quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Projeto veda o uso de placas e banners em logradouros

  

Projeto de lei de iniciativa do vereador Tico Kuzma (PSB) pretende proibir a colocação em logradouros públicos (005.00299.2013) de estandartes (placas e/ou banners). “Muitas são as reclamações de comerciantes que se consideram prejudicados por estes anúncios que divulgam feiras e eventos em locais públicos”, esclareceu o vereador.

O texto de justificativa do projeto esclarece que a publicidade ao ar livre é tratada na Lei 8471/94, que passou por regulamentação do Decreto 88/84, o qual em seu artigo 11o determina que tais anúncios deverão ser de caráter cultural ou institucional. Além da poluição visual, há casos em que o anúncio da feira colocado em frente ao estabelecimento comercial divulga a comercialização de produtos que são vendidos no próprio estabelecimento que sofreu obstrução visual, conforme esclarece o texto da justificativa.

    Para Tico Kuzma, “trata-se de uma situação injusta, na media em que tal comerciante é impedido por lei de se utilizar do mesmo recurso visual e sofre severa fiscalização por parte da prefeitura no sentido de não fazê-lo”.

Vereador renova pedido para passarelas em pontos críticos



O vereador Jairo Marcelino (PSD) renovou, esta semana na Câmara Municipal de Curitiba, a reivindicação para implantação de passarelas para pedestres, em pontos críticos da malha viária central, citando duas situações em que o recurso pode promover mobilidade. Uma, sobre a Avenida Afonso Camargo entre a Rodoferroviária e o Mercado Municipal e outra, entre a Praça Eufrásio Correia e o Shopping Estação, sobre a Avenida Sete de Setembro.

Pedido antigo

A passarela para a Afonso Camargo foi solicitada pela primeira vez em 2005 com o requerimento 044.12954. Depois, em 2006 (044.07916) e novamente em 2007 (044.00853) o vereador ressaltou a necessidade de garantir uma travessia mais fácil a fim de reduzir o número de acidentes com pedestres e proporcionar mais segurança e conforto, além da melhor trafegabilidade pela malha viária central. Nos anos de 2010 e 2011, Jairo Marcelino tratou do assunto pela tribuna da Câmara, enfatizando o custo benefício da implantação de uma passarela neste local. “Melhor que um condutor subterrâneo de custo elevado, a passarela é um recurso viável para promover a mobilidade em uma área de tráfego intenso sendo que a sua construção deve considerar o deslocamento dos pedestres quanto à localização de pontos críticos em relação ao trânsito”, defendeu. Lembrou também, que “a precedência do pedestre sobre o tráfego de veículos está prevista no Código de Trânsito Brasileiro e em programas como o Pró-Transporte, do governo federal, justamente custeado pelo FGTS, do trabalhador”.

Neste último requerimento (044.10830.2013) o quarto secretário da Casa refez o pedido, para a nova administração municipal, destacando os benefícios da obra, principalmente, nesta fase final de remodelação da estação Rodoferroviária.

Eufrásio

Junto do movimento diário de pessoas que circulam pela Eufrásio Correia, a praça conta, ainda com a estação tubo símbolo do transporte biarticulado na cidade, onde podem ser feitas conexões entre os ônibus Centenário/Campo Comprido, Pinhais/Rui Barbosa e Santa Cândida/Capão Raso. Jairo Marcelino sabe que a nova administração tem planos de melhorar ainda mais o local, deixando-o seguro, bonito e acessível à população. “Portanto, nada mais justo que construir uma passarela entre a praça e o shopping, ampliando as possibilidades de travessia segura. Exemplos de atropelamentos foram muitos. Agora, com tantas obras estruturais na cidade, a passarela seria mais um item favorável à circulação das pessoas”, ressaltou.

Projeto

O Jairo Marcelino afirma que está ciente sobre a concepção de um projeto deste porte que inclui analises de localização e viabilidade. Mas, também, avalia que desde os estudos geotécnicos e do levantamento topográfico para especificar a melhor solução, interagindo com fatores como o menor tempo de travessia e a localização favorável ao fluxo principal de pedestres, “a passarela ainda é um recurso de melhor custo-benefício, principalmente no quesito segurança e fluidez do trânsito”.

O programa Pró-Transporte, do governo federal, prevê, no segundo artigo de 'ações voltadas para a inclusão social, à mobilidade urbana e à acessibilidade: a construção de pontilhões dentro do perímetro urbano para passagens de nível ou passarelas em pontos de estrangulamentos ou barreiras à circulação ou mobilidade urbanas nas linhas metroferroviárias ou rodoviárias e nos corredores de transporte público coletivo urbano sobre pneus, cursos de água, entre outros'.

“A construção de passarelas, para organizar e disciplinar o trânsito de grandes cidades como a nossa, também está em conformidade com as prescrições da norma de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 9050)”, explica o vereador. Neste caso, a adoção do projeto pode optar por uma versão metálica de custo mais inferior ainda, que os pré moldados de concreto. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, Porto Alegre e até Betim, na metropolitana de Belo Horizonte (MG) têm aumentado as opções em passarelas aéreas de travessia para pedestres apostando neste benefício”, reforçou o vereador.

Isenção à FIFA


Isenção à vista

Os integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado estão a um passo de dar nova carga de munição aos manifestantes que foram às ruas gritar contra os gastos das obras de Copa do Mundo e das Olimpíadas.
O colegiado votará hoje um projeto da Presidência da República abrindo uma brecha para todos os municípios do país a concederem isenção de ISS à FIFA nos serviços relacionados à Copa do Mundo. Relator do projeto, o tucano Álvaro Dias deu parecer contrário à aprovação.
O texto, sutilmente, prevê que os municípios e o Distrito Federal “ficam autorizados” isentar a FIFA do pagamento do imposto. Álvaro Dias anda louco com o que chama de “artimanha do governo” para evitar que aponte-se inconstitucionalidade do projeto.
Argumenta Dias:
- O termo autorizar é um drible, que, na prática, obviamente, joga pressão sobre os prefeitos para abrirem mão da receita em benefício da poderosa FIFA. Se o verbo fosse obrigar, seria ainda mais absurdo, não existe. De toda forma, é o governo, novamente, fazendo caridade com o chapéu alheio, desta vez com o dos municípios, já sobrecarregados e com as contas estouradas.
Por Lauro Jardim

De onde será que virão os professores que Mercadante quer importar? Também de Cuba? De países de língua portuguesa? Da China?



Na onda das eleições, Mercadante pensa em criar o programa "Mais professores" (Foto: Antonio Cruz / ABr)
Na onda das eleições, Mercadante pensa em criar o programa "Mais professores" (Foto: Antonio Cruz / ABr)

Do blog Política & Economia Na Real, do jornalista José Márcio Mendonça e do economista Francisco Petros


TAMBÉM QUERO O MEU

Entusiasmado com o que no governo é visto como um grande sucesso de “público” do ministro da Saúde, o programa Mais Médicos, seu colega da Educação, Aloizio Mercadante, que lá no fundo ainda não “revogou” sua pretensão de concorrer ao governo de São Paulo, anunciou que poderá também lançar em sua pasta um sucedâneo do programa de Padilha, o novo programa Mais Professores.
A questão é saber de onde virão esses profissionais se, como no caso dos médicos, não houver brasileiros suficientes para suprir as vagas a serem oferecidas pelo MEC.
Preferencialmente de Cuba também?
Dos países lusófonos?
Do Vietnã, Japão ou China?
E mais serão dispensados, como os médicos de um exame de validação do diploma e de um teste de proficiência em Língua Portuguesa?
Eleição, o que não se faz em seu nome!

‘Em defesa de Joaquim Barbosa’, de Marco Antonio Villa


Publicado no blog do Marco Antonio Villa
MARCO ANTONIO VILLA

O ministro Joaquim Barbosa virou a bola da vez. Nas últimas semanas, foi atacado simplesmente por desejar que a ação penal 470 siga o trâmite legal e, finalmente, o processo seja concluído e os sentenciados cumpram as penas.
O principal réu é o “consultor” José Dirceu. Foi condenado a dez anos e dez meses de prisão por formação de quadrilha e corrupção ativa, além do pagamento de multa.

O inquérito 2.245 teve início em julho de 2005 e recebido pelo Supremo Tribunal Federal em agosto de 2007: foi a primeira derrota dos mensaleiros. Na sessão de 28 de agosto, Ricardo Lewandowski foi o único voto contrário pelo enquadramento de Dirceu por formação de quadrilha. À noite, de acordo com reportagem publicada pela Folha, foi visto falando ao telefone, em um restaurante de Brasília, com um certo Marcelo. Estava nervoso.
Disse que “a tendência era para amaciar para o Dirceu”. E “que todo mundo votou com a faca no pescoço”. Das 112 votações para o recebimento do processo, Barbosa ganhou todas, das quais 96 por unanimidade. As divergências abertas por Lewandowski foram todas derrotadas.
De agosto de 2007 até dezembro de 2011, sob a relatoria de Barbosa foram ouvidas mais de 600 testemunhas, realizadas dezenas de perícias. Todo o processo ficou registrado em 235 volumes, 500 apensos, somando um total de 50.508 páginas. Foi o processo mais complexo da história da Corte. E durante 51 meses da instrução, o governo tentou de todas as formas emparedá-lo. E não conseguiu.
O árduo trabalho do ministro foi sistematicamente atacado. Era uma estratégia para desmoralizar o relator e, por tabela, a ação penal, garantindo a absolvição dos réus, especialmente a do chefe da quadrilha, José Dirceu.
Até a carreira profissional do ministro foi motivo para tentar diminuí-lo. Dizia-se que só teria chegado ao STF porque Lula quis indicar um negro. E que – veja o “racismo cordial” – ele era um mal-agradecido, pois devia ao presidente ter alcançado posição tão importante.
Com enorme sacrifício pessoal, o ministro concluiu seu trabalho em dezembro de 2011. O processo foi encaminhado para o revisor, Ricardo Lewandowski. Parou na sua mesa. Só andou, seis meses depois, graças ao pito que tomou do então presidente Ayres Britto, que marcou o início do julgamento para 2 de agosto.
Depois de 138 dias, 53 sessões, o processo foi concluído em 17 de dezembro de 2012, tendo o ministro Barbosa acumulado a presidência e a relatoria. Foi um feito histórico a condenação dos 25 réus e dos marginais do poder, na feliz expressão do ministro Celso de Mello. A direção petista foi sentenciada por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A justiça foi feita. Mas faltava apreciar os embargos. Recomeçaram os ataques. E foram mais sete meses de uma campanha sistemática de desmoralização do relator. Um dos sentenciados – José Dirceu – percorreu o Brasil atacando a Suprema Corte com ampla cobertura da imprensa.
No último dia 14, teve início a apreciação dos recursos. A discussão proposta pelo ministro Lewandowski na sessão do dia 15 era absolutamente impertinente e procrastinatória. Como se chama esse procedimento? Chicana. Novamente o coro petista entrou em ação: passou a exigir a retratação do relator. Barbosa recusou. Manteve a dignidade. Chamou a atenção nacional novamente para o processo.
Mas os mensaleiros não desistem. Querem reabrir o processo com o golpe dos embargos infringentes, que foram abolidos pela lei nº 8.038 de 1990. Essa será a batalha decisiva.

CCJ do Senado aprova regras para inclusão de consumidor em lista de maus pagadores



Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Está pronto para votação no plenário do Senado o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 85/2009 que traz novas regras para a inclusão de nomes de consumidores em bancos de dados de maus pagadores. O texto, aprovado nesta quarta-feira (28) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, altera a Lei 12.414/2011, que trata do cadastro positivo, de bons pagadores.
A proposta exige que o devedor seja avisado com antecedência, por carta, sobre qualquer informação de inadimplência a ser incluída no cadastro negativo – a exceção é quando a dívida já tiver sido protestada. O banco terá que guardar o comprovante de aviso por cinco anos.
O projeto proíbe a inclusão no cadastro negativo de informações sobre contratos feitos por telefone “ou por outro meio que gere dúvidas sobre a identidade do devedor”. Dívidas de até R$ 60 também ficam de fora. No caso das que forem reconhecidas pela Justiça, a inclusão no cadastro negativo só será possível quando não couber mais recursos para reformar a sentença.
Ainda segundo o texto, o consumidor que apresentar documentos que comprovem o pagamento de sua dívida devem ter as informações do cadastro regularizadas imediatamente.

Procuradoria-Geral da República se manifesta a favor do casamento homoafetivo


André Richter
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor do casamento homoafetivo. O assunto é questionado em uma ação do Partido Social Cristão (PSC), que se posiciona contra a decisão que autoriza a celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em junho, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que autoriza cartórios de todo o país a registrar casamento civil ou fazer a conversão de união estável para casamento. A decisão foi tomada a partir de um julgamento do STF, que deu nova interpretação ao conceito de família.
O PSC recorreu ao STF alegando que o CNJ não poderia ter normatizado a questão, pois a matéria deveria ter sido regulamentada pelo Congresso Nacional. O partido alega “invasão da competência legislativa”.
No parecer enviado ao STF, a procuradora-geral da República em exercício, Helenita Acioli, disse que o casamento homoafetivo é um direito constitucional. “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, disse a procuradora no documento.
O processo é relatado pelo ministro Gilmar Mendes.

Conheça os deputados que faltaram à sessão para cassar Natan Donadon


Passando a Limpo: Mande um recadinho para eles

Fernando Rodrigues

A lista completa com nome, partido e e-mail de cada um dos 104 ausentes

A seguir, a lista completa dos 104 deputados que faltaram à sessão de ontem (28.ago.2013), quando foi analisado (e rejeitado) o pedido de cassação do deputado Natan Donadon (ex-PMDB), de Rondônia.
Ao faltar, esses 104 deputados foram explicitamente a favor de salvar o mandato de Natan Donadon: ajudaram a reduzir o quórum e tornaram mais difícil atingir os 257 votos, o mínimo necessário para uma cassação.
No post a seguir, uma contabilidade desses gazeteiros mostrando que foram os partidos governistas, alinhados ao Palácio do Planalto, os que mais tiveram deputados ausentes.
A lista com os nomes, telefones do gabinete e e-mails dos 104 deputados foi montada a partir de uma comparação entre a composição completa da Câmara com a relação de quem estava presente ontem (tudo com dados oficiais da Câmara dos Deputados).
Eis a relação completa dos ausentes na sessão de 28.ago.2013:
Abelardo Camarinha (PSB-SP) – (61) 3215-5609 – dep.abelardocamarinha@camara.leg.br
Abelardo Lupion (DEM-PR) – (61) 3215-5515 – dep.abelardolupion@camara.leg.br
Afonso Hamm (PP-RS) – (61) 3215-5604 – dep.afonsohamm@camara.leg.br
Alceu Moreira (PMDB-RS) – (61) 3215-5445 – dep.alceumoreira@camara.leg.br
Alexandre Roso (PSB-RS) – (61) 3215-5742 – dep.alexandreroso@camara.leg.br
Alice Portugal (PCdoB-BA) – (61) 3215-5420 – dep.aliceportugal@camara.leg.br
Almeida Lima (PPS-SE) – (61) 3215-5726 – dep.almeidalima@camara.leg.br
André Zacharow (PMDB-PR) – (61) 3215-5238 – dep.andrezacharow@camara.leg.br
Angelo Vanhoni (PT-PR) – (61) 3215-5672 – dep.angelovanhoni@camara.leg.br
Anselmo de Jesus (PT-RO) – (61) 3215-5948 – dep.anselmodejesus@camara.leg.br
Antonio Balhmann (PSB-CE) – (61) 3215-5522 – dep.antoniobalhmann@camara.leg.br
Arnaldo Jardim (PPS-SP) – (61) 3215-5245 – dep.arnaldojardim@camara.leg.br
Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA) – (61) 3215-5537 – dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br
Artur Bruno (PT-CE) – (61) 3215-5467 – dep.arturbruno@camara.leg.br
Asdrubal Bentes (PMDB-PA) – (61) 3215-5410 – dep.asdrubalbentes@camara.leg.br
Bernardo Santana De Vasconcellos (PR-MG) – (61) 3215-5854 – dep.bernardosantanadevasconcellos@camara.leg.br
Betinho Rosado (DEM-RN) – (61) 3215-5840 – dep.betinhorosado@camara.leg.br
Beto Albuquerque (PSB-RS) – (61) 3215-5338 – dep.betoalbuquerque@camara.leg.br
Beto Faro (PT-PA) – (61) 3215-5723 – dep.betofaro@camara.leg.br
Beto Mansur (PP-SP) – (61) 3215-5616 – dep.betomansur@camara.leg.br
Biffi (PT-MS) – (61) 3215-5260 – dep.biffi@camara.leg.br
Bohn Gass (PT-RS) – (61) 32155269 – dep.bohngass@camara.leg.br
Carlos Bezerra (PMDB-MT) – (61) 3215-5815 – dep.carlosbezerra@camara.leg.br
Carlos Magno (PP-RO) – (61) 3215-5213 – dep.carlosmagno@camara.leg.br
Carlos Roberto (PSDB-SP) – (61) 3215-5568 – dep.carlosroberto@camara.leg.br
Claudio Cajado (DEM-BA) – (61) 3215-5630 – dep.claudiocajado@camara.leg.br
Darcísio Perondi (PMDB-RS) – (61) 3215-5518 – dep.darcisioperondi@camara.leg.br
Dr. Luiz Fernando (PSD-AM) – (61) 3215-5520 – dep.dr.luizfernando@camara.leg.br
Edson Pimenta (PSD-BA) – (61) 3215-5403 – dep.edsonpimenta@camara.leg.br
Eduardo Sciarra (PSD-PR) – (61) 3215-5433 – dep.eduardosciarra@camara.leg.br
Eli Correa Filho (DEM-SP) – (61) 3215-5519 – dep.elicorreafilho@camara.leg.br
Eliene Lima (PSD-MT) – (61) 3215-5837 – dep.elienelima@camara.leg.br
Eliseu Padilha (PMDB-RS) – (61) 3215-5222 – dep.eliseupadilha@camara.leg.br
Enio Bacci (PDT-RS) – (61) 3215-5930 – dep.eniobacci@camara.leg.br
Eurico Júnior (PV-RJ) – (61) 3215-5375 – dep.euricojunior@camara.leg.br
Fernando Torres (PSD-BA) – (61) 3215-5462 – dep.fernandotorres@camara.leg.br
Gabriel Chalita (PMDB-SP) – (61) 3215-5817 – dep.gabrielchalita@camara.leg.br
Genecias Noronha (PMDB-CE) – (61) 3215-5244 – dep.geneciasnoronha@camara.leg.br
Giovani Cherini (PDT-RS) – (61) 32155468 – dep.giovanicherini@camara.leg.br
Giovanni Queiroz (PDT-PA) – (61) 3215-5618 – dep.giovanniqueiroz@camara.leg.br
Guilherme Mussi (PP-SP) – (61) 3215-5712 – dep.guilhermemussi@camara.leg.br
Heuler Cruvinel (PSD-GO) – (61) 3215-5275 – dep.heulercruvinel@camara.leg.br
Homero Pereira (PSD-MT) – (61) 3215-5960 – dep.homeropereira@camara.leg.br
Inocêncio Oliveira (PR-PE) – (61) 32155963 – dep.inocenciooliveira@camara.leg.br
Iriny Lopes (PT-ES) – (61) 3215-5469 – dep.irinylopes@camara.leg.br
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – (61) 3215-5622 – dep.jandirafeghali@camara.leg.br
Jaqueline Roriz (PMN-DF) – (61) 3215-5408 – dep.jaquelineroriz@camara.leg.br
João Lyra (PSD-AL) – (61) 3215-5720 – dep.joaolyra@camara.leg.br
João Paulo Cunha (PT-SP) – (61) 3215-5965 – dep.joaopaulocunha@camara.leg.br
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) – (61) 3215-5538 – dep.jorgetadeumudalen@camara.leg.br
José Carlos Araújo (PSD-BA) – (61) 3215-5246 – dep.josecarlosaraujo@camara.leg.br
José Genoíno (PT-SP) – (61) 3215-5967 – dep.josegenoino@camara.leg.br
José Linhares (PP-CE) – (61) 3215-5860 – dep.joselinhares@camara.leg.br
José Otávio Germano (PP-RS) – (61) 3215-5424 – dep.joseotaviogermano@camara.leg.br
José Priante (PMDB-PA) – (61) 3215-5752 – dep.josepriante@camara.leg.br
Josias Gomes (PT-BA) – (61) 3215-5642 – dep.josiasgomes@camara.leg.br
Jovair Arantes (PTB-GO) – (61) 3215-5504 – dep.jovairarantes@camara.leg.br
Júnior Coimbra (PMDB-TO) – (61) 3215-5274 – dep.juniorcoimbra@camara.leg.br
Laercio Oliveira (PR-SE) – (61) 3215-5629 – dep.laerciooliveira@camara.leg.br
Leonardo Quintão (PMDB-MG) – (61) 3215-5914 – dep.leonardoquintao@camara.leg.br
Lira Maia (DEM-PA) – (61) 3215-5516 – dep.liramaia@camara.leg.br
Luiz Alberto (PT-BA) – (61) 3215-5954 – dep.luizalberto@camara.leg.br
Luiz Fernando Faria (PP-MG) – (61) 3215-5339 – dep.luizfernandofaria@camara.leg.br
Manoel Salviano (PSD-CE) – (61) 3215-5506 – dep.manoelsalviano@camara.leg.br
Manuel Rosa Neca (PR-RJ) – (61) 3215-5341 – dep.manuelrosaneca@camara.leg.br
Marco Tebaldi (PSDB-SC) – (61) 3215-5483 – dep.marcotebaldi@camara.leg.br
Marcon (PT-RS) – (61) 3215-5569 – dep.marcon@camara.leg.br
Marcos Montes (PSD-MG) – (61) 3215-5334 – dep.marcosmontes@camara.leg.br
Marcus Pestana (PSDB-MG) – (61) 3215-5715 – dep.marcuspestana@camara.leg.br
Marina Santanna (PT-GO) – (61) 3215-5279 – dep.marinasantanna@camara.leg.br
Mário Feitoza (PMDB-CE) – (61) 3215-5371 – dep.mariofeitoza@camara.leg.br
Miguel Corrêa (PT-MG) – (61) 3215-5627 – dep.miguelcorrea@camara.leg.br
Nelson Padovani (PSC-PR) – (61) 3215-5513 – dep.nelsonpadovani@camara.leg.br
Newton Cardoso (PMDB-MG) – (61) 3215-5932 – dep.newtoncardoso@camara.leg.br
Odair Cunha (PT-MG) – (61) 3215-5556 – dep.odaircunha@camara.leg.br
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) – (61) 3215-5254 – dep.pastormarcofeliciano@camara.leg.br
Paulo Foletto (PSB-ES) – (61) 3215-5839 – dep.paulofoletto@camara.leg.br
Paulo Maluf (PP-SP) – (61) 3215-5512 – dep.paulomaluf@camara.leg.br
Pedro Eugênio (PT-PE) – (61) 3215-5902 – dep.pedroeugenio@camara.leg.br
Pedro Henry (PP-MT) – (61) 3215-5829 – dep.pedrohenry@camara.leg.br
Pedro Uczai (PT-SC) – (61) 3215-5229 – dep.pedrouczai@camara.leg.br
Pinto Itamaraty (PSDB-MA) – (61) 3215-5933 – dep.pintoitamaraty@camara.leg.br
Renan Filho (PMDB-AL) – (61) 3215-5907 – dep.renanfilho@camara.leg.br
Renato Molling (PP-RS) – (61) 3215-5337 – dep.renatomolling@camara.leg.br
Renzo Braz (PP-MG) – (61) 3215-5373 – dep.renzobraz@camara.leg.br
Rogério Carvalho (PT-SE) – (61) 3215-5641 – dep.rogeriocarvalho@camara.leg.br
Romário (sem partido-RJ) – (61) 3215-5411 – dep.romario@camara.leg.br
Ronaldo Zulke (PT-RS) – (61) 3215-5858 – dep.ronaldozulke@camara.leg.br
Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) – (61) 3215-5230 – dep.rosinhadaadefal@camara.leg.br
Sabino Castelo Branco (PTB-AM) – (61) 3215-5911 – dep.sabinocastelobranco@camara.leg.br
Sandra Rosado (PSB-RN) – (61) 3215-5650 – dep.sandrarosado@camara.leg.br
Sérgio Brito (PSD-BA) – (61) 3215-5638 – dep.sergiobrito@camara.leg.br
Sergio Guerra (PSDB-PE) – (61) 3215-5754 – dep.sergioguerra@camara.leg.br
Toninho Pinheiro (PP-MG) – (61) 3215-5584 – dep.toninhopinheiro@camara.leg.br
Valdemar Costa Neto (PR-SP) – (61) 3215-5542 – dep.valdemarcostaneto@camara.leg.br
Vanderlei Macris (PSDB-SP) – (61) 3215-5348 – dep.vanderleimacris@camara.leg.br
Vicente Arruda (PR-CE) – (61) 3215-5603 – dep.vicentearruda@camara.leg.br
Vicentinho (PT-SP) – (61) 3215-5740 – dep.vicentinho@camara.leg.br
Vilalba (PRB-PE) – (61) 3215-5915 – dep.vilalba@camara.leg.br
Vilson Covatti (PP-RS) – (61) 3215-5228 – dep.vilsoncovatti@camara.leg.br
Waldir Maranhão (PP-MA) – (61) 3215-5541 – dep.waldirmaranhao@camara.leg.br
Weliton Prado (PT-MG) – (61) 3215-5862 – dep.welitonprado@camara.leg.br
Zé Vieira (PR-MA) – (61) 3215-5405 – dep.zevieira@camara.leg.br
Zoinho (PR-RJ) – (61) 3215-5619 – dep.zoinho@camara.leg.br

Tofolli relata ações de banco no qual obteve empréstimo

Fábio Fabrini e Andreza Matais | Agência Estado

Relator de processos envolvendo o Banco Mercantil do Brasil, o ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli obteve empréstimos de valor milionário da instituição financeira. Ao todo, o magistrado obteve R$ 1,4 milhão em operações de crédito a serem quitadas em até 17 anos. Com sede em Minas, o banco de médio porte chegou a dar desconto nos juros dos dois empréstimos realizados pelo magistrado. Esse desconto assegurou uma economia de R$ 636 mil a Toffoli.
Segundo o Código do Processo Civil, o Código de Processo Penal e o Regimento Interno do Supremo, que tem força de lei, cabe arguir a suspeição do magistrado por parcialidade quando alguma das partes do processo for sua credora. Toffoli relata ações do Mercantil desde que assumiu a cadeira no Supremo, em 2009. Dois anos depois, ele obteve os dois empréstimos, numa operação considerada "pouco usual" até por funcionários do banco.
O primeiro, de R$ 931 mil, foi concedido em setembro de 2011, em 180 parcelas fixas de R$ 13,8 mil, a serem pagas até 2026. Conforme escritura da operação, registrada em cartório, Toffoli deu como garantia de pagamento sua casa no Lago Norte, em Brasília.
Liberado três meses depois, o segundo crédito, de R$ 463,1 mil, teve pagamento definido em 204 prestações fixas de R$ 6,7 mil, com vencimento até 2028. Para assegurar o pagamento da dívida, o banco aceitou o mesmo imóvel de Toffoli, fazendo uma "hipoteca em segundo grau".
Em ambos os casos, os juros fixados foram de 1,35% ao mês.
As parcelas inicialmente definidas nos contratos somavam R$ 20,4 mil, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, que girava em torno de R$ 17,5 mil. Em abril deste ano, após decisões do ministro em processos do Mercantil, as duas partes repactuaram os empréstimos, por meio de aditivos às cédulas de crédito originais e transcritas em cartório.
Conforme os registros, o banco baixou a taxa para 1% ao mês. Com a alteração, a soma das prestações caiu para R$ 16,7 mil mensais - representa um comprometimento de 92% dos ganhos atuais do ministro no Supremo.
Toffoli afirmou ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos. O banco não quis se pronunciar sobre o caso.
Mais que VIP
O Estado consultou dois gerentes da agência responsável pelo relacionamento com Toffoli, em Brasília. As taxas oferecidas para empréstimo de mesma natureza a "clientes VIP" variaram entre 3% e 4% ao mês, com parcelamento em, no máximo, quatro anos.
O superintendente do Mercantil em Brasília, José Alencar da Cunha Neto, que representou o banco em uma das operações com Toffoli, disse não ter participado da negociação com o ministro. Mas afirmou que a redução de juros, nas condições descritas nas escrituras do negócio, é atípica: "Não saberia dizer o que aconteceu com a negociação. Confesso que não é muito usual."
Segundo Cunha, a redução é mais comum quando o cliente oferece mais garantias do pagamento. Assim, como o risco de calote fica menor, é possível aliviar os juros. "Durante a vigência de um contrato, não tem como abaixar a taxa. O que pode ter acontecido é, num novo contrato, ser dada garantia sobre ele, e aí a taxa ser abaixada", explicou.
No caso do ministro, conforme documentos registrados em cartório, isso não ocorreu.
No STF, Toffoli relata processo em que o Mercantil tenta ser compensado por contribuições que, no seu entendimento, foram feitas em porcentual maior que o devido ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Vaivém
Em junho de 2011, três meses antes do primeiro empréstimo, Toffoli negou recurso do Mercantil nesse processo. Segundo ele, não cabia reapreciação do caso, com base na jurisprudência do tribunal, por se tratar de "coisa julgada" em definitivo.
Depois de concedidos os dois empréstimos, em janeiro de 2012, ao analisar um agravo regimental do banco, o ministro suspendeu o processo até o julgamento de outros dois recursos nos quais foi reconhecida repercussão geral de questão similar à discutida, ou seja, a possível relativização de "coisa julgada".
A repercussão geral é um instrumento que permite ao Supremo selecionar determinado recurso, considerado relevante, para julgamento. A decisão nesse recurso poderá ser aplicada pelas demais instâncias do Judiciário em casos idênticos. O uso desse mecanismo reduz a quantidade de processos enviados ao STF.
Em outro processo sob relatoria de Toffoli, o Mercantil questiona lei que aumentou de 3% para 4% a alíquota da Cofins sobre o faturamento de bancos. O processo foi distribuído ao ministro em 16 de setembro de 2011, 14 dias depois de feito o primeiro empréstimo. Em 28 de novembro do mesmo ano, ele reconheceu repercussão geral no caso. (Fábio Fabrini e Andreza Matais)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apagão atinge o Nordeste

Passando a Limpo: Ué, mas na era Lula Dilma este tipo de problema havia sido sanado. Só Fernando Henrique era culpado dos apagões. E agora quem será o vilão?


Trânsito com problemas em Fortaleza na tarde desta quarta-feira (28) devido ao apagão que atinge o Nordeste do país

Da Folha de S.Paulo:

Um apagão atinge o Nordeste do país no início da tarde desta quarta-feira (28).
Já há confirmações de falta de energia em Teresina, Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, Natal, João Pessoa, entre outros municípios. Em São Luis, no Maranhão, não houve apagão.
A energia faltou por volta das 15h15. A Coelce (Companhia Energética do Ceará) diz ainda não ter informações sobre quantos municípios foram afetados pelo apagão e que está apurando as causas.

PT foi o partido que mais boicotou a cassação de Donadon

Passando a Limpo: A falta de vergonha de nossos políticos  no Congresso, continua a crescer.


De Ana Paula Leitão, Diário do Poder:
Assim como os três réus no processo do mensalão, 95 deputados também boicotaram a votação da cassação do mandato do deputado ladrão Natan Donadon (sem partido-RO), que foi absolvido pela Câmara na noite desta quarta-feira (28), mesmo estando preso no Complexo Penitenciário da Papuda após condenação transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Levantamento feito pelo Diário do Poder revela que o PT foi o partido que mais se absteve na votação. De 88 deputados, 20 simplesmente se recusaram a dar seu voto sobre o processo contra Natan Donadon. Em segundo lugar, está o PMDB, com 15 faltosos. Depois, seguem PP, PSD, PR, PSD, PSB, todos aliados da presidente Dilma Rousseff.

Devolução de recursos de publicidade da gestão Derosso

Passando a Limpo: Assim como os demais jornais, rádios e redes de televisão, a Gazeta do Povo diz que não pode devolver o dinheiro, pois os serviços foram prestados e se, os serviços foram prestados e pagos para todas as mídias durante os anos apurados pela Gazetona, então não houve desvio da verba. 


Comenta-se na Boca Maldita entre advogados e políticos que o Ministério Público pede aos órgãos de comunicação que devolvam os recursos pagos pela Câmara Municipal na gestão do ex-presidente, vereador João Cláudio Derosso. A verba é originária dos contratos de publicidade que motivaram a perda de mandato do vereador, que saiu do PSDB, e as denúncias de irregularidades.

Pegou na mídia
Os veículos de comunicação se defendem argumentando que receberam o pagamento porque os serviços foram prestados e não demonstram intenção de fazer a devolução. O MP teria comunicado todos os veículos, entre eles a Gazeta do Povo, Jornal do Estado, Metro, Tribuna do Paraná, jornais de bairro, canais de televisão e emissoras de rádio.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aprovado crédito para implantação de bosques em Curitiba


principal

A mensagem que autoriza a Prefeitura de Curitiba a abrir crédito adicional suplementar no valor de R$ 1,6 milhão foi aprovada em segundo turno, pela Câmara Municipal de Curitiba, nesta terça-feira (27). A medida possibilitará a revitalização do Bosque Gutierrez e a implantação de sete novos bosques. A previsão é de que eles sejam abertos para uso da população no próximo ano.
São Bosques de Conservação da Biodiversidade Urbana (BCBUs) e estão localizados em áreas que já pertencem ao Município. Os bairros que serão beneficiados com as novas unidades ambientais são Tatuquara, Sítio Cercado, Uberaba e CIC (veja abaixo a relação completa dos serviços e equipamentos que cada BCBU irá receber, bem como seus endereços).
Os novos bosques somados têm uma área de aproximadamente 120 mil metros quadrados. O maior deles ocupará 47,6 mil metros quadrados no bairro Tatuquara, entre as ruas José Mulaski e Juarez Távora. O local receberá ciclovia, parquinho, iluminação, ponte, portais e gramado, entre outras benfeitorias.
Revitalização
O Bosque Gutierrez, localizado no bairro Vista Alegre, terá suas instalações revitalizadas. A obra incluirá reforma na cobertura, melhorias nas instalações sanitárias, colocação de cercas no entorno da edificação, iluminação externa reforçada, execução de um muro de arrimo e melhorias na acessibilidade do local. O Gutierrez foi implantado em 1986 e tem uma área de 35,5 mil metros quadrados.
Saiba onde serão implantados os sete bosques CLIQUE AQUI
Regional Cajuru (1)
No bairro Uberaba, entre as ruas Engenheiro Ademar Munhoz, Ivo Ferro e rua Dos Contabilistas.

Regional CIC (3)
Entre as ruas Araranguá, Veronia Tribek Moro e Ney Rebello Tourinho.
Entre as ruas Ludvina Shuster Paes e Arthur Tambosi.
Entre as ruas Maria Homan Wisniewski e Cidade de Coronel Freitas.

Regional Pinheirinho (2)
No bairro Tatuquara, entre as ruas José Mulaski Gebert e Juarez Távora. E também entre as ruas Conceição Maria Vieira da Rosa e Alfredo Safanelli.

Regional Bairro Novo (1)
No bairro Sítio Cercado, Ana Maria Foggiatto Roda e Paulo Fagnani

Legislação acata projeto para multar pedestre que joga lixo no chão


A Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara Municipal de Curitiba acatou parecer favorável ao projeto que pretende multar pedestres que jogam lixo no chão. A iniciativa é do vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) e foi relatada por Pier Petruzziello (PTB). Diversas propostas  foram debatidas durante a reunião de Legislação nesta terça-feira (27).
     
A ideia de Braga Côrtes é estabelecer multas que vão de R$ 157,00 (para volumes pequenos) a R$ 980,00 (para volumes acima de um metro cúbico).A fiscalização seria feita pelos agentes dos órgãos envolvidos no Sistema Municipal de Limpeza Urbana e Guarda Municipal. O pedestre infrator seria inicialmente abordado pelos agentes mencionados, para o descarte correto. No caso de descumprimento, seria obrigado a fornecer seu documento de identificação para lavrar um auto de infração. A proposta (número 005.00199.2013) altera a lei 11.095/2004, que já aborda questões relativas ao assunto.

Culto evangélico pode virar Patrimônio Cultural de Curitiba

Passando a Limpo: Até quando iremos ver este tipo de Projeto de Lei, na Câmara Municipal de Curitiba?  Todas as religiões (e suas igrejas)devem ser ouvidas, para a análise deste projeto. Tá na hora de nossos vereadores se ocuparem de assuntos de relevância e não, daqueles que rendem votos nas urnas, principalmente os voltados a segmentos religiosos aos quais pertencem.
Quer dizer que as missas católicas, os cultos afro-brasileiros não fazem este tipo de promoção? 
 
O culto religioso celebrado pelos evangélicos pode vir a ser declarado Patrimônio Cultural Imaterial de Curitiba. É o que pretende a vereadora Carla Pimentel (PSC), que apresentou projeto de lei com esta finalidade (005.00252.2013). Para Carla, “ao constituir sua rotina diária, as igrejas evangélicas promovem cultura através da leitura de textos bíblicos, da oratória e da socialização em seus encontros. É indubitável o caráter cooperador dos cultos para a construção de efetiva cultura”. O texto do projeto engloba também as músicas e a liturgia celebradas nos referidos cultos.

No entendimento da vereadora, “a prática evangélica contempla em seus cultos padrões de elevada cidadania e promove valores positivos de forma assertiva. Necessário também destacar o papel educador das escolas de música e artesanato mantidas pelas igrejas”. O projeto diz respeito a todas as denominações evangélicas, como por exemplo as pentecostais e neo-pentecostais. “Corroboramos que o culto evangélico agrega valores a todo o entorno social onde a igreja se localiza”, destaca a parlamentar.

Mais uns milhões

Maracanã: mais caro

Sempre há espaço para o aumento do custo da reforma do Maracanã. Na sexta-feira, o Diário Oficial do Rio de Janeiro reconheceu uma dívida de mais de 3 milhões de reais com o consórcio que tocou a obra. Mais precisamente, 3 122 574,27 reais, referente a reajustes de pagamentos entre 2011 e 2012.
O valor da reforma do Maracanã já passou de 1 bilhão de reais faz tempo.

Por Lauro Jardim

Brinquedo assassino: unidades médicas de todos país terão de informar à Anvisa sobre pacientes que sofreram lesões causadas por produtos defeituosos

Brincadeiras de risco

A Anvisa quer identificar quantos brasileiros procuram socorro médico em consequência de lesões causadas por produtos defeituosos. No caso de crianças, por exemplo, a agência já sabe que os maiores riscos estão em roupas com golas que podem asfixiá-las e brinquedos que soltam pequenas peças. Os adultos, em sua maioria, são vítimas de falhas em automóveis.
A Anvisa vai orientar todas as unidades de saúde do país a elaborarem um formulário para ser preenchido quando a equipe médica identificar pacientes que deram entrada com ferimentos e complicações causadas por algum produto.
Um levantamento da Organização dos Estados Americanos dá uma ideia do problema: anualmente, cerca de 36 milhões de pessoas no mundo são vítimas de alguma mercadoria. Dessas, 34 500 não sobrevivem.

Por Lauro Jardim

‘Mensalão: poderia ser pior’, um artigo de Marco Antonio Villa

Publicado no Globo
MARCO ANTONIO VILLA

O julgamento do mensalão é a mais perfeita tradução de como funciona a justiça brasileira. O recebimento da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal ocorreu em agosto de 2007. Antes, em julho de 2005, foi aberto o inquérito na Justiça Federal de Minas Gerais. Na instrução da ação penal 470 foram mais cinco anos. O julgamento já ocupou 57 sessões do STF. Somando o processo e a sentença, o total das páginas chega próximo a 60 mil. E até hoje não temos a conclusão do julgamento.


Os mais otimistas acreditam que tudo deve terminar até dezembro e o eventual cumprimento das penas ficaria para 2014. E isto graças a celeridade dada à ação penal pelo presidente Joaquim Barbosa e que também acumula a relatoria. Ou seja, poderia ser pior, caso não tivesse ocorrido esta feliz coincidência, além do desejo de Barbosa de terminar ainda este ano o processo.
A longevidade do julgamento, porém, permite observar como funcional mal a justiça. Apesar da atenção nacional, da cobertura da imprensa e excelente infraestrutura ─ são milhares de funcionários, a maioria deles regiamente pagos ─, o ritmo é lentíssimo. Tudo é motivo para deixar para a próxima sessão que, como virou hábito, vai começar atrasada e com intervalos longuíssimos. Os ministros falam, falam e dizem pouco ou quase nada que se possa aproveitar. A linguagem embolada encobre o vazio. O latim de cura de aldeia é patético. A discussão “teórica” proposta por Ricardo Lewandowski sobre o crime de corrupção e qual a legislação a ser aplicada teve a profundidade de um pires. Mas haja vaidade. Um exemplo é o ministro Roberto Barroso. Diria um antigo jogador de futebol: ele acabou de chegar e já quer sentar na janelinha do ônibus. Faz questão de falar sobre tudo. Adora o som da própria voz.
Se o julgamento permite constatar que o Judiciário está mais preocupado com o formalismo ─ não há nada mais anti-republicano que o “capinha”, o funcionário que empurra a cadeira para o ministro sentar ─ do que com a aplicação das leis, é na indústria dos recursos que a perversidade chega ao cume. É evidente que o advogado tem de defender seu cliente. Mas há uma clara diferença entre a defesa e a mera procrastinação que visa, simplesmente, adiar a conclusão do processo. É inadmissível que um advogado, como ocorreu em uma das sessões da semana passada, solicite que o seu cliente seja julgado em primeira instância pois não teria foro privilegiado. Esta questão foi discutida três vezes e a Corte, em todas elas, tomou a mesma decisão: que o processo deveria ser julgado em bloco no STF. O advogado não sabia? Claro que sabia. Por que agiu assim? Por que faz parte do jogo ─ triste jogo da Justiça brasileira. Quanto mais tempo levar para a efetivação do cumprimento da pena, melhor.
A sucessão de recursos desmoraliza a Justiça. Deixou de ser instrumento de defesa do cidadão contra possível injustiça do Estado. Virou um mecanismo para ─ como no caso do mensalão ─ estimular a impunidade. E se através dos sucessivos recursos, o defensor conseguir que seu cliente não cumpra a pena, ele acaba ─ absurdo dos absurdos ─ sendo uma referência para seus pares, um símbolo de esperteza, como se Macunaíma tivesse se transformado em patrono dos advogados brasileiros.
É um terreno perigoso mas não custa especular até onde vai o direito de defesa ─ legítimo e parte essencial da democracia ─ e a associação entre defensor e cliente. É ético um advogado elaborar conscientemente uma linha de defesa para encobrir um ato criminoso do seu cliente e lesivo ao interesse público? É ético receber honorários de um cliente sabidamente corrupto? É ético participar de um julgamento como advogado de um réu acusado de ter cometido diversos crimes que envolveram autoridades de um governo que o defensor participou?
A indústria dos recursos acabou ganhando legitimidade. As diversas corporações que fazem parte do mundo do Direito não desejam qualquer mudança de fundo na legislação. Esporadicamente fazem alguma declaração criticando a proliferação dos recursos simplesmente para “cumprir tabela”, pois sabem que, neste ponto, contam com a simpatia da opinião pública. Da forma como vigoram no Brasil os recursos e a impunidade caminham juntos. E cabe ao Congresso Nacional aprovar novos códigos que permitam uma tramitação mais rápida dos processos e o efetivo cumprimento das penas. Caso contrário, continuaremos com a Justiça de mentirinha que temos ─ e que desmoraliza a democracia.
O STF ao longo da sua história, infelizmente, não foi um exemplo de defesa do Estado Democrático de Direito. Basta recordar o silêncio frente à violência estatal na República Velha, no Estado Novo ou na ditadura militar. Daí a importância do julgamento do mensalão. Pode ser uma ruptura com o passado. Demonstrar que o tribunal não é suscetível às pressões políticas, especialmente aquelas advindas do Executivo. Que julga de acordo com os autos e não pela importância política dos réus. Quem repudia a impunidade e a chicana. Que não tem compromisso com os marginais do poder. Que, enfim, cumpre suas atribuições constitucionais.
Todas estas observações só foram possíveis graças à transmissão das sessões pela televisão. Foi uma sábia medida. Ver como funciona a Suprema Corte, acompanhar os debates, as altercações, polêmicas, pilhérias. A transmissão tem ajudado a explicar o funcionamento do STF, suas mazelas, seus momentos de encontro com a cidadania, suas qualidades e fraquezas. É um ensinamento do papel e da importância do Judiciário.

MÉDICOS CUBANOS ESCAPAM DA VENEZUELA E PROCESSAM CUBA, VENEZUELA E A ESTATAL PDVSA POR IMPOR TRABALHO ESCRAVO EM TRIBUNAL DE MIAMI (EUA). PEDEM INDENIZAÇÃO DE MAIS DE US$ 50 MILHÕES.



Médicos cubanos que conseguiram escapar da Venezuela processam Cuba, Venezuela e a petroleira PDVSA em demanda apresentada ante tribunal da Justiça americana, em Miami. Pedem indenização que ultrapassa US$ 50 milhões de dólares.
BLOG do Aloízio Amorim
Sete médicos e um enfermeiro cubanos estão processando Cuba, Venezuela e a PDVSA (a petroleira estatal venezuelana) por conspiração para obrigá-los a trabalhar em condições de “escravos modernos”, como pagamento pela dívida cubana com o Estado venezuelano por fornecimento de petróleo, segundo informação do site venezuelano Noticias24.

Os médicos e o enfermeiro conseguiram escapar, chegando aos Estados Unidos, país que lhes outorgou vistos. Essa ação foi proposta em 2010, todavia adquire importância no momento em que o Brasil inicia contrato similar a esse que suscitou a demanda apresentada nos Estados Unidos.
Segundo a petição a que teve acesso a agência internacional de notícias Efe, os demandados intencional e arbitrariamente", colocaram os profissionais da saúde em “condição de servidão da dívida” e esses se converteram em “escravos econômicos” e promotores políticos.

A demanda foi apresentada ante um tribunal federal de Miami (EUA) pelos médicos Julio César Lubian, Lleana Mastrapa, Miguel Majfud, María del Carmen Milanés, Frank Vargas, John Doe e Julio Cesdar Dieguez, e o enfermeiro Osmani Rebeaux.

Com esta ação proposta perante a Justiça americana, os demandantes buscam uma indenização que ultrapassa US$ 50 milhões de dólares, revelou Pablo de Cuba, um dos advogados do grupo cubano.Queremos estabelecer o precedente da responsabilidade patrimonial dos Estados sobre seus cidadãos. Isto é uma conspiração pré-determinada e dolosa desses governos e da empresa para submeter a trabalho forçado e servidão por dívida a esses médicos”, salientou o advogado.


Na demanda, o advogado Leonardo Aristides Cantón, que lidera a defesa, argumentou que os demandantes viajaram à Venezuela sob “engano" e “ameaças” e foram forçados a trabalhar sem limite de horas na missão “Barrio Adentro” (programa social do chavismo) em lugares com uma alta taxa de delitos comuns e políticos, incluindo zonas da selva e a “beligerante” fronteira com a Colômbia.
Os países, segundo o advogado, uniram-se numa conspiração sem precedentes na histórico contemporânea, com a única exceção da escravatura na Alemanha nazista, no uso do trabalho forçado.
Sublinhou também que “o convênio dos governos de Cuba e Venezuela constitui uma flagrante confabulação (maquinação) comparável ao comércio de escravos na América colonial".
O governo venezuelano persegue, intima, captura e faz regressar a Cuba os médicos e outrosprofissionais da saúde que se negam a realizar trabalhos  forçados ou que tentem obter sua liberdade para sair do país sul-americano, segundo consta na petição entregue à Justiça de Miami (EUA).
Os demandantes afirmaram que viviam internados em residências alugadas ou em casas de pessoas ligadas ao regime Venezuela, enquanto trabalhavam sem a devida licença para exercer a medicina na Venezuela violando as leis desse país.
Os médicos e o enfermeiro foram submetidos por funcionários de segurança de Cuba e Venezuela a uma estrita vigilância e controle de seus movimentos, de suas relações, além de serem intimidados e coagidos, segundo consta na petição.
Esta é a segunda demanda por “escravidão moderna” que se interpõe num Tribunal de Miami (EUA).
Em outubro de 2008, um juiz determinou que o estaleiro Curacao Drydock Company pagasse indenização de US$ 80 milhões de dólares a três cubanos que alegaram que foram enviados por Cuba para trabalhar na reparação de barcos e plataformas marítimas de Curaçao sob condições “desumanas e degradantes” para pagar dívidas do Estado cubano.


Os advogados disseram nessa ocasião que a sentença representava a “primeira vez que um tribunal dos Estados Unidos responsabilizou uma companhia que negocia com Cuba por trabalhos forçados e abusos aos direitos humanos incorridos de forma acordada com o regime cubano”.

Afastado, diplomata que salvou a honra do País, e fez ameça à chacelaria brasileira: "Se vierem para cima de mim, tenho elementos de sobra para me defender e para acusar", afirmou. "Tenho os e-mails das pessoas, dizendo olha, a gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando [a saída do senador da embaixada] e a gente finge que acredita."






DE BRASÍLIA
FOLHA DE SÃO PAULO

Afastado de suas funções por tempo indeterminado por ter conduzido a operação que trouxe ao Brasil o senador boliviano Roger Pinto Molina, o diplomata Eduardo Saboia, 45, disse ontem (26) à Folha que assumiu o risco de sua decisão e fez uma ameaça à chancelaria brasileira.

"Se vierem para cima de mim, tenho elementos de sobra para me defender e para acusar", afirmou. "Tenho os e-mails das pessoas, dizendo olha, a gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando [a saída do senador da embaixada] e a gente finge que acredita."

O Itamaraty preferiu não comentar as declarações.
Católico praticante, ele chorou ao dizer que "ouviu a voz de Deus" para tirar Molina da embaixada.

Saboia contou detalhes da tensa viagem de La Paz até a fronteira com o Brasil, na qual Molina vomitou e todos começaram a rezar quando a gasolina do carro estava quase acabando.

O diplomata conversou com a reportagem em três ocasiões diferentes, todas antes do anúncio da saída de Patriota --após a queda, Saboia não foi localizado. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

A decisão

Eu vinha avisando [o Itamaraty] que a situação estava em franca deterioração, e a gente tinha que pensar em contingências, como levá-lo para a residência [oficial da embaixada], para uma clínica na Bolívia, para o Brasil. Vim a Brasília duas vezes para dizer: "A situação está ruim, estou sob pressão." Mandei uns 600 telegramas, falei que era insustentável. Não sou médico nem psiquiatra, mas, diante de uma situação limite, tomei essa decisão. O médico boliviano atestou dias antes que ele estava num estágio perigoso de depressão. Ele [o senador] estava com um papo de suicídio. Aí podem dizer: "Ah, é uma manipulação". Pode ser, mas é preciso correr esse risco?

Não me arrependo e aceito as consequências. Ouvi a voz de Deus. Estou amparado pela Constituição e pelos tratados internacionais assinados pelo Brasil. Fiz uma opção por um perseguido político, como a presidente Dilma fez em sua história.



'Faz de conta'
Eu perguntava da comissão [bilateral, para resolver a questão do senador], e as pessoas me diziam: "Olha, aqui [no Brasil] é empurrar com a barriga." Ninguém me disse isso por telegrama, porque não são bobos. Mas tenho os e-mails das pessoas, dizendo "olha, a gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando e a gente finge que acredita". A comissão não tinha prazo para terminar, era um faz de conta.

Ameaça
O Itamaraty quer saber o que aconteceu. Vou prestar os esclarecimentos, e espero que haja sensatez. Se vierem para cima, tenho elementos de sobra para me defender e para acusar: a questão da omissão... Se a gente entrar numa questão legal, vai ser uma lavação de roupa suja que todo mundo vai sair prejudicado. Se quiserem me crucificar, vai ser uma burrice. Não sou da oposição, votei na Dilma. Mas não podia me omitir. E foi resolvido um problema político. A situação envenenava as relações [Brasil-Bolívia], impedia uma viagem da presidente. Tiramos o bode da sala. Mas, se você me perguntar, "fez bem para minha carreira?", vou dizer: "Não".

Na embaixada
Você imagina ir todo dia para o seu trabalho e ter uma pessoa trancada num quartinho do lado, que não sai? E você é quem a impede de receber visitas. Aí vem o advogado e diz que, se ele se matar, você será o responsável. O senador estava havia 452 dias sem tomar sol, sem receber visitas. Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele, como se eu estivesse no DOI-Codi [centro de repressão do Exército durante a ditadura]. O asilado típico fica na residência [do embaixador], mas ele estava confinado numa sala de telex, vigiado 24 horas por fuzileiros navais.

Viagem tensa
Não teve pirotecnia, carteirada' ou suborno. Cruzamos a fronteira às claras. Fomos parados várias vezes, porque a Bolívia tem controles de pedágio e antinarcóticos. Teve uma hora que eles olharam dentro do carro com lanterna e tudo, mas nem pediram documento dele. Foram 22 horas, 1.600 quilômetros. Pegamos névoa, gelo, frio. Saímos de 4.600 metros [de altitude] até 400 metros. Não paramos para nada, foi tudo direto. Só tinha umas nozes e umas bananas para comer, mais nada. O senador passou mal, vomitou. Fiquei acordado todo o tempo, conversando com meu motorista e me comunicando com o outro pelo rádio para saber se ele estava acordado. Na reta final, fomos ficando sem gasolina e aí começamos a, literalmente, rezar. Eu, católico, e o senador, evangélico. Peguei a Bíblia, abri nos Salmos e li. Foi o milagre da multiplicação da gasolina.

Ela não sabia?

Blog Zé Beto

Do Goela de Ouro

A primeira entrevista da ministra Gleisi Hoffmann (PT) no caso do ex-assessor Eduardo Gaievski (PT), que ela levou para a Casa Civil, foi considerada desastrosa. Gleisi se colocou na condição de vítima de Gaievski, que teria se infiltrado sorrateiramente no governo, burlando os controles da Abin e do GSI, que investigam minuciosamente a vida de auxiliares que vão trabalhar no entorno da presidente Dilma Rousseff. “Fiquei chocada, abismada. Esse é um crime muito grave, muito cruel, que deixa marca. Fico pensando na dor dessas meninas, no sofrimento delas”, disse Gleisi nesta terça-feira (27), direto da China.
A declaração de Gleisi que “nós temos uma prática no governo federal que antes de contratar fazemos uma consulta. Nós consultamos a ABIN, Poder Judiciário, cartórios e todos os órgãos necessários. Pedimos certidão negativa. Não existia nada sobre esse processo em relação a Eduardo Gaievski” é fantasiosa. Na verdade, desde 2010 Gaievski é dono de uma alentada ficha policial e não poderia ter sido admitido em nenhum cargo público, quanto mais em uma função importante e lotado a poucos metros do gabinete da  presidente da República.
Pela Certidão Positiva emitida pelo cartório da Comarca de Realeza, qualquer interessado poderia saber que Eduardo Gaievski é alvo de inquéritos policiais pelo crime de Exploração Sexual, além de outros delitos, inclusive de corrupção.

Coutinho: BNDES emprestou R$ 6 bilhões para empresas de Eike


Coutinho diz que o amigo de Lula tomou R$ 6 bilhões do banco público

O presidente do BNDES Luciano Coutinho declarou nesta terça-feira (27) que o banco emprestou, no total, R$ 6 bilhões para empresas de Eike Batista, o ex-bilionário que é amigo pessoal do ex-presidente Lula. Segundo ele, só o Grupo EBX – que hoje passa por uma forte crise – conseguiu aprovar um empréstimo de R$ 10,4 bilhões.
Coutinho nega que o banco tenha investido algo com certeza de falência. Ele alega que o dinheiro foi entregue a companhias que estão comprando empresas do grupo e que mantém planos de negócios “muito interessantes”. “Esses novos investidores levaram à diante os projetos [que tiveram o financiamento do BNDES]”, afirmou.
As declarações de Coutinho foram feitas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde ele garantiu que o BNDES não ficará no prejuízo: “Até o momento não [houve prejuízo]. E esperamos que reestruturação do grupo permita equacionar a dívida bancária”, disse.

Ex-chanceler reserva ONU para família Patriota

Nepotismo: ex-chanceler fez de sua missão na ONU uma ação em família
Ao “cavar” sua nomeação para chefiar a Missão do Brasil nas Nações Unidas, o ex-chanceler Antonio Patriota parece pretender transformar aquele posto, um dos mais importantes da diplomacia, em uma reserva familiar. Ele próprio havia premiado o irmão Guilherme para o cargo de nº 2 da Missão, em Nova York, e a mulher dele, conselheira Erica, para trabalhar com o maridão. A lei proíbe subordinação direta de familiares.

Claudio Humberto

Pela metade


Cunha, quem diria, quer enxugar

Do Lauro Jardim:

Eduardo Cunha apresentou hoje uma PEC para reduzir a quantidade de ministérios do governo. Cunha quer estipular um teto: vinte ministérios. Hoje, são 39 – e sempre há o risco de virarem 40, 41, 42… Em sua proposta, o líder do PMDB justifica:
- Temos o intuito de sinalizar para a sociedade que o gasto público com a máquina administrativa terá limite. O número de vinte ministérios, que reduz em 50% o atual tamanho da administração direta, atende bem as necessidades do estado moderno e alinha o país ao tamanho dos demais estados em igual ou superior grau de desenvolvimento.
Com o poder que possui hoje na Câmara e com o apelo popular da proposta, Cunha só não passa a PEC se não se esforçar.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

TSE veta uso de verba pública com bebidas

Passando a Limpo: PT, o Partidão, queria, Pão, Circo e Cachaça, para o povo.

O PT defendeu no Tribunal Superior Eleitoral o uso de dinheiro do Fundo Partidário, anualmente recebido pelos partidos, para pagar despesas com bebidas alcoólicas em agendas e encontros oficiais das agremiações.
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O partido argumentou ser inevitável oferecer bebidas em cerimônias com presença de autoridades – que, às vezes, inclui “ministros e o presidente da República”. Segundo o argumento, “nem se pode imaginar” que em tais ocasiões só sejam servidos “refrigerantes ou água potável”. A sugestão – que parece ignorar que um partido é uma instituição privada e o Fundo Partidário, um recurso público – consta da prestação de contas do PT de 2006, julgada no ano passado.
Sem sucesso, o PT tentou escapar de multa aplicada pelo tribunal por destinar R$ 9.289 do Fundo a despesas com compra de vinho e champanhe.
Partiu do ex-tesoureiro petista, deputado Paulo Ferreira (RS), a ideia de levantar a discussão no TSE. “Vamos fazer uma recepção de final de ano e servir água para os filiados? Eu acho que não é um gasto desnecessário (comprar bebida alcoólica)”, disse Ferreira. “É festa de adulto, nós queremos bebemorar.” As garrafas saíram do Armazém Trinta e Oito, de Porto Alegre. O estabelecimento confirma que o partido é cliente até hoje.
Os argumentos não convenceram o TSE, que manteve a multa. O então ministro Marcelo Ribeiro, relator das contas do partido, foi taxativo: “Não é admissível que recursos públicos sejam utilizados para gastos com bebidas alcoólicas”.
Seu colega no TSE, ministro Marco Aurélio Mello, concorda. “Não pode o partido pegar essa verba e comprar bebida para os filiados. Não pode!” Mello, contudo, foi o único voto favorável às contas do partido, que acabaram sendo aprovadas com ressalvas. Segundo o processo, o PT recebeu recursos de empresas concessionárias do governo, o que é proibido.
Toalha e desodorante. Não é só o PT que tenta tornar mais flexível o uso do Fundo Partidário. O PRB já usou os recursos para comprar não só bebida alcoólica, mas toalha, desodorante e até ovo de Páscoa. O TSE também mandou devolver os R$ 2.018 gastos. “Foi uma cesta de Natal que demos a alguns funcionários do partido”, afirmou o presidente nacional da sigla, Ovasco Resende. Segundo ele, na condição de “partido sério”, o PRB não costuma financiar a compra de álcool com verba pública: “Se tem festa e bebida, que cada um pague do seu bolso.”
“Acho que o TSE teve um critério rigoroso, não compatível com o que os outros fazem. O próprio tribunal deve oferecer bebida alcoólica em suas recepções. Pergunta lá”, sugeriu Paulo Ferreira. O TSE informou que, em recepções, só oferece água e café. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Câmara rejeita proposta de estacionamento gratuito em shoppings e supermercados


Passou batido pela mídia, mas na última quarta (21) a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara rejeitou a proposta que proíbe a cobrança de estacionamento em shoppings e supermercados. De autoria do deputado Márcio Bittar (PSDB-AC), o texto previa que a cobrança fosse feita somente após três horas de permanência do veículo no local.
Segundo o relator da matéria, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), é preciso considerar as “variáveis econômicas” antes de aprovar uma medida como essa.“É uma decisão racional, em que são pesados os custos e os benefícios das alternativas disponíveis”, afirmou.

Diário do Poder

Juntos há 65 anos, casal dos EUA morre no mesmo dia, com 11h de diferença

Do UOL, em São Paulo
  • AP/Família Knapke Foto de junho de 2013 mostra Harold e Ruth Knapke na casa de repouso onde viviam
Harold e Ruth Knapke se casaram no dia 20 de agosto de 1947, na cidade de Saint Henry, no Estado de Ohio (EUA). Pouco antes de completar 66 anos de casamento, os dois morreram em uma casa de repouso, com uma diferença de 11 horas.
  • AP/Família Knapke Harold e Ruth Knapke se casaram em Ohio em 20 de agosto de 1947
Parentes de Harold e Ruth contaram que o fim de sua história de amor refletia a devoção entre os dois durante os 65 anos em que ficaram casados.
"Eu acho que todos nós concordamos que não foi uma coincidência", disse à "ABC News" Carol Romie, um dos seis filhos do casal. "Quando minha mãe ficou doente, nós tentamos deixar claro para meu pai que ela não ia sobreviver, e ele ficou bastante agitado por alguns dias, a princípio. Depois, ficou calmo, e acho que decidiu: 'Não, ela não vai sem mim.'"
Harold morreu no domingo (11), aos 91 anos, às 7h30. Ruth morreu às 18h30, aos 89 anos de idade. Os dois morreram no quarto em que viviam juntos há dois meses.
O casal criou os filhos em Fort Recovery, onde Harold trabalhou como professor, diretor  e treinador em uma escola, e Ruth trabalhou como secretária escolar.
Os dois se tornaram amigos "de correspondência" na 2ª Guerra Mundial, quando Harold conheceu o cunhado de Ruth, Steve, enquanto servia fora dos EUA. Harold veio a saber que Ruth vinha de uma cidade próxima a sua.
"O tio Steve sugeriu que ele mandasse cartas para ela, e assim eles começaram", disse Romie. "Essa é uma daquelas histórias de amor que não se vê nos filmes."
Após a morte do casal, seus seis filhos, 14 netos e oito bisnetos realizaram o enterro em um cemitério de Fort Recovery. O cortejo fúnebre fez uma parada em frente ao imóvel onde a família morou, em homenagem ao desejo do casal de "voltar para casa" enquanto esteve na casa de repouso.

Brasil deve atingir hoje a marca de R$ 1 trilhão em impostos pagos

Do UOL, em São Paulo
O Brasil deve atingir, por volta das 12h30 desta terça-feira (27), a marca de R$ 1 trilhão de impostos federais, estaduais e municipais pagos desde o primeiro dia deste ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Neste ano, a marca será atingida dois dias antes do que no ano passado, o que comprova o crescimento da arrecadação tributária.
"A carga é muito alta, mesmo com todos os cortes de tributos, com a queda da atividade econômica. Esperávamos que esse valor fosse alcançado um pouco depois do que esta data", afirma o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Rogério Amato.

Impostômetro

O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Também pela internet qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os Estados e municípios.
O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.

Estagiária da CBN relata assédio sexual

Do site do Sindicato dos Jornalista Profissionais do Paraná

A estagiária de jornalismo da Rádio CBN Curitiba, Mariana Ceccon, registrou boletim de ocorrência contra o jornalista Airton Codeiro. O registro foi realizado na Delegacia da Mulher (B.O nº 2013/816957) e deve iniciar um processo de investigação.
Cordeiro é acusado por casos de assédio sexual no ambiente de trabalho. Em uma carta a estudante relata o que enfrentou. O caso já havia vazado pelas redes sociais no começo deste mês. A gerência da emissora havia sido informada, mas não tomou atitude, o que causou uma paralisação dos jornalistas da rádio no dia 5 deste mês. Três deles se demitiram em protesto: José Wille, diretor de jornalismo; Marcos Tosi, chefe de reportagem e Álvaro Borba, âncora.
Os jornalistas que se demitiram haviam investigado o caso, ouvindo cinco vítimas, entre estagiárias, telefonistas e secretárias. Os depoimentos foram registrados, na época, e encaminhados à direção da empresa. O Sindijor acompanha as investigações e encaminhará o relato ao Conselho de Ética da entidade para análise.

Na Lapa não, Padilhão!


por Célio Heitor Guimarães

Levei um susto: a Lapa, a minha Lapa, vai receber um médico cubano?!… Não resistimos bravamente ao avanço de Gumercindo Saraiva e de seus maragatos para nos entregarmos agora aos irmãos Castro! Alguma coisa está errada. A Lapa mencionada pela Gazeta deve ser algum burgo perdido lá no interior do Piauí ou do Maranhão. Até porque na Lapa paranaense a escravatura foi abolida em 1888. E não tem nada de grotão.

O doutor Alexandre Padilha garantiu que o diligente governo da “presidenta” Dilma está comprando médicos em Havana para atender aos grotões do Brasil, aonde nenhum esculápio brasileiro quer ir. Por isso, entre uma mentira e outra, uma dissimulação e outra, foi acertado com a exportadora cubana o envio à Pindorama de um total de 4.000 médicos, cujo primeiro lote chega esta semana. Já vêm devidamente configurado, dispensando avaliações e/ ou revisões em território brasileiro. Talvez nem precise mostrar o diploma ou provar que tem noção de medicina, posto que o governo petista e todos os seus fiéis seguidores acreditam piamente nos Castro e por eles dão a vida. Por enquanto, isso não está sendo preciso. Bastará depositar os R$ 10 mil referentes a cada doutor na conta “del comandante”. É o modo mais fácil e descarado de financiar a ditadura cubana. Heil, Lula!

Mas voltando à Lapa, o que está acontecendo lá na antiga Vila Nova do Príncipe, meu caro Fausto Lacerda? O que os novos lapeanos estão fazendo ao pé da Gruta do Monge? Cadê os velhos lapeanos? Vieram todos para Curitiba e estão renegando a origem? Ou transferiram-se para Palmas, no Tocantins, como fez o ex-ministro Borges da Silveira, que, por sinal, é médico? Como se posicionará o Instituto Histórico e Cultural da Lapa, criado por Borges e presidido por Maria Inês, sua mulher, tão cioso das tradições lapeanas?

Por falar no Tocantins, vejo ainda na Gazeta que o novo Estado foi pioneiro na importação de médicos de Cuba. Entre 1977 e 2005, 96 doutores cubanos “atenderam” em 48 cidades tocantinenses. Lá também não precisaram revalidar seus diplomas. E o convênio com o governo do Caribe só foi interrompido porque uma decisão judicial comparou o trabalho dos “médicos” a “curandeIrismo”. Magoado, o comandante Fidel recolheu todos à caserna.

Desculpe-me a periferia, mas a Lapa é coisa séria, sagrada. Só que de um tempo para cá tem perdido o rumo. Primeiro, foi o Paulo Furiati, tantas vezes prefeito, recolhido aos costumes; agora, a prefeitura abriga uma mulher e, ainda por cima, petista. Mas, como petista, se na Lapa o PT nunca existiu? (Nota: a referência à condição de mulher da alcaide é mero chiste, não me venham com machismo, discriminação e lei Maria da Penha. Já o PT na prefeitura lapeana é realmente surpreendente.) Talvez tenha sido por isso que o Sérgio Leone, um grande lapeano, que soube amar e cultuar a Lapa como poucos, encerrou a conta e partiu. E deixou um vazio sem tamanho.

O certo é que o anúncio da chegada do médico cubano teve repercussão inclusive no cemitério da cidade, causando desassossego nos doutores Victor Ferreira do Amaral, João Cândido, Santos Lima, Quinco, Pedrito, Aloizio Leone, Luiz Lacerda, Fadel e Carrano, entre outros ilustres, ali postos em repouso. Há quem diga que o próprio gen. Carneiro ameaçou descer do pedestal da Praça da Matriz.

Nada contra os cubanos. Ao contrário, o povo cubano é admirável, alegre, divertido, criativo, trabalhador e pacífico, muito igual ao povo brasileiro – afinal, somos todos filhos da Mãe África. A rumba é formidável, o mambo também, assim como a conga, a salsa e o merengue. Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo e Pablo Milanes são adoráveis. Quem não vibrou com a Orquestra Românticos de Cuba e ainda não vibra com o que restou do Bela Vista Social Club?

O problema é a medicina cubana, que já foi uma das melhores do mundo, mas hoje sofre os males da profunda decadência da Ilha, sem atualização, sem intercâmbios e sem liberdade. Lá, hoje, como se vê, os médicos viraram mercadoria, exportável pelos irmãos Castro, em troca de pesos, rublos, dólares e reais, inclusive do irresponsável e submisso governo brasileiro.

Assim, os lapeanos de bom senso, conhecidos pelo seu altruísmo, abrem mão do brilhante clínico cubano que lhes foi reservado e sugerem que o mesmo seja enviado para o Palácio da Alvorada, em Brasília, ou para São Bernardo do Campo, onde seus serviços poderão ser melhor aproveitados.