quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Agripino: CPMI não terá o mesmo desfecho de 2014

Diário do Poder


Para ele, as evidências de desvio na estatal são tão evidentes que
nem a base governista poderá defender o indefensável

(Foto: divulgação)
(Foto: divulgação)
O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), acredita que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que será instalada para investigar a corrupção na Petrobras, não terá o mesmo desfecho da comissão de 2014.  Para ele, as evidências de desvio na estatal são tão evidentes que nem mesmo a base governista, que tem maioria na Casa, poderá defender o indefensável.
“Haverá um volume tal de evidência, com tal contundência, que não adianta ter maioria nenhuma. A maioria vai, inevitavelmente, ceder espaço às evidências e constatações que virão nos relatórios do Ministério Público e da Justiça”, disse o senador democrata”, acrescentou.
Em relação à saída de Foster da presidência da Petrobras, além dos outros cinco diretores,  e da escolha da nova diretoria, Agripino disse que é preciso encontrar alguém com “competência e credibilidade no mercado”.  “Pessoas existem, com perfil de competência, creditadas pelo mercado. Resta saber se essas pessoas vão topar o desafio porque a Petrobras está muito mazelada”, disse.
A composição da CPMI deve ocorrer ainda esta semana. “A CPMI é um assunto que se impõe. As conversas estão seguindo uma sequência para, inevitavelmente, esta semana, ter a composição da comissão parlamentar”, destacou o presidente nacional do DEM.

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