segunda-feira, 31 de março de 2014

Obras no Rio Belém I


Professor Galdino (PSDB) apresentou requerimento à prefeitura cobrando informações sobre as intervenções executadas no Rio Belém. O parlamentar requer a lista detalhada de todas as ações de desassoreamento realizadas no rio desde o início de 2013, contendo a área desassoreada, a empresa que realizou o serviço, bem como a quantidade de material retirada do leito do rio.

Obras no Rio Belém II
Galdino também pergunta sobre a periodicidade estabelecida pelo Executivo para a realização destas ações de desassoreamento e se campanhas educativas estão sendo realizadas para conscientizar os moradores acerca do correto descarte de resíduos. Segundo o parlamentar, pessoas que moram perto do curso do rio o procuraram e pediram ajuda, pois “não aguentam mais sofrer em decorrência das constantes enchentes”.

MST invade fazenda produtiva e dispara tiros na direção dos proprietários





O MST é um movimento criminoso, defendido apenas por aqueles idiotas úteis que perderam o bonde da história e ainda acreditam que a solução para a agricultura é o modelo socialista em vez de o agronegócio. Contra os “latifúndios”, criam verdadeiras favelas rurais sustentadas com nossos impostos. E como não dá mais para bancar o discurso de “latifúndio improdutivo”, invadem com violência fazendas produtivas mesmo.
Foi o que aconteceu em Casserengue, na Paraíba. Os bandidos chegaram atirando:
A polícia acredita que foram mais de 100 disparos. O carro do dono da fazenda foi queimado e, ainda segundo a polícia, a invasão ocorreu por volta das três horas da madrugada na casa onde  estavam o dono da fazenda, o caseiro e a família. Durante os disparos, todos ficaram trancados no banheiro.
[...]
De acordo com a coordenação do movimento, 40 famílias Sem-Terra estão no local. Eles dizem que a violência partiu do dono da fazenda.
Mas como todo comunista, mentem. Segundo o laudo policial, todos os tiros partiram de forra para dentro, na direção da casa dos proprietários. O jornalista Cândido Nóbrega faz um relato mais detalhado da situação:
De acordo com informações do delegado de Solânea, Diógenes Chaves, que atendeu a solicitação, bem como de familiares e pessoas que testemunharam o ocorrido, o proprietário da terra, Leonardo Jardelino, que estava dormindo no interior de sua residência juntamente com um casal e respectivos filhos, dentre eles uma criança de 6 anos, foi surpreendido por tiros, ameaças físicas e incêndio patrimonial. O veículo Fiat Uno, de placa MNO 2396, foi completamente destruído pelo fogo.
No momento da invasão o proprietário foi baleado nos dois pés, instante no qual se manteve refugiado no banheiro da residência, já perdendo sangue, solicitando socorro policial e médico. As ameaças por parte dos invasores não cessaram.
Até quando o Brasil vai conviver com esses invasores criminosos do MST, sustentados por dinheiro público, financiados até pelo BNDES, apoiados pelo próprio governo, recebidos pela presidente Dilma após agredirem policiais, como se fossem parte de um movimento legítimo, e elogiados pelo ministro Gilberto Carvalho?
Tudo isso é uma afronta ao estado democrático de direito, ao império das leis, aos trabalhadores de verdade que labutam dia a dia para pagar tantos impostos e sustentar vagabundos que se julgam acima das leis só porque usam um boné vermelho na cabeça-oca. Chega!

UFSC: invasores da reitoria trocam bandeira nacional por pano vermelho. Direção admite que sabia de uso de drogas no campus. Delegado da PF diz que reitoria quer transformar instituição em 'república da maconheiros




Os alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que participam da ocupação da reitoria arriaram, nesta quinta-feira, a bandeira nacional que ficava no mastro principal da instituição e a substituíram por um pano vermelho com a inscrição "Reitoria Ocupada". Contrário ao ato, um grupo de estudantes levou a bandeira brasileira para o Centro Tecnológico da instituição e a hasteou a meio-mastro em sinal de protesto. Pelo Facebook, o grupo afirmou também que fará uma passeata para "mostrar que nem todos os estudantes da UFSC concordam com essa ocupação da reitoria".
A ocupação teve início na noite da terça-feira. Um grupo de 200 alunos tomou o local após operação da Polícia Federal (PF) no campus para investigar uma denúncia de tráfico de drogas que acabou com a prisão de cinco pessoas (sendo quatro estudantes), choque entre policiais e supostos alunos e a depredação de viaturas da PF e da Polícia Militar.

Na tarde desta quinta-feira, os invasores realizam reuniões para definir os rumos da ocupação. Eles dizem que só sairão do local se a reitoria proibir a entrada da polícia no campus. Eles querem ainda que a reitora Roselane Neckel revogue um protocolo de compromisso assinado em dezembro de 2013 com o Ministério Público Estadual (MPE) que estipula horários para a realização de confraternizações no campus e permite que a Polícia Militar seja chamada para conter casos de desordem e criminalidade. De acordo com o MPE, o documento foi assinado porque moradores do entorno da universidade reclamavam do barulho das festas realizadas à noite. O protocolo passaria a vigorar neste mês.
Desde a operação da PF na terça-feira, a reitoria do campus se mostrou simpática às reivindicações dos alunos. Após o choque entre polícia e estudantes, a direção publicou uma nota de repúdio à ação da PF. Em assembleia na quarta-feira, Neckel disse que buscará "com as autoridades responsáveis a punição dos envolvidos no ato" e que a ação policial ocorreu sem sua autorização.
Em resposta, a Polícia Federal afirmou que a operação não feriu a autonomia universitária e que os agentes não precisavam solicitar autorização da reitoria para realizar a investigação. "A PF não tem compromisso com a falta de pulso da reitoria em gerir os assuntos da universidade. (...) Autonomia universitária não deve ser confundida com licença para baderna. Nós não temos compromisso se a reitora com seu comportamento condescendente pretende transformar a universidade em uma república de maconheiros", disse em entrevista coletiva o delegado Paulo Cassiano Júnior.
O Ministério da Educação, responsável pelas instituições federais de ensino superior, pediu ao Ministério da Justiça que analise os fatos ocorridos no campus. Por meio de nota, afirmou que "tão logo receba as informações, tomará as medidas cabíveis, com o rigor que o caso exige".

Dilma participou de pelo menos quatro reuniões sobre Pasadena

  por Fernando Tupan
Dilma Rousseff
Dilma Rousseff

A compra da refinaria de Pasadena foi tratada no conselho de administração da Petrobras pelo menos cinco vezes, segundo atas de reunião entre 2006 e 2012 (1.268, 1.301, 1.303, 1.320 e 1.368). A presidente Dilma Rousseff estava presente nas quatro primeiras, sendo a última em 2009. Dilma deixou a presidência do conselho em 2010, ano em que concorreu à eleição. A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, participou da quinta reunião, em 13 de junho de 2012, três meses depois de assumir a presidência da empresa. Documentos e relatos mostram que há pelo menos 21 meses as suspeitas no contrato são conhecidas no conselho, e mesmo assim não foi feita investigação interna.

Impróprio para menores


Artigo de Mary Zaidan

Governante algum gosta de ter uma CPI futucando seus podres. Muito menos em ano de eleição. Portanto, é natural que a presidente Dilma Rousseff e aqueles que ainda lhe são fiéis tentem evitar a investigação congressual das imoralidades bilionárias cometidas contra a Petrobras e o País. Mas seria aconselhável contrapor-se às apurações com alguma decência, dispensando ameaças tolas e explicações que não explicam.
Dizer que a operação e os valores pornográficos, de U$ 1,18 bilhão, pagos por Pasadena estão sendo investigados pelas autoridades competentes, como fez o recém-nomeado ministro Ricardo Berzoini, só piora as coisas. É desfaçatez pura.

Oito anos se passaram para que as tais “autoridades competentes” se tocassem que deviam questionar uma compra sabidamente lesiva. Uma transação para lá de estranha, firmada em tempo recorde de 20 dias e aprovada pelo Conselho de Administração da empresa a partir de um resumo tosco de duas páginas e meia. Parecer “falho” e “incompleto”, como confessou agora a presidente Dilma, na época ministra de Lula e presidente do Conselho.
O mais provável é que nenhuma dessas “autoridades” se mexesse sem que os jornalistas Andreza Matais, Murilo Rodrigues Alves e Fábio Fabrini, de O Estado de S. Paulo, escancarassem os descalabros. Continuariam sem se coçar não fosse a pressão da imprensa, que a cada dia expõe mais pedaços dessa história escabrosa.
É conveniente saber ainda quais “autoridades” apuram os danos provocados pela intimidade entre o ex Lula e Hugo Chávez, que, em acordo informal, quase de boca, impuseram à Petrobras o desembolso de R$ 20 bilhões na ainda incompleta refinaria Abreu e Lima (PE).
Traduzidas pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), as ameaças de combater a CPI ampliando o escopo das investigações só fizeram aumentar os impudores contra a petrolífera brasileira.
Espremido contra a parede, a única alternativa imaginada pelo governo foi a de investigar as licitações de trens em São Paulo e a construção do Porto de Suape. Manobra diversionista para tentar constranger o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O tiro pode sair pela culatra.
De duas, uma: ou o governo Dilma e o PT não creem em ilícitos nos dois casos ou compactuam com malfeitos. Do contrário, já poderiam ter usado a maioria que têm para instalar CPIs sobre os temas.
A terceira hipótese é que no afã de defender Dilma do que se tornou indefensável, meteram-se os pés pelas mãos.
Outros ainda vão vestir figurinos impróprios para tentar encobrir escândalos. Mas uma coisa é certa: de tão obscenas, as operações feitas dentro da aparelhada Petrobras podem deixar o governo nu. Que venha a CPI.

‘Não tiro minha assinatura de jeito nenhum’

Do blog do Camarotti:
Num momento em que o Palácio do Planalto começa a pressionar parlamentares para recuar do apoio à CPI da Petrobras, o senador Clédio Andrade (PMDB-MG) disse ao Blog que não irá mudar de posição. “Não tiro minha assinatura de jeito nenhum”, disse, em referência ao requerimento já protolocado pela oposição para abrir a comissão no Senado.
O senador disse que assinou por convicção e que pesaram fatores ligados ao setor de transportes, que ele representa no Congresso, acumulando a presidência da CNT. Ele reclama dos preços e da qualidade dos combustíveis no Brasil e disse estar preocupado com o argumento da estatal de que é preciso aumentar o valor da gasolina e do óleo diesel, defasado em relação ao mercado internacional.
Clésio disse ainda que não foi ele quem telefonou para Aloizio Mercadante na última quarta (26), quando resolveu apoiar a CPI, mas sim que recebeu telefonema do Planalto.

Gleisi, investigue o Gaievski, diz Augusto Nunes

O jornalista Augusto Nunes, da Veja.com, estranhou sanha investigadora da senadora Gleisi Hoffmann (PT) que ameaçou incluir investigações da CPI da Petrobras as denúncias sobre o cartel de trens em São Paulo e irregularidades no Porto de Suape. “Nada contra”, diz Nunes que sugere a Gleisi começar pelos casos mais graves. A começar pelo escândalo envolvendo o ex-assessor da petista, Eduardo Gaievski, acusado de mais de 30 estupros de menores na cidade de Realeza.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Petrobrás deu convite VIP para genro de Dilma

Estatal recebeu parentes de ministros e parlamentares em camarote no GP Brasil

Do Estadão:
Lista inédita dos convidados VIP da Petrobrás para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.
Mantida em segredo pela gerência executiva de Comunicação Institucional da Petrobrás, a lista foi obtida pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. O cargo é ocupado desde 2003 por Wilson Santarosa, sindicalista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de informações foi negado duas vezes, e só foi atendido por decisão da presidência da Petrobrás.

Dia da Conscientização do Autismo é tema da Tribuna Livre


Os vereadores da Câmara de Curitiba conversam sobre autismo na próxima quarta-feira (2), durante a Tribuna Livre. A atividade será realizada durante a sessão plenária, a partir das 9h. É a fisioterapeuta e educadora do Centro Conviver, Luciene de Oliveira Vianna, que falará na Câmara sobre o transtorno – a convite do vereador Paulo Rink (PPS). O Centro Conviver promove o tratamento e a educação especializada para quem tem autismo.

O dia 2 de abril foi definido em 2008, pela ONU, como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O autismo é um transtorno caracterizado por um déficit na capacidade de comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos e áreas de interesse reduzidas. As características se apresentam antes dos três anos de idade. Estima-se que 1% da população seja autista, sendo quatro vezes mais prevalente em meninos do que em meninas.

Procuradoria pede suspensão de repasse do Mais Médicos a Cuba


Procurador do MPT pede que os valores do programa sejam pagos diretamente aos médicos no Brasil, ou seja, que eles recebam os R$ 10 mil referentes ao valor integral da bolsa
 
O procurador do Ministério Público do Trabalho Sebastião Caixeta ajuizou nesta quinta-feira (27) uma ação civil pública contra o governo federal pedindo isonomia na contratação de médicos brasileiros e estrangeiros para o programa Mais Médicos, principalmente em relação aos profissionais cubanos. Ele também pede a suspensão do repasse do pagamento da bolsa ao governo de Cuba, que efetua o pagamento aos médicos no Brasil.
Na ação, o procurador pede que os valores do programa sejam pagos diretamente aos médicos no Brasil, ou seja, que eles recebam os R$ 10 mil referentes ao valor integral da bolsa. Atualmente, o governo repassa o montante para a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) que faz a intermediação com Cuba. O governo cubano então, deposita para os médicos o valor de $ 1.200 por mês e retém o restante do valor.
Na ação, o procurador pede que qualquer cláusula contratual que restrinja os direitos fundamentais dos médicos cubanos sejam cancelados, principalmente aqueles relativos à remuneração, à livre manifestação do pensamento, à liberdade de locomoção e de se casar ou relacionar-se amorosamente.
Além disso, o procurador pede também o pagamento de décimo terceiro salário, férias anuais com remuneração de, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal, licença maternidade e licença-paternidade, e um meio ambiente de trabalho equilibrado, seguro e saudável. De acordo com Caixeta, todas as ações estão previstas na Constituição.
"[O MPT] reconhece a relevância e a finalidade nobre da necessidade de atenção à saúde, [...] mas isso não pode ser feito com o sacrifício de outros direitos também fundamentais previstos na Constituição e que nos parece que [estão] ofendidos no âmbito da esfera trabalhista", afirmou Caixeta, que defende a aplicação da legislação brasileira neste caso. "Eles são estrangeiros legalmente residentes no Brasil. A Constituição determina o tratamento igualitário", disse.
Para ele, a relação de trabalho é garantida constitucionalmente e no caso dos médicos cubanos há uma discriminação que não é aceita pelo ordenamento jurídico brasileiro. Caixeta criticou a intenção do governo de apresentar o programa como um curso de especialização médica. "Estamos convictos de que o curso foi um instrumento para mascarar essa relação de trabalho", afirmou.
"Há na verdade uma contratação de médicos para prover o sistema. Isso está claro até mesmo nas declarações de autoridades. O objetivo é contratar médicos", afirmou Caixeta.
O MPT tentou, inicialmente, aplicar um termo de ajuste de conduta junto ao governo, mas segundo Caixeta, as negociações não avançaram e foi preciso levar o caso à Justiça O governo tem 72 horas para se manifestar e apresentar defesa. Caso a Justiça acate liminarmente os pedidos do MPT, na prática, o governo terá que suspender o repasse do pagamento ao governo cubano imediatamente.
A ação foi ajuizada e distribuída para 13ª Vara de Trabalho de Brasília. O valor estipulado para a ação é de R$ 1,5 bilhão equivalente a um ano da remuneração dos 13.325 médicos participantes do programa ativos a partir do quarto ciclo.
Segundo Caixeta, as investigações demonstraram que há claro desvirtuamento na relação de trabalho, mas fez a ressalva de que a ação não pretende interromper o programa, mas sim, adequá-lo à finalidade, que é a contratação de profissionais para atender ao sistema de saúde.
Em fevereiro, a médica cubana Ramona Rodriguez deixou o programa e pediu refúgio ao Brasil. Ela apresentou um contrato de trabalho firmado entre a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos e a médica, indicando que não houve acerto direto entre o Ministério da Saúde e a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
A ação do MPT pede o cancelamento deste contrato e determina que os médicos sejam pagos diretamente pelo governo brasileiro. "Ele apresenta cláusulas incompatíveis com o ordenamento jurídico brasileiro", disse.
O documento proíbe os médicos cubanos, dentre outras coisas, de saírem dos municípios onde moram e proíbe até mesmo que os profissionais se relacionem com outras pessoas que não forem cubanas.
Vitrine eleitoral da presidente Dilma Rousseff, o Mais Médicos tem o objetivo de aumentar a presença desses profissionais no interior do país, em postos de atenção básica, e para isso permite a atuação de médicos sem diploma revalidado em território nacional.

A perfeição do erro

Diário do Poder

Relatório do Tribunal de Contas da União mostrou que no Brasil há 116 hospitais públicos sem leitos, sem médicos, sem remédios, sem insumos hospitalares, além de emergências superlotadas. O SUS deve ter atingido a “quase perfeição” que somente Lula viu, em seu governo.

Exceção à regra

PT e PCdoB foram os únicos partidos que não apoiaram criação da CPMI da Petrobras. Políticos de todos os demais assinaram o pedido.

Operador da compra da refinaria americana, Cerveró quer abrir o bico

Cerveró, o homem-bomba, avisa que quer falar


Diário do POder
nestor cevero 4Acusado pelo Palácio do Planalto de redigir um “parecer falho” que teria “induzido a erro” a presidenta Dilma Rousseff, no caso da compra superfaturada da velha refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró (foto) adicionou mais um elemento ao clima de pânico no governo: ele fez chegar a políticos de oposição que tem “todo interesse” de falar aos deputados federais.

Ex-diretores da Petrobras usaram cartão corporativo em hotéis de luxo

Diário do Poder


hotel copacabana palace
Ex-diretor pagava com cartão corporativo hospedagens no luxuoso Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, cidade onde mora
Relatórios da Petrobras mostram gastos com cartão de crédito empresarial de ex-dirigentes da estatal em hotéis de luxo, viagens ao exterior e restaurantes sofisticados. O ex-diretor da área internacional, Nestor Cerveró, em 2007, apresentou conta no restaurante do hotel Fasano, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 950; além de hospedagem no hotel Copacabana Palace, na mesma cidade onde mora. Também costumava frequentar o restaurante Osteria Dell Angolo, que serve comida italiana no Rio de Janeiro. Uma das contas ressarcida pela Petrobras no local foi de R$ 600.
restaurante Osteria Dell Angolo
Restaurante caro, frequentado por Nestor Cerveró com dinheiro público
Entre 2005 e 2007, a Petrobras bancou despesas que somam R$ 621.820,00 com cartão corporativo dos dirigentes da empresa no período. Os gastos estão discriminados no relatório de gestão da Petrobras, disponível no site da empresa ano base 2007. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) analisaram os gastos e não encontraram irregularidades.
O ex-diretor de refino Paulo Roberto Costa também tinha hábitos refinados bancados com dinheiro da empresa pública, especialmente em viagens para o exterior, onde se hospedava em hotéis cinco estrelas. Em setembro de 2007, ele usou o cartão corporativo da empresa para alugar carro com motorista em Estocolmo, numa empresa especializada em aluguel de limusine. Em dois dias, o aluguel foi de R$ 3.409,00. Não há na nota de pagamento a especificação do modelo do carro. Paulo Roberto foi preso na última semana, na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sob a suspeita de envolvimento com um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
nestor cervero
Ceveró: vida de luxo
Cerveró e Paulo Roberto estão no foco da CPI da Petrobras que deve ser criada pelo Congresso para investigar desmandos na empresa. Cerveró foi demitido na semana passada, após a presidente Dilma Rousseff afirmar ao jornal O Estado de S. Paulo que ele omitiu do conselho de administração da empresa em 2006, na época presidido por ela, dados sobre a compra da refinaria de Pasadena. A presidente justificou que “certamente” o conselho não teria aprovado o negócio se tivesse na ocasião tomado conhecimento de cláusulas do contrato.

Papéis da Petrobras chegaram adulterados a Imbassahy

  por Fernando Tupan

Antonio Imbassahy
Antonio Imbassahy
Documentos da Petrobras encaminhados ao Congresso em resposta a requerimento de informação do líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), chegaram adulterados ao gabinete do parlamentar em dezembro de 2012. Conforme relato do tucano à Câmara, o envelope estava aberto e era possível observar pela numeração que faltavam páginas.

Planalto decide partir para o terrorismo e ameaça investigar até o indeterminado


  por Fernando Tupan
Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann
Do blog do Reinaldo Azevedo

Que coisa! O governo fez de tudo para impedir a CPI da Petrobras. No Senado, já esta protocolada. Então a tática agora é partir para a retaliação e o terrorismo. Os porta-vozes da ameaça são o deputado Vicentinho (SP) e a senadora Gleisi Hoffmann (PR), em quem eu até reconhecia certas virtudes da convicção ao menos, mas que está se transformando bem depressa numa caricatura. Lembra os piores tempos de Ideli Salvatti, porém saída de uma outra fôrma. Depois de uma reunião no Palácio do Planalto, o habitualmente moderado e cordato Vicentinho não teve dúvida: se é para fazer a CPI da Petrobras, então o PT tentará incluir no requerimento a investigação do suposto cartel de trens em São Paulo, a Cemig de Minas e o Porto de Suape em Pernambuco. Objetivo: tentar atingir o PSDB e os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Discurso diferente na Câmara de Curitiba


  por Fernando Tupan
Zé Maria
Zé Maria
Os quatro líderes do levante na Câmara Municipal de Curitiba contra o fim da secretaria Antidrogas passaram a sessão de quarta-feira, pianíssimos. Não se manifestaram em nenhum dos projetos e esqueceram a derrota sofrida no dia anterior. Valdemir Soares (PRB), Chico do Uberaba (PMN), Noêmia Rocha (PMDB) e Zé Maria (SDD) estavam ressabiados. Os assessores que defendiam punições rígidas contra a “turma dos 4” amenizaram o discurso. Mas defendiam a penalização de pelo menos um dos participantes para servir como exemplo. A  prefeitura gostaria de ter uma base composta de 26 parlamentares.

Presidenta entregou só 14 das 513 UPAs prometidas em seu governo

Dilma entregou só 14 das 513 UPAs prometidas
Diário do POder
Salvador Scofano GERJ - UPA Unidade de Pronto AtendimentoLevantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), que será divulgado nesta quinta-feira (27), revela o fracasso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) para Saúde e Saneamento, lançado em 2011. De acordo com a pesquisa, a apenas nove meses do fim do prazo, o governo federal só conseguiu entregar 14 das 513 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) prometidas para todo o País.

Oito anos depois, agora Petrobras quer investigar ela própria

Diário do Poder
Graça Foster
Foster mandou abrir investigação na Petrobras oito anos depois de fechado negócio suspeito

Oito anos depois de fechar o negócio que a levaria a pagar US$ 1,180 bilhão por uma velha refinaria americana avaliada em apenas US$ 42,5 milhões, a Petrobras decidiu instituir uma comissão interna para apurar as denúncias de superfaturamento. O objetivo é tentar esvaziar a articulação no Congresso Nacional para a criação da CPI da Petrobras.
A refinaria comprada fica localizada em Pasadena (Texas), nos Estados Unidos, e o negócio foi fechado em 2006, durante o governo Lula e com aval da então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, presidente do conselho de administração da estatal. Segundo a atual presidente da empresa, Graça Foster, a compra da refinaria “já estava em avaliação de forma administrativa” e a comissão terá 45 dias para trabalhar.
Nesta segunda-feira (24), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados convidou o ministro Guido Mantega (Fazenda), atual presidente do conselho da Petrobras, para prestar esclarecimentos.

Fala sério. Conta outra!

UFPR enfrenta greve e não vê solução para situação do HC




A UFPR ainda não tem uma decisão sobre o que fazer para conter a crise de falta de pessoal do Hospital de Clínicas. A universidade tem que exonerar, em 90 dias, por decisão da Justiça do Trabalho, 916 servidores vinculados à Funpar. A adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que administra os hospitais universitários federais, pode ser rediscutida, de acordo com o reitor Zaki Akel, em coletiva realizada na última sexta-feira. As informações são de Yuru Al’Hanati, na Gazeta do Povo.
A UFPR enfrenta ainda a greve dos servidores federais de ensino. Apenas 60 servidores aderiram à paralisação. Dois leitos foram fechados na clínica cardíaca e oito na área de cirurgia do aparelho digestivo. As consultas ambulatoriais e emergenciais, bem como exames, continuam a ser realizadas no HC. Os Res­taurantes Universitários, bibliotecas e demais serviços ainda estão funcionando.

Francischini ‘fecha cerco’ e pede esclarecimentos ao Secretário do Tesouro sobre o Paraná



O deputado federal Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade na Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira (26) requerimento de visita técnica ao secretário do Tesouro Nacional, Arno Hugo Augustin Filho, na Comissão de Segurança Pública.
Francischini entende que o Paraná vem sendo tratado de forma desigual em relação a outros estados, beneficiados com verbas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). “A visita técnica até a Secretária do Tesouro Nacional terá como objetivo esclarecer os motivos pelos quais o Paraná não consegue obter os empréstimos. Esses recursos são importantes para o Estado porque vão financiar, por exemplo, projetos para a área de segurança pública. Agora poderemos saber se há questões políticas nestas restrições a empréstimos ao Paraná”, aponta o deputado.

Justiça Eleitoral pune jornal que fez doação ilegal a Zeca Dirceu



A “Folha Regional de Cianorte” está proibida, desde 13 de março, de participar de qualquer licitação pública. A punição foi determinada pela Justiça Eleitoral após a apuração de que o jornal fez uma doação acima do limite permitido ao deputado federal Zeca Dirceu (PT), na campanha eleitoral de 2010. O jornal também foi multado em cinco vezes o valor excedente do repasse. Não cabem mais recursos. Zeca Dirceu, filho de Zé Dirceu, é um dos coordenadores da campanha de Gleisi Hoffmann (PT) ao Governo do Paraná.
“Este não foi o único caso que aconteceu em Cianorte. Temos casos de pessoa física que terá que pagar uma multa de quase R$ 100 mil pelo mesmo motivo”, disse o promotor Sérgio Roberto Martins. “A empresa não pode firmar nenhum novo contrato com órgãos públicos, seja de forma direta ou por intermédio de agências de publicidade, pelos próximos cinco anos”, explicou.

Oposição deve protocolar na quinta pedido de CPI


De Ricardo Brito, Estadão:
A oposição deve protocolar às 9 horas de quinta-feira (27) o pedido de criação da CPI da Petrobras no Senado. Os parlamentares pretendem apresentar 29 assinaturas, duas a mais do que número mínimo suficiente.
Pelo requerimento, a comissão quer investigar quatro fatos principais: a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA); indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal por uma companhia holandesa; denúncias de plataformas lançadas ao mar sem itens de segurança; e indícios de superfaturamento na construção de refinarias.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Audiência pública dos feriados na Copa repercute em plenário



A decisão da Comissão Especial da Copa em não decretar feriados em dias de jogos, em Curitiba, repercutiu na sessão plenária desta terça-feira (25), na Câmara Municipal. O presidente do colegiado, vereador Paulo Rink (PPS), reforçou a postura do Legislativo em debater exaustivamente o tema. “Tivemos a paciência e a sabedoria para analisar todos os pontos de vista sobre o assunto. Demos espaço para que todos os setores pudessem opinar e decidimos por não decretar feriado durante os dias de jogos da Copa em Curitiba”, informou.

A audiência pública realizada na tarde de segunda-feira (24) recebeu representantes de 50 instituições que puderam se manifestar sobre a proposta de adoção de feriados nos dias 16, 20, 23 e 26 de junho. A Comissão Especial da Copa da Câmara de Curitiba (Ceaco), junto ao colégio de líderes, encaminhará uma sugestão à Prefeitura Municipal, para que nestes dias, seja adotado o ponto facultativo.

Em sua fala, o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), defendeu o legado que a Copa deixará para a cidade. Para o vereador, a realização do mundial aumentou os investimentos na cidade, o que deve refletir para todo o Paraná. Ele também elogiou a sensibilidade da Comissão da Copa em ouvir a sociedade.

“Curitiba superou os desafios e conseguiu preparar a cidade. A preocupação do município é que haja tranquilidade no trânsito para receber os turistas durante o evento. Torço para que tenhamos uma cidade movimentada, para que haja geração de renda e que a Copa sirva para destacar as qualidades da nossa cidade”, ressaltou Pedro Paulo.

Na opinião do vereador Bruno Pessuti (PSC), outro legado positivo deixado pela Copa na cidade é a CPI do Transporte Coletivo, que surgiu em decorrência das manifestações populares em junho de 2013. Pessuti destacou a “oportunidade única” de Curitiba mostrar seu valor. “Tenho certeza de que seremos a melhor sede da Copa no Brasil. A cidade ganhou muito com a vinda da Copa para cá, principalmente porque recebeu investimentos para obras de estrutura urbana e a construção do metrô”, concluiu.

Governo alerta base: quem assinar a criação de CPI não será perdoado


Por Painel
Infantaria em ação O barulho feito pela oposição para divulgar que estava próxima de conseguir o número de assinaturas para instalar a CPI da Petrobras no Senado provocou uma reação agressiva e imediata dos articuladores políticos do governo. Auxiliares de Dilma Rousseff procuraram insistentemente líderes da base aliada na Casa para avisar que barrar a comissão é prioridade e que o Palácio do Planalto não vai tolerar traições de senadores governistas: quem assinar não será perdoado.
Guerra… Nos bastidores, oposicionistas admitem que o número de 28 assinaturas propagandeado ontem é apenas um potencial otimista. Tucanos só estão seguros do apoio de 21 senadores e dizem que precisarão batalhar para obter o mínimo de 27.
… de propaganda O monitoramento do governo também recai sobre o PSB. Integrantes do Planalto calculam que a bancada da sigla está rachada e que Antonio Carlos Valadares (SE) e João Capiberibe (AP), que têm boas relações com petistas, podem fugir da CPI.
Fiador Governistas já preveem que, caso a oposição consiga as assinaturas para instalar a comissão, caberá ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), segurar ou não a investigação. “Ficaremos na mão dele de novo”, avalia um senador.
Guinada 1 Eduardo Campos ligou para os líderes do PSB na Câmara e no Senado e mandou que as bancadas assinassem o requerimento, mudando a orientação da véspera, que era de aguardar.
Guinada 2 A justificativa foi a de que o governo tentaria evitar que autoridades fossem chamadas ao Congresso. Como convites foram aprovados, governistas avaliam que Campos não quis ser ofuscado por Aécio Neves (PSDB-MG), que defende a comissão.
Guinada 3 Para pessebistas, o apoio à CPI também enfraquece o discurso de que a sigla tem receio de investigação sobre a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Isca De um conhecedor do setor elétrico sobre a pressa do governo em rifar Nestor Cerveró no caso Pasadena: “Puseram o boi de piranha para encobrir o peixe grande, que é o Paulo Roberto Costa”.

Romário: Copa virou roubalheira



Do ESPN

Quase sete anos depois do anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, Romário mudou completamente a sua opinião sobre o assunto e deixou de lado o apoio. Em participação especial no programa Linha de Passe, o Baixinho, hoje deputado federal, explicou o porquê da troca de pensamento e se disse enganado pelo ex-presidente Lula, pela atual presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira em relação aos gastos com a realização do Mundial.
“O Brasil não só tinha condição de sediar uma Copa, como tinha a condição de sediar a maior Copa de todos os tempos. Assim como todos, eu fui enganado. Eles tinham divulgado que 90% do gasto seria de dinheiro privado. Hoje temos quase 98% de dinheiro público, gasto totalmente errado. Dinheiro que a gente poderia colocar em outras áreas que são extremamente precárias, como educação e saúde. O que vejo de mais errado é esse gasto astronômico, totalmente fora do planejado, e o enriquecimento ilícito de vários políticos”, disse Romário.
“Acreditei nos três. No Lula, na Dilma e no Ricardo Teixeira. É uma maioria bem grande que acreditou. Quem não quer uma Copa do Mundo no país? Principalmente com todos os gastos vindo de empresas privadas. Mas, infelizmente, virou totalmente contra o que era lá atrás e virou uma roubalheira”, completou.
Romário também já deixou avisado que um título brasileiro em casa pode deixar todos os problemas do país – incluindo os da realização da Copa do Mundo – em um segundo plano. O atual deputado federal admitiu que ele mesmo já ‘ajudou’ a empurrar esses problemas para baixo dos panos com a taça do Mundial de 1994.
“Tenho uma frase que é bastante típica: a Copa do Brasil fora do campo a gente já perdeu e de longe. Agora a gente tem que torcer para que a seleção seja campeã dentro de campo. Eu particularmente torço. Infelizmente, por outro lado, tenho que admitir que muito dos problemas vão ficar por baixo dos panos. Esse é o nosso país. Uma vitória em Copa do Mundo apaga e esconde muitas coisas”, disse.
“A perda do dinheiro público não existiu porque a Copa não foi aqui. Mas todos os problemas que existiam no país, a vitória em 94 fez com que ficassem em baixo dos panos. Assim como em 2002, em 1970″, completou.

O pêndulo de Gleisi


Fabio Campana


No Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) é uma oposicionista contumaz, diz que o estado está quebrado e acusa a privatização da Sanepar, entre outros epítetos. Mas, em Brasília, no Congresso Nacional, Gleisi se comporta diferente. Ontem, Glesi subiu ontem à tribuna do Senado para acusar a oposição de ter intenções “eleitoreiras”. “Essa insistência em se criar CPI está ligada ao processo eleitoral. Não me parece que tenha fato novo”, afirmou.
As novidades para Gleisi: prejuízo de mais de R$ 1 bilhão com a compra de uma refinaria em Pasadena (EUA), calote de R$ 20 bilhões da Venezuela na refinaria Abreu Lima (PE) e atrasos, mais denúncias de superfaturamento, em obra da Petrobras no Rio de Janeiro, conforme apontou ontem o Jornal Nacional. Gleisi acha que tudo não passa do Pêndulo de Foucalt, livro de Umberto Eco que trata de teorias da conspiração.

Fruet lança jornal com obras de Ducci


Atrás de um governo sem obras, marcado pelo mato nos bairros e pelos buracos nas ruas, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) está lançando mão das obras do antecessor Luciano Ducci (PSB). Um jornal oficial de propaganda de Fruet, o Jornal Curitiba, traz as obras feitas ou iniciadas por Ducci. Entre elas, cinco mil moradias, Centro Cultural da Vila Nossa Senhora da Luz, inclusive as nove creches que fazem parte dos 20 solicitados por Ducci ao governo federal, com projetos e terrenos definidos pelo ex-prefeito.
O jornal também apresenta como realizações de Fruet a revitalização das ruas Enette Dubart e Carlos Klemtz, reforma da rodoviária e a Linha Verde. Todas obras de Ducci. Até mesmo o Viaduto Estaiado, que Fruet condenou na campanha eleitoral, afirmando que suspenderia a obra, assumiu como obra sua.

Governo tenta blindar Gabrielli com tropa baiana

  • Diário do Poder
     
  • O governo Dilma montou uma “tropa de choque” na comissão externa da Câmara que investigará a Petrobras, para tentar blindar seu ex-presidente Sérgio Gabrielli, em cuja gestão a estatal fez a compra superfaturada da refinaria de Pasadena. O PT indicará Luiz Alberto (PT-BA) para a comissão, além dos aliados Mário Negromonte (PP), Paulo Magalhães (PSD) e Lúcio Vieira Lima (PMDB), todos baianos.
  • Da base aliada, também foram indicados para a comissão externa os deputados Anthony Garotinho (PR-RJ) e Maurício Quintella (PR-AL).
  • A oposição escolheu para investigar a Petrobras Fernando Francischini (SDD-PR), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
  • Criada com apoio de “blocão” da base, a comissão irá à Holanda para apurar esquema de propina da SBM Offshore a membros da Petrobras
  • A denúncia de compra superfaturada da refinaria americana levou a presidenta Dilma exercitar, 24h/dia, seu jeito búlgaro de ser. Ele trata os próprios assessores como adoraria tratar seus adversários.
  • Dilma parece temer os desdobramentos do escândalo da refinara superfaturada. Foi ela quem mandou o ministro da Justiça rolar o lero para reclamar da ida de senadores de oposição – de resto corriqueira – à Procuradoria-Geral da República para pedir investigação do caso.

Então ministra da Casa Civil elogiou operador da comrpra da refinaria

Em ata do conselho da Petrobras, Dilma elogiou Cerveró

Diário do Poder
Roberto Stuckert Filho PR - Dilma Rousseff 9Presidido pela então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, o Conselho de Administração da Petrobras fez elogios rasgados à atuação de Nestor Cerveró à frente da Diretoria Internacional da empresa. A ata da reunião do dia 3 de março de 2008 informa que, “sob a presidência da presidente Dilma Vana Rousseff”, o conselho registrava os “agradecimentos do colegiado” ao diretor e ressaltou “sua competência técnica e o elevado grau de profissionalismo e dedicação demonstrados no exercício do cargo”.
Cerveró foi acusado pela presidente Dilma Rousseff de ter elaborado um resumo executivo “técnico e juridicamente falho” que embasou a decisão do Conselho de Administração da estatal pela aprovação da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006. Em nota ao jornal O Estado de S. Paulo, a presidente provocou uma crise com a Petrobras e meio político ao afirmar que recebeu de Cerveró informações incompletas e que não aprovaria o negócio caso conhecesse todas as cláusulas do contrato.
Os elogios foram registrados na ata 1301, no seu item 13, publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro em março de 2008, conforme revelou ontem o blog do jornalista Gerson Camarotti, no portal G1. As citações honrosas a Cerveró o ajudaram a ser indicado para a diretoria financeira da BR Distribuidora, da qual foi demitido na última sexta-feira, 21, após a polêmica com a presidente Dilma Rousseff. No seu lugar na Petrobras assumiu Jorge Luiz Zelada, depois limado pela atual presidente da empresa, Graça Foster, que acumula atualmente a presidência da companhia com o cargo de diretora internacional.
O Congresso tenta ouvir Cerveró sobre a compra de Pasadena. O jornal O Estado de S. Paulo revelou, em julho de 2012, que a refinaria foi comprada pela Petrobras por US$ 42 milhões pelo grupo belga Astra Oil e, um ano depois, vendida pelos belgas para a estatal brasileira por US$ 1,2 bilhão.
A indicação de Cerveró para a Diretoria Internacional gerou uma crise no Congresso entre os partidos da base aliada que não quiseram assumir publicamente a responsabilidade pela sugestão do nome ao Palácio do Planalto. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Delcídio Amaral (PMDB-MS), que foi diretor da BR Distribuidora, trocaram farpas públicas se acusando pela nomeação. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que Cerveró mandou recados para parlamentares na Câmara de que está disposto a dar sua versão sobre o caso Pasadena.
Além de Dilma, assinaram os elogios a Cerveró os conselheiros Arthur Antonio Sendas, Francisco Roberto de Albuquerque, Guido Mantega, José Sérgio Gabrielli e Silas Rondeau. (Agência Estado)

terça-feira, 25 de março de 2014

CPI não sai por medo da língua de ex-diretor da Petrobras, diz o governo


Governo acha que o Congresso vai barrar CPI por temer ex-diretor


paulo roberto costa 05
Paulo Roberto Costa sabe muito sobre muita gente

Na tentativa de convencer os insatisfeitos da base de apoio governista a não aprovar uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, emissários da presidente Dilma Rousseff vão usar como argumento a sobrevivência política dos próprios aliados. O motivo é que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal preso pela Polícia Federal na semana passada durante a Operação Lava Jato, pode causar estragos se for convocado a depor no Congresso.
Suspeito de participação em esquema de lavagem de dinheiro num caso que, judicialmente, não tem relação com o centro da atual crise da Petrobrás – a compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA -, Costa foi indicado para a Diretoria de Abastecimento da estatal pelo PP, mas acabou “adotado” pelo PMDB e também pelo PT.
Em 2006, quando a compra da polêmica refinaria foi referendada pelo Conselho de Administração da Petrobrás, à época presidido por Dilma, então chefe da Casa Civil do governo Lula, Costa estava a pleno vapor no cargo. Ele foi um dos diretores mais atuantes na tentativa de consolidar o negócio.
Em conversas reservadas, deputados e senadores do PT afirmam que o maior problema, agora, não é a investigação do contrato de Pasadena, mas, sim, a possível descoberta das ramificações políticas das ações de Costa na Petrobrás.
No Planalto, auxiliares de Dilma dizem ter certeza de que a CPI não passará porque ninguém da base aliada quer puxar esse fio da meada, nem mesmo o “blocão”, grupo que reúne partidos dispostos a criar dificuldades ao governo no Congresso. Segundo um interlocutor da presidente, “os dois PMDBs, o da Câmara e o do Senado, têm interesse na Petrobrás”.
Há dúvidas até mesmo quanto ao comportamento da oposição, embora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteja agora defendendo a CPI. Dirigentes do PT afirmam que, se a CPI for criada, aliados do governo vão lembrar o afundamento da maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36, ocorrida em março de 2001, no governo FHC, na Bacia de Campos. Dizem, ainda, que todos podem perder, mesmo quem aposta nos dividendos eleitorais.
Pré-candidato do PSDB ao Planalto, o senador mineiro Aécio Neves articula a criação de uma comissão mista, unindo Câmara e Senado. Ele terá reunião nesta terça-feira, 25, com aliados para discutir a apresentação do pedido oficial de investigação parlamentar.
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Aloysio Nunes pergunta: quem colocou os “jabutis” Paulo Roberto e Ceveró na Petrobras?

Entre seus colegas de oposição, porém, o ceticismo já está instalado. “O contexto não é mais o mesmo de uma semana atrás, quando os partidos da base estavam dispostos a apoiar uma investigação mais aprofundada. Agora eu fico cético com a prisão do Paulo Roberto. Quero ver qual será o apetite desses partidos, se haverá a mesma boa vontade de antes da base para colaborar”, disse nesta segunda o deputado federal Rodrigo Maia (RJ), ex-presidente do DEM.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ironizou: “Jabuti, sozinho, não sobe em árvore. Quem colocou os jabutis Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró na cúpula da Petrobrás tem muita força no Congresso e tudo fará para impedir investigações parlamentares, sobretudo a CPI sobre a negociata de Pasadena”.
Nestor Cerveró, citado pelo tucano, era diretor da área internacional da Petrobrás quando o contrato foi assinado. Ele foi o autor do “resumo técnico” no qual o Conselho de Administração da estatal se baseou para aprovar a compra. Dilma diz que só apoiou a compra porque esse “resumo técnico” não trazia cláusulas importantes do contrato que viriam a encarecer a compra.
O rebelado líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, contemporizou nesta segunda ao tratar do assunto. Afirmou que ainda não tem o “termômetro” de seus correligionários. “Só vou sentir a disposição da minha bancada amanhã (terça).”
Requerimentos. Enquanto a CPI ainda é uma incógnita, os opositores tentarão convidar Cerveró para depor. A aposta dos partidos é que a demissão dele na semana passada do cargo que ocupava na BR Distribuidora pode motivá-lo a comparecer e complicar a situação de Dilma. Os requerimentos serão apresentados nesta segunda nas Comissões de Fiscalização e Controle, Segurança Pública, Minas e Energia, Relações Exteriores e Defesa do Consumidor.
A principal aposta é que Cunha e seu “blocão” referendem pelo menos o convite na Comissão de Fiscalização e Controle, que é comandada pelos peemedebistas. O DEM ainda protocolará pedidos de convocação dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para falar sobre o caso.
A crise na Petrobrás foi deflagrada na quarta-feira, 19, após o Estado revelar que Dilma apoiou a compra da refinaria de Pasadena. Em resposta ao jornal, a presidente disse que só fez isso porque seu “resumo técnico” era falho e “incompleto”. Informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de arame vai impedir contato de Dilma com o povo

Jorge Oliveira

Brasília – Cercas de arame vão proteger a Dilma do povão em todas as solenidades abertas. O governo quer evitar possíveis agressões físicas a presidente depois das seguidas vaias que ela recebeu nas solenidades oficiais. Apelidados de “alambrados disciplinadores”, o governo faz pregão esta semana para comprar 32,5 mil metros de arames que formarão módulos para manter a presidente afastada do povão, “garantindo a integridade física da presidente, vice-presidente e convidados”.
Os alambrados, que vão custar 130 mil reais,  serão instalados em “eventos com grande concentração pública com possibilidade de manifestações”, como consta na descrição do pregão. O edital também faz referencia a Brasília. Está escrito que a campanha eleitoral e as prováveis manifestações em eventos em Brasília implicam no emprego de “alambrados disciplinadores” para incrementar a segurança”.
Não se sabe, portanto, como todo esse alambrado será usado na segurança da presidente. Por exemplo: os estados e municípios receberão seus próprios arames para fazer os 650 módulos “disciplinadores” previstos? Ou a segurança da presidente iria carregar os módulos no avião precursor para deixar pronto os cercadinhos para proteger a presidente dos “vândalos” e dos “revoltados” em cada canto que ela for?
Na verdade, o governo teme agressões físicas à Dilma, depois que as pesquisas mostraram que ela tem a maior rejeição entre os candidatos a presidente. Assim, por precaução, a segurança palaciana decidiu preservar a sua integridade física, separando-a dos manifestantes inconvenientes que vão às solenidades para vaiar a chefe do executivo.
Desde julho do ano passado, quando explodiram as primeiras manifestações de rua, o governo quer calar de todas as formas a voz dos rebeldes. Tentou um pacote de medidas no qual constava a reforma política por plebiscito, mas foi impedido pelo Congresso Nacional. Depois disso tem sido em vão todas as medidas para impedir as manifestações por meios judiciais e políticos.
Agora, diante da baixa popularidade da presidente, prevaleceu o bom senso: criar cercas de arame para evitar contato mais próximo dela com pessoas que podem representar um perigo à sua integridade.

É melhor prevenir do que remediar .

Sem a ex-ministra evangélica Marina Silva, PV defende maconha e aborto


Agora sem Marina, a evangélica, PV defende maconha e aborto

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Jose Cruz ABr - Marina Silva 3Quatro anos depois de ter como candidata ao Planalto, a ex-ministra Marina Silva (foto), o PV se prepara para levar à campanha presidencial temas polêmicos como liberar o aborto além das situações permitidas pela atual legislação e descriminalização do consumo de maconha. Os dois assuntos foram descartados em 2010 em função da religião da então candidata – Marina é evangélica.
Esses temas fazem parte dos dez pontos programáticos lançados ontem para discussão interna pelo pré-candidato do PV, o ex-deputado Eduardo Jorge. Na campanha passada, o partido não só passou longe desses temas como Marina se colocou publicamente contrária tanto à descriminalização do aborto como à da maconha. Naquele ano, a ex-ministra obteve quase 20 milhões de votos e ficou em terceiro lugar na disputa contra a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra.
“Não vamos fazer campanha olhando para 2010″, disse Eduardo Jorge. “Questões de orientação sexual, reforma política, reforma tributária e relações com a agricultura não foram bem defendidas em 2010.”
Ao contrário de quatro anos atrás, o PV não utilizará no programa de governo a “cláusula de consciência”, dispositivo incluído no documento de 2010 como solução para abrigar a candidatura de Marina, que se desfiliou em 2011. Isso porque, segundo integrantes do partido, a defesa do aborto e da maconha sempre foi uma bandeira da legenda, mas isso acabou sendo “temporariamente” revisto para a ex-ministra evangélica se candidatar pela sigla.
“Essas questões são responsáveis pelo sofrimento de milhares e milhares de famílias. Vamos dar a elas uma opção, a forma de melhor apoiar os brasileiros que se defrontam com esses problemas”, explicou Eduardo Jorge. O ex-deputado reconhece que, entre os eleitores que votaram na candidata do PV em 2010, havia conservadores que foram atraídos pelas convicções pessoais e religiosas de Marina. Afastar o PV desse eleitorado, garantiu o pré-candidato, não é problema, mas solução.
“Ali estavam os descontentes com o PT, o PSDB, a administração Lula/Dilma, ecologistas, religiosos, evangélicos e mesmo conservadores atraídos pela candidata”, disse Eduardo Jorge. “Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes (como aborto e maconha). Não vamos fugir delas.”
Alternativa
Com o debate sobre aborto e uso de maconha, o PV acredita que será a “novidade da eleição”, como definiu Eduardo Jorge. O ex-deputado acredita que, assim, o PV poderá ser o contraponto às propostas das principais candidaturas presidenciais – além de Dilma, as do senador tucano Aécio Neves (MG) e a do governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB).
“O PV é uma corrente política que encarna novidades como a cultura de paz e o desenvolvimento sustentável”, explicou o pré-candidato. “Faz críticas tanto ao capitalismo quanto ao socialismo. Ambos, desprezando os limites ambientais, colocaram a humanidade no século 21 diante de uma crise econômica, social e ambiental sem precedentes.”
Está será a quarta vez que o PV terá candidato próprio a presidente. O melhor resultado foi obtido em 2010, com Marina. A estreia, em 1989, foi com o jornalista e hoje ex-deputado Fernando Gabeira, que obteve 0,17% dos votos na eleição vencida por Fernando Collor. Em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) venceu a reeleição no primeiro turno, o PV lançou o deputado Alfredo Sirkis – aliado de Marina que foi com ela para o PSB – e ficou 0,31% dos votos. (Agência Estado)

Os gastos dos senadores


Um curioso do Centro Cívico ficou intrigado com as viagens de pré-campanha que o senador Roberto Requião (PMDB) faz pelo Paraná e verificou no site de transparência do Senado os gastos de despesas dos três senadores paranaenses (além de Requião, Gleisi Hoffmann (PT) e Alvaro Dias (PSDB). Requião, como sempre, é o campeão de gastos. Entre janeiro, fevereiro e parte de março (ainda não fechado), as despesas dele somaram R$ 66.131,94. Desse total, o ex-governador gastou R$ 8.825,87 (passagens aéreas), R$ 19.303,65 (aluguel e manutenção de escritório político), R$ 17.872,57 (hospedagens, alimentação e gasolina) e R$ 20.219,85 (material de consumo, consultorias, pesquisas e divulgação da atividade parlamentar). Gleisi Hoffmann, que regressou ao Senado em fevereiro, gastou R$ 11.203,31 entre fevereiro e março (despesas ainda não fechadas). Foram R$ 6.431,57 em passagens aéreas e R$ 4.191,03 no aluguel de escritório político. Alvaro Dias gastou no período, incluindo março, R$ 17.968,64. As despesas do tucano se referem exclusivamente a passagens aéreas.

Yoga nos CAPS I


Informações sobre as aulas gratuitas de Yoga ofertadas aos dependentes químicos atendidos pelos Centros de Atendimento Psicosociais (CAPS) de Curitiba foram requeridas por Professor Galdino (PSDB). O parlamentar diz defender a medida no processo de reabilitação e busca ampliar a oferta de outras práticas terapêuticas, “tendo em vista os comprovados benefícios dessas atividades para o ser humano em caráter holístico”.

Yoga nos CAPS I
Conforme Galdino, as informações vão embasar futuras ações em defesa da inclusão de novas ferramentas eficazes no combate à dependência química. Para tanto, ele pede cópia do acordo de cooperação técnica entre prefeitura e a Associação Yoga no Parque (AYP); quantos CAPS e dependentes químicos estão tendo aulas regulares de Yoga; quais as metas acerca do número de dependentes tendo aulas regulares de Yoga; se há relatório acerca da perspectiva, aceitação e resultados aos pacientes quanto às aulas, em caso positivo, Galdino pede cópia do documento.