sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Serviço Público acata benefício na remuneração de procuradores


Em encontro promovido na tarde desta quinta-feira (27), a Comissão de Serviço Público aprovou o projeto apresentado pela Prefeitura (005.00468.2013) que pretende integrar aos proventos dos procuradores do município o prêmio instituído pela lei 11.313/2004. Segundo a relatora e presidente do colegiado, vereadora Julieta Reis (DEM), a iniciativa da Prefeitura se deu em atendimento à recomendação do Ministério Público (001/2013).

Conforme esclareceu a parlamentar, o objetivo do projeto é cumular o referido prêmio aos ganhos recebidos pelos procuradores do município, observando-se o teto constitucional. O valor referente ao prêmio também estará sujeito aos descontos do Sistema de Seguridade Social. Além disso, ele passará a ser incorporável aos ganhos de aposentadoria e pensão. “O parecer foi positivo, mas como haverá aumento das despesas públicas, entendemos que é necessária a anexação ao projeto das estimativas de impacto orçamentário para o ano de 2014 e os dois anos posteriores, conforme determina a lei de Responsabilidade Fiscal”, esclareceu Julieta.

JORNAL DO CÍNICO

Zé Beto
Do Filósofo do Centro Cínico

A mais alta Corte da Justiça brasileira vai mandar prender todas as quadrilhas que forem formadas para os festejos juninos. Para provar que estão enganados os que pensam que ela não é severa com os meliantes.

PARA PRESIDENTE DO SUPREMO, DECISÃO DE LIVRAR MENSALEIROS É SÓ “1º PASSO”


BARBOSA INSINUA QUE COLEGAS MANOBRARAM CONTRA JULGAMENTO

Diário do Poder
Nelson Jr STF - Joaquim Barbosa 3
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (foto), insinuou nesta quinta-feira, 27, que os ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, nomes que passaram a integrar a Corte após a primeira fase do julgamento, em 2012, foram indicados ao cargo pela presidente Dilma Rousseff para reverter as sentenças do mensalão. Os dois ministros votaram pela aceitação dos embargos infringentes dos condenados e garantiram sua absolvição do crime de formação de quadrilha.
Barbosa começou a se mostrar indignado quando o placar já estava formado. “Temos uma maioria formada sob medida para lançar por terra o trabalho primoroso levado a cabo por esta Corte no segundo semestre de 2012″, afirmou. “Sinto-me autorizado a alertar a Nação brasileira de que esse é apenas o primeiro passo. É uma maioria de circunstância que tem todo tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora”, atacou.
Ao defender a manutenção da condenação, Barbosa tentou desqualificar os argumentos dos ministros contrários à sua tese. “Esta é uma tarde triste para este Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios, foi reformada, jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de 2012″, disse.
‘Desmonte’
Para Barbosa, a etapa inicial do desmonte do julgamento ocorreu em 2013, quando o tribunal, por maioria, resolveu aceitar os embargos infringentes – quando um réu é condenado com pelo menos quatro votos pela absolvição, pode pedir um novo julgamento. “Inventou-se um recurso regimental totalmente à margem da lei com o objetivo específico de anular e reduzir a nada um trabalho que fora feito”, disse. AE

NADA MAIS IRÁ NOS ESCANDALIZAR


ANDRÉ BRAGA

Olha, hoje é um dia muito triste para o Brasil, não apenas para o STF como bem o mencionou o Min. Barbosa.
Refiro-me, é evidente, ao resultado do julgamento dos embargos infringentes na ação penal que resultou na absolvição do crime de quadrilha, outrora imputado aos artífices do mensalão.
A consequência, todos sabemos, será a redução das penas então aplicadas, ora já em execução, revelando, tão somente, que o crime, em tais proporções, compensa.
Especulações às mais variadas pululam na imprensa, mormente, pelo fato da nomeação dos ministros mais modernos terem sido chanceladas pela atual presidente, sabemos, do mesmo partido dos usurpadores da pátria e que capitanearam esta decisão lamentável, senão, vergonhosa para o País.
Todos os operadores do Direito sabem que as Cortes Supremas tem um viés político.
O mínimo que se espera, a nação, o povo, enfim, a sociedade, é que tal licença, na hipótese de sua prevalência, se faça com o propósito de engrandecer o país, ainda que em detrimento daqueles que usufruem do poder, por evidente, tão somente para minimizar o sacrifício de todos.
A decisão hoje proferida, é a convicção da impunidade.
Aliás, revolva-se que os condenados do mensalão, não obstante presos, ainda permanecem no exercício do poder e, em tempo algum curvaram-se ao rigor da norma.
Ao contrário, acintosamente desrespeitaram a autoridade do Poder Judiciário, como o fizeram com o Legislativo, simplesmente valendo-se do mesmo modus operandi, qual seja, a prevalência do poder econômico, neste caso, tanto como naqueloutro, com as famigeradas “vaquinhas”, em livre afronta ao princípio da norma penal que impõe seja a pena aplicada apenas ao condenado.
É certo assim inferir, dado ao estado de letargia em que nos encontramos, salvo não fosse tão explícito, penso que os mensaleiros seriam capazes até de fazerem-se substituir em suas penas privativas de liberdade por sucessivos companheiros, exceto um, que sequer sabe o que é isto, cumprindo-as na sua inteireza, sem o caráter ressocializador que se atribui ao provimento legal.
Neste diapasão, nada mais irá nos escandalizar, nem o que virá, muito menos o que deixou de vir, caso esta súcia não estivesse encastelada no poder.
Enfim, temos o Carnaval, momento de puro deleite, mais uma quimera, assim, como em breve teremos a Copa do Mundo e por conseguinte eleições.
Até parece que os calendários, em seus tempos, favorece a prática da desconstrução que se escancara neste país.
Apenas um dado não se pode mascarar, aliás, um dado econômico, haurido nas ciências exatas, na matemática, sentido por todos, porém, de difícil transfiguração, coincidentemente também nesta data revelado, ainda obscuro, é certo, mas que irá incomodar por muito tempo ainda, o índice percentual do PIB, isto mesmo, o que se produziu ao longo do ano passado, crescemos apenas 2,3%, um nada, aliás, um crescimento compatível com nossas instituições, com nossa decisões e o Supremo Tribunal Federal também contribuiu com isto, é assim, bola pra frente!

UM DIA TRISTE PARA A JUSTIÇA


CARLOS CHAGAS

Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki e Dias Toffoli fizeram o dever de casa, ou seja, asseguraram a absolvição dos mensaleiros na acusação de formação de quadrilha. Para isso foram indicados pela presidente Dilma e nomeados pelo Senado. Com seus votos, mudaram a essência das condenações, pois nenhum dos antigos líderes e dirigentes do PT cumprirá prisão fechada. De José Dirceu a Delúbio Soares, de José Genoíno a João Paulo Cunha, os companheiros estão autorizados a apenas dormir na cadeia, podendo durante o dia trabalhar em diversas atividades do lado de fora.
O singular nessa decisão completada ontem é que para a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal os condenados apenas se reuniam para cometer crimes esporádicos. Sua ação não caracterizava a existência de uma quadrilha…
A absolvição dos mensaleiros brada aos céus. Tivessem sido acusados de haver crucificado Jesus Cristo ou convencido o governo dos Estados Unidos a invadir o Iraque, nada mais natural do que serem absolvidos. Mas que outra coisa formaram senão uma quadrilha armada em torno de um chefe maior, operadores, tesoureiros, publicitários, um banco, ramificações nos partidos da base do governo e distribuição de pelo menos 70 milhões de reais a deputados? Isso durante mais de dois anos, de forma ordenada.
Aliás, em todo o processo ficaram de fora dezenas de parlamentares beneficiados com o mensalão, ou seja, a distribuição sistemática de dinheiro podre, com a finalidade de votarem com o palácio do Planalto. Será que continuarão incógnitos? Não serão tão culpados quanto os organizadores da farra?
Em suma, um dia triste para a Justiça, uma porta aberta para, no devido tempo, os mensaleiros entrarem com pedidos de revisão das demais penas a que foram condenados. Basta que se atente para a renovação do plenário da mais alta corte nacional de justiça.

ADVOGADO DE DIRCEU AGORA DEBOCHA DE ‘QUADRILHA’ E DO MPF


josé dirceu
Poucas horas após a apertada absolvição de oito condenados do mensalão no crime de formação de quadrilha, o advogado do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, José Luis Oliveira Lima divulgou nota em que debocha da condenação chamando-a de fictícia.
“O STF entendeu que jamais existiu a imaginada organização criminosa e que José Dirceu nunca foi chefe de quadrilha. A absolvição do ex-ministro José Dirceu do crime de formação de quadrilha atinge o coração, o cerne da acusação, demonstrando de maneira cabal a peça de ficção apresentada pelo Ministério Público”, considerou.
Os votos dos ministros Luiz Barroso, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Webercontrariara o relator Luiz Fux e absolveram os condenados da formação de quadrilha. Decidiram pela manutenção da pena Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa e Celso de Mello, além do relator.

PETISTAS DEVEM DEIXAR CADEIA DEPOIS DA COPA DO MUNDO, EM AGOSTO


A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira, 27, de absolver oito condenados do processo do mensalão pelo crime de formação de quadrilha beneficia principalmente os integrantes da antiga cúpula do PT. A partir de agosto, no início da campanha eleitoral, o ex-presidente do PT José Genoino terá garantido direito a cumprir pena em casa, sem precisar da palavra final do Supremo a respeito de idêntico pedido feito pela defesa dele.
Diário do Poder
JosÈ Genoino se entrega ‡ PolÌcia No momento, Genoino aguarda uma decisão sobre se vai permanecer cumprindo pena em regime domiciliar. Os advogados do ex-presidente do PT querem que ele permaneça em casa sob a alegação de ter problemas de saúde decorrente de uma cardiopatia grave. Se o pedido não for aceito, ele terá de voltar a cumprir pena em regime semiaberto, no qual, com autorização da Justiça, podem trabalhar fora da cadeia durante o dia.
Mas, caso o pedido de prisão domiciliar seja negado, o ex-presidente do PT poderá pleitear daqui a seis meses direito a cumprir pena no regime aberto. Como em Brasília ou em São Paulo não há casa de albergado destinado aos condenados enquadrados nesse regime, eles automaticamente vão para a prisão domiciliar.
Para garantir direito a progressão de regime, o condenado tem de cumprir pelo menos um sexto da pena no regime mais rigoroso. A pena de Genoino, agora, foi reduzida de 6 anos e 11 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha para 4 anos e 8 meses de prisão. Ou seja, com 9 meses e 10 dias de cumprimento de pena, ele poderá pedir mudança para o regime mais favorável.
O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares também conseguiram uma importante vitória com as absolvições pelo crime de formação de quadrilha. Livraram-se de cumprir pena em regime inicialmente fechado e garantem direito ao regime semiaberto, no qual pode trabalhar fora do presídio se forem autorizados pela Justiça. Delúbio já está trabalhando como assessor da Central Única dos Trabalhadores e Dirceu aguarda decisão para atuar como organizador da biblioteca de um escritório de advocacia.
Delúbio Soares teve sua pena de 8 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha reduzida para 6 anos e 8 meses apenas pelo primeiro crime. Ou seja, em dezembro deste ano, logo após a corrida eleitoral, já poderá cumprir pena em regime aberto. O prazo deve ser encurtado ainda mais pelo fato de ele estar trabalhando. A cada três dias trabalhados, a pena é reduzida em um dia.
Já no caso de José Dirceu as condenações por 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha foram reduzidas para 7 anos e 11 meses apenas pela punição por corrupção. Mesmo sem a autorização para trabalhar, em fevereiro de 2015, Dirceu já poderia ir para casa. Contudo, em todos os casos, a progressão de regime precisa ser autorizada pela Justiça, que vai avaliar uma série de circunstâncias dos condenados, como bom comportamento.AE

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Derrubado veto ao projeto da “mídia indoor” em bares


A Câmara Municipal de Curitiba derrubou, na sessão desta quarta-feira (26), veto do prefeito Gustavo Fruet ao projeto de lei de Helio Wirbiski (PPS) que traz regras de segurança a bares, casas noturnas, centros de eventos e similares. Dos 32 vereadores presentes no momento da votação, 23 foram favoráveis à norma. O prefeito tem 48 horas, a partir do recebimento, para promulgar a iniciativa.

Aprovada em dezembro do ano passado, a matéria determina aos bares e similares, com capacidade superior a 300 pessoas, a instalação de “mídia indoor” (display eletrônico) para a exibição de vídeos preventivos a acidentes (005.00056.2013). Aos estabelecimentos para mais de 600 pessoas, será necessária a implantação de brigada de incêndio, em conformidade com normativa do Corpo de Bombeiros do Paraná (leia mais).

Na tribuna da Casa, ao defender a derrubada do veto, Wirbiski chegou a questionar se o mandato vale a pena. “Com alta carga tributária, temos que implorar por políticas públicas de qualidade. Sou da base do prefeito, mas o projeto é a favor da cidade, pode evitar tragédias como as 242 mortes na boate de Santa Maria”, disse o parlamentar.

Como o veto foi rejeitado, de acordo com a Lei Orgânica do Município (LOM), a proposição será encaminhada ao prefeito para sua promulgação, que deverá ocorrer em até 48 horas, a partir do recebimento. Caso contrário, o ato caberá ao presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV).

Justificativa do veto


Segundo o ofício da Prefeitura de Curitiba, a Constituição Federal atribui a iniciativa, por se tratar da segurança pública, à União e aos Estados. O veto também argumenta que a proposta de lei fere o princípio da livre iniciativa e não possui parâmetros objetivos de aplicabilidade (como informações quanto ao modelo dos displays). “A ausência de critérios objetivos indica a dificuldade de efetiva aplicação e fiscalização da norma”, alegou o Executivo.

O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), defendeu que o veto atende às determinações constitucionais. “Aprovar projetos de lei é apenas uma das atribuições do vereador”, apontou. A segunda vice-presidente, Julieta Reis (DEM), e o segundo-secretário da Casa, Serginho do Posto (PSDB), também ponderaram quanto às questões legais, independentemente do mérito da matéria.

“Recebemos críticas de que não apresentamos projetos relevantes, dizem que só discutimos nomes de ruas e homenagens. Mas quando o vereador tem uma boa ideia, como esta, recebe o veto”, afirmou Valdemir Soares (PRB). “Trata-se do interesse público. O argumento da inconstitucionalidade não vale”, argumentou Jorge Bernardi (PDT), que é advogado.

Também participaram do debate os vereadores Chicarelli (PSDC), Aldemir Manfron (PP), Tico Kuzma (PROS), Carla Pimentel (PSC), Rogério Campos (PSC), Colpani (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).

Antes da deliberação em plenário, o veto recebeu instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) e parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação. Ambas foram favoráveis à sua manutenção.

DA SÉRIE...O PT NÃO TEM CURA



Por, Ênio Mainardi
Mainardi é um publicitário e escritor brasileiro

"O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez... o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.

Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e exasperação nas pessoas. Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos. Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.

Mas o Congresso...meu Deus, três bandidos condenados na Comissão de Justiça? O Renan, julgado corrupto, decidindo o que serve para nós, povo brasileiro? Os congressistas, deputados federais, a maioria sendo processada por "malfeitos",para usar a expressão do FHC. Seriam eles o nosso purgante salvador? Nem pensar. Mais da metade desses indivíduos nem eleitos foram. Eram vice, pagaram as despesas de campanha, o titular se retirou para alguma "boca" combinada previamente e o agora premiado senador senta sua bunda na cadeira para fazer negócios.

Concorrência pública?...quem dá mais comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de impunidade. Eles tem alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O nepotismo corre solto. Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica - como votar o impeachment da Dilma.

Pois eles também deveriam ser "impichados". Vale o mesmo sentimento para com a Justiça, que a imprensa todo dia mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses. A Petrobrás, o BNDES, as estatais...tudo aparelhado pelo Lula e sua quadrilha. A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga, puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros. Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou bóia-fria sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.

Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula. Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política. Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora. Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa quadrilha do PT, incrustada no poder.Falta o impeachment da Dilma. Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?

Relator, Fux vota por manter pena de quadrilha a Dirceu e mais 7



Fernanda Calgaro e Guilherme Balza
Do UOL, em Brasília e em São Paulo




O ministro Luiz Fux, relator dos embargos infringentes no julgamento do mensalão, em sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (26), votou para que seja mantida a condenação do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PTDelúbio Soares pelo crime de formação de quadrilha.
Para Fux, ficou claro, pelos autos, que Dirceu "tomava as principais decisões de sua agremiação" e era quem "batia o martelo" nas negociações. Sobre o ex-tesoureiro, Fux afirmou que ele desempenhou papel central na arrecadação de dinheiro para a compra de apoio parlamentar
Além de Dirceu e Delúbio, Fux deve pedir a manutenção da condenação de outros seis réus que estão sendo julgados novamente pela acusação de formação de quadrilha. São eles: o ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), os publicitários Marcos ValérioRamon Hollerbach e Cristiano Paz; e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado. Todos estão detidos em penitenciárias, exceto Genoino, que cumpre prisão domiciliar por problemas de saúde.

Depois de Fux, votam os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa, presidente da Corte.

O relator afirmou que, embora os réus do PT, da agência SMP&B e do Banco Rural tenham se associado em organizações lícitas, em algum tempo passaram a se unir para cometer crimes. "Uma organização criada para fins lícitos não está impedida de constituir uma quadrilha durante um período estável para a prática de determinados ilícitos, notadamente, a eventualidade do reconhecimento de crimes do colarinho branco", disse Fux.

Barbosa pergunta se Barroso já tinha voto pronto antes de chegar ao STF — ou seja: se foi nomeado para absolver




  (foto) Ministro  Roberto Barroso

Roberto Barroso é do tipo que dá o tapa e esconde a mão. Seu voto está ancorado na suposição de que houve má-fé do tribunal. Ele acusou, sim, o tribunal de ter agido pautado por duas intenções:
a: evitar a prescrição da pena;
b: majorar o máximo possível a sanção por quadrilha para mudar o regime inicial de cumprimento da pena.
Logo, ele não fez voto de mérito coisa nenhuma. Ele especulou sobre as intenções do tribunal — ou, ao menos, dos ministros de quem ele discorda.
Joaquim Barbosa, evidentemente, reagiu. E indagou se o voto de Barroso estava ponto antes de chegar ao tribunal — isto é, antes mesmo de ter sido indicado por Dilma Rousseff.
Barroso resolveu dar um pequeno chilique e disse que a reação de Barbosa, a quem acusou de intolerante com a divergência, era um “déficit civilizatório”.
Claro, Roberto Barroso! Civilizado é acusar parceiros do tribunal de má-fé.
Por Reinaldo Azevedo

Veneri debocha do minuto de silêncio

  por Fernando Tupan
Tadeu Veneri
Tadeu Veneri
O deputado Stephanes Júnior (PMDB) pediu um minuto de silêncio, na sessão de hoje na Assembleia, para os manifestantes mortos na Venezuela por grupos paramilitares ligados ao regime de Nícolas Maduro. O presidente da Assembleia autorizou e todos deputados ficaram em pé. Todos menos o deputado Tadeu Veneri (PT), que permaneceu sentado, telefonando e rindo.

BA: pessoas são coagidas a fazer cadastro na Funai



Moradores eram recrutados para se inscreverem como se fossem índios para engrossar invasões de terra no sul da Bahia

Centenas de moradores são coagidos a fazer cadastro na Funai (Fundação Nacional de Índios) como se fossem índios para engrossar invasões de terra no sul da Bahia. A região vive um conflito permanente por causa da expulsão de agricultores dessas propriedades. O Jornal da Band revelou, com exclusividade, como funciona a fraude que criou uma tribo de falsos indígenas.

Apesar de a constituição proibir a ampliação de áreas indígenas desde 1988, a  Funai faz vista grossa e há quatro anos demarcou uma área de quase 50 mil hectares que abrange três municípios.

A área pretendida pela Funai fica numa região conhecida como Costa do Cacau e do Dendê. São terras ocupadas tradicionalmente há séculos por mestiços, descendentes de índios, brancos e negros que povoaram o Brasil desde os tempos do descobrimento.

Enquanto o Ministério da Justiça não dá a palavra final, mais de 100 propriedades já foram invadidas por grupos armados liderados por caciques que se dizem índios Tupinambá. Mesmo quem tem mandados de reintegração de posse é obrigado a aguardar o efetivo da polícia que é escasso na região.

Os conflitos aumentaram desde que uma base da Polícia Federal foi atacada no início do ano. Os índios são apontados como autores dos disparos. No início do mês, um agricultor foi morto a tiros e teve a orelha cortada. Quatro suspeitos são procurados, mas até agora ninguém foi preso.

Para aumentar o exército de invasores, os caciques fora da lei forjam cadastros de não índios. E em bairros da periferia de Ilhéus a lista já passa de oito mil.

Depois que o escândalo dos registros falsos veio à tona, mais de 300 pessoas procuraram voluntariamente a Funai para se descadastrar. Procurada, a Funai disse que não tutela índios e que não vai comentar a denúncia. O juiz e a procuradora responsáveis pela investigação e pelo julgamento do assassinato do líder dos produtores de cacau reclamam da ausência do estado na região.

Óleo de peroba

 
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reconheceu que o governo financiou o badernaço do MST que tentou invadir o Supremo Tribunal Federal e agrediu policiais militares. Ainda disse, com o rosto polido a óleo de peroba, que foi tudo “para o bem da sociedade”.

Fux deu show

Claudio Humberto

Após o voto brilhante do ministro Luiz Fux, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, difícil imaginar como se pode ter coragem de livrar os meliantes do mensalão do crime de formação de quadrilha.

Blocão quer atrapalhar governo e até a reeleição

Claudio Humberto


Criado para chantagear o governo e obter vantagens, cargos e a liberação de emendas parlamentares, o “blocão” de partidos da base de apoio, liderados pelo PMDB, planeja não apenas criar dificuldades em votações na Câmara dos Deputados, mas construir imagem de crise e enfraquecer a reeleição de Dilma. Os rebeldes atribuem ao seu “salto alto”, em razão das pesquisas, os maus tratos de que se queixam.

Polícia italiana acha registros sobre mensalão e o dinheiro de Pizzolato



Pizzolato tinha registros sobre mensalão e fortuna escondida, ao ser preso

  • Diário do Poder
Pizzolato 02
Ele tem cada vez menos motivos para sorrir

Modena – Oficiais da polícia da Itália acreditam que os equipamentos eletrônicos apreendidos quando da prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em Maranello, na Itália, podem conter informações inéditas sobre o caso mensalão. A revelação foi feita por uma fonte da Interpol envolvida na investigação.
“Temos provas sólidas sobre a falsificação de documentos, mas suspeitamos que haja informações sobre dinheiro e bens de Pizzolato na Europa, dentro do caso pelo qual ele foi acusado no Brasil”, disse o policial, explicando por que precisa da colaboração da polícia brasileira. “O governo e a polícia italiana não conseguem examinar todas as informações por não compreenderem os meandros do caso brasileiro”, explicou, referindo-se ao mensalão.
Nesta segunda-feira, 10, o diretor da Divisão de Cooperação Internacional da polícia italiana, Francesco Fallica, se reuniu por mais de três horas com o adido da Polícia Federal do Brasil em Roma, Disney Rosseti. Em nome do governo brasileiro, Rosseti solicitou acesso ao computador pessoal e a um tablet apreedidos com Pizzolato na cidade de Maranello. Para tanto, porém, o Ministério da Justiça do Brasil precisa fazer uma requisição formal à Justiça italiana, uma burocracia que pode levar de 24 horas a 48 horas. Conforme Rosseti, “há muito o que ser feito no caso”.
Além disso, o governo brasileiro já comunicou informalmente as autoridades italianas que pedirá a extradição de Pizzolato. Estima-se que o prazo para uma resposta definitiva da Justiça e, a seguir, no Ministério da Justiça da Itália seja de 45 a 50 dias. O governo brasileiro tem 40 dias – a contar da prisão – para apresentar um pedido formal de extradição. (Andrei Netto, AE)

Votos de Teori Zavascki, hoje, e Barroso, revertem condenações no STF

Com votos de ministros nomeados por Dilma, STF deve livrar mensaleiros

Diário do Poder
teori zavascki e luis roberto barrosoDiário do Poder
Teori Zavascki (esq.), que vota hoje, e Luís Roberto Barroso, nomeados com o julgamento em fase conclusiva, revertem condenações
Com os votos decisivos dos ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki. nomeados pela presidenta Dilma Rousseff quando estava em fase conclusiva o julgamento que condenou estrelas do seu partido no processo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal deverá concluir pela absolvição dos acusados do crime de formação de quadrila.
Nesta quarta-feira, 26, quatro dos ministros votaram pela reversão das sentenças do crime de formação de quadrilha e 1 – o relator, ministro Luiz Fux – votou pela manutenção. Internamente, seus colegas dão como certo que Teori também absolverá os oito condenados.
No ano passado, quando o tribunal julgava a ação penal contra o senador Ivo Cassol (PP-RO), igualmente acusado de formação de quadrilha, Teori defendeu sua absolvição, com os mesmos argumentos usados nesta quarta.
No julgamento de outros recursos, Teori votou por alterar as penas definidas pelo tribunal em 2012, quando o mérito das acusações foi decidido. Assim como defendeu Luís Roberto Barroso, Teori entendeu que o tribunal aumentou indevidamente as penas e votou por reduzi-las.
Caso confirmada a expectativa dos demais ministros, haverá maioria consolidada para extinguir a tese de que o PT montou no Planalto uma quadrilha para desviar recursos públicos e comprar votos no Congresso.
Já votaram pela absolvição Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Barroso e Ricardo Lewandowski. Rosa Weber votou pela absolvição no passado e deve manter tal voto. Marco Aurélio foi contra, mas indicou que poderia mudar. Se isso ocorrer, os réus ficarão livres da pena.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Carnaval vai rolar na Cãmara de Curitiba

Blog do Tupan


Os funcionários da Câmara Municipal de Curitiba não gostaram de saber que não poderão usar o estacionamento da casa legislativa na quinta-feira e na sexta-feira, localizado na Rua Barão do Rio Branco, o chamado Anexo 3. Tudo porque o local será utilizado durante o carnaval para apresentações de grupos musicais. Apesar de ser um espaço público, o local foi cedido e terá vendas de bebidas e lanches. O que já trouxe problemas para um ex-presidente.
Obs: A mídia divulga que o evento será em frente a Câmara, mas na realidade será dentro do estacionamento coberto, onde ficam vários setores da CMC. Além disso, algumas salas serão destinadas pra a organização do evento.

Meio Ambiente acata normatização para caçambas



A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara de Curitiba acatou, nesta terça-feira (25), um projeto que tem por objetivo evitar acidentes com caçambas. A proposta (005.00341.2013), do vereador Bruno Pessuti (PSC), que é presidente do colegiado, foi relatada pela vereadora Noemia Rocha (PMDB). Ela apresentou parecer favorável ao trâmite, acatado pelos demais.

O texto altera o artigo 10 da lei 9.380/1998, que “dispõe sobre a normatização para o transporte de resíduos no município de Curitiba e dá outras providências". Como mudanças, propõe que o material a ser utilizado como reflexivo deverá atender as características técnicas previstas para esse fim, especificadas no anexo da resolução nº 132/2002, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Ainda de acordo com o projeto, os reflexivos deverão ser afixados na parte frontal, nas laterais e traseira da caçamba, a partir de trinta centímetros abaixo da borda superior nas laterais e a partir de dez centímetros abaixo da borda na parte traseira e frontal, alternando as cores vermelho e branca. Deverão estar dispostos horizontalmente e distribuídos de modo uniforme, num total de três reflexivos em cada lateral e quatro reflexivos na parte traseira e frontal.

“Essa proposta visa ampliar a segurança das pessoas que transitam pelas ruas de Curitiba. Atualmente as caçambas têm apenas uma pequena pintura reflexiva, de pouca visualização e que ainda tem causado acidentes”, justificou Pessuti.

Aprovada Semana de Prevenção e Combate à Depressão Pós-Parto


Com votação unânime nesta terça-feira (25), já em segundo turno, foi aprovada a criação da Semana de Prevenção e Combate à Depressão Pós-Parto no município de Curitiba, a ser celebrada anualmente na semana do dia 28 de maio (data em que se comemora o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher). A iniciativa  (005.00239.2013) foi defendida na tribuna pelos seus autores, Helio Wirbiski (PPS) e Carla Pimentel (PSC), e comentada por diversos vereadores.

“Não é incomum termos notícias de mães que matam seus filhos após entrar em depressão. A intenção de criar uma semana para discutir este tema é ampliar as ações de prevenção”, afirmou Wirbiski. “A doença mental é uma pauta que precisamos trazer para ser debatida dentro da Câmara Municipal. A depressão pós-parto atinge mulheres num momento de fragilidade, que é a maternidade”, completou Carla Pimentel.

Os vereadores Aldemir Manfron (PP), Julieta Reis (DEM), Cristiano Santos (PV), Colpani (PSB), Professora Josete (PT) e Toninho da Farmácia (PP) usaram apartes para elogiar a iniciativa e, em alguns casos, relataram experiências pessoais ou familiares de enfrentamento da depressão. “O parto humanizado precisa fazer parte deste debate, pois quadros de depressão estão muito associados a cesarianas ou partos traumáticos”, lembrou Josete.

A proposição segue para o Executivo, onde poderá ser sancionada ou vetada pelo prefeito de Curitiba. No caso de veto parcial ou total, os vereadores podem decidir se ele será mantido ou não.

Agripino na sessão de homenagem ao Plano Real: “FHC entregou um Brasil novo a quem o sucedeu”


Agripino aponta, da tribuna, FHC e outros responsáveis pelo Plano Real:
Agripino aponta, da tribuna, FHC e outros responsáveis pelo Plano Real: “Quem combateu a inflação foi essa equipe que está aqui. Quero dizer que estamos vivos, de pé, prontos para luta” (Foto: Agência Senado)

Na sessão de homenagem aos 20 anos do real, nesta terça-feira (25), no Congresso Nacional, o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), disse que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda durante a implantação do Plano, deixou o Brasil com “as finanças públicas equilibradas, com projeção de modernidade, padrão ético respeitável e entregou um Brasil novo a quem o sucedeu” após os oito anos em que governou (1995-2003).
Diferentemente do que ocorreu durante o governo FHC, criticou o senador, o país enfrenta hoje um momento crítico, de baixa perspectiva de crescimento.
– O Brasil de hoje é um país com quadro de crescimento de 1,9% do PIB em quatro anos. Somos uma nação que luta com uma das cargas tributárias mais altas do mundo e com taxas de juros crescentes já que esse é o único remédio do governo para combater a inflação, em vez de cortar gasto público de má qualidade.
Para Agripino, as más escolhas do governo do PT para os rumos da economia nacional prejudicam a credibilidade do Brasil:
– Somos um país pouco competitivo, sem infraestrutura, com carga tributária alta e taxas de juros absurdas — disse. — Corremos risco em termos de credibilidade internacional, com investimentos poucos e lentos.
Apontando para FHC e outros convidados presentes no plenário do Senado, como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, o ex-presidente do BNDES, Edmar Bacha, e deputados que na época participaram da articulação política do Plano Real, inclusive o atual senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), o líder do DEM afirmou:
– Quem combateu a inflação foi essa equipe que está aqui. Quero dizer que estamos vivos, de pé, prontos para luta.

Paródia de A Banda ironiza os professores que tentam transformar alunos em idiotas com a versão stalinista da História

Augusto Nunes

Esta é uma peça de humor. A música que originou essa paródia chama-se “A Banda” e é de autoria de Chico Buarque de Holanda. O autor ou sua família não têm nenhuma relação com a letra da paródia que foi feita por Filipe Trielli. O autor da paródia se isenta de qualquer remuneração sobre os direitos autorais da mesma.

O BANDO, de Filipe Trielli

Estava à toa na classe o professor me chamou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Me encheu de frase de efeito destilando rancor
Pra me lobotomizar, me transformar num robô

O mensaleiro que contava dinheiro parou
E o blogueiro que levava vantagens pirou
A Namorada que gostava de Beagle
Parou para retocar a maquiagem
O Sakamoto que odiava o sistema curtiu
A Marilena que andava sumida Chauiu
A esquerdalha toda se assanhou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Estava à toa na classe o professor me chamou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Me encheu de frase de efeito destilando rancor
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Não tive saco pra encarar Bakunin nem Foucault
Gosto do Chico e acho que ele é um grande cantor
O Professor falou que a coisa mais bela
Era explodir bomba feito o Marighella
A Marcha rubra se espalhou e a direita dormiu
O Paulo Freire virou santo e f***** com o Brasil
A Faculdade toda se enfeitou
Pra me lobotomizar, me transformar num robô
Eu vi que o capitalismo era feio e cruel
Eu vi que em Cuba era bom e que eu amava o Fidel
Anotei tudo no iPad e pus no computador
Depois eu vou te ensinar porque eu virei professo

MP denuncia feijoada e sugere mudar mensaleiros de presídio


O julgamento do mensalão no STF200 fotos

24.fev.2014 - O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), condenado no processo do mensalão, deixou o Presídio Ary Franco às 17h15 desta segunda-feira (24) e seguiu para o Hospital Penitenciário, no Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. O advogado de Jefferson, Marcos Pedreira de Lemos, acredita que o ex-deputado será encaminhado ao presídio, onde cumprirá a pena de sete anos e 14 dias em regime semiaberto, a que foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Lemos afirmou esperar que Jefferson seja levado ao Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, em Niterói, por ser uma instituição mais adequada Tomaz Silva/Agência Brasil
O MP (Ministério Público) do Distrito Federal e Territórios denunciou nesta terça-feira (25) a realização de uma feijoada no Centro de Progressão Provisória por condenados do mensalão e pediu à Vara de Execuções Penais que convoque o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, para que ele tome previdências contra esse fato considerado "grave".


Caso não seja possível resolver o problema, o MP pede que os condenados sejam transferidos para um presídio federal.
Sem citar os nomes dos condenados, o órgão questionou a influência política que eles teriam e suas consequências na forma de cumprimento das penas. "É fato preocupante a alardeada influência política dos condenados e sua provável implicação diante da noticiada pretensão política de alguns ocupantes de cargos no Sistema Penitenciário", diz a petição.


"Além disso, em razão de ser Brasília a sede dos poderes Executivo e Legislativo federal, a mencionada influência política faz-se sentir de forma ainda mais contundente", continua o texto.
O MP cita a visita constante de parlamentares petistas e diz ainda que a presença dos condenados no julgamento do mensalão agravou a situação penitenciária do Distrito Federal. "É de conhecimento público que o sistema prisional do DF tem sofrido com os problemas decorrentes da superlotação e da falta de efetivo para dar cumprimento adequado às rotinas carcerárias há muitos anos. Ocorre que essa situação se agravou ainda mais com a vinda dos condenados da Ação Penal nº 470 para o DF."

Coluna do Ademar Traiano: “Gleisi garante ‘bolsa-impunidade’ para menores criminosos”

  • Esmael Morais
Ademar Traiano, em sua coluna de hoje, acusa a Gleisi Hoffmann de ter comandado no Senado a derrubada de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos; ideólogo do Palácio Iguaçu e do governador Beto Richa afirma ainda que a petista “garantiu que vai continuar a valer a ‘bolsa-impunidade’ para menores criminosos”; ironicamente, tucano pede para a pré-candidata ao governo pelo PT explicar o por que de o estado brasileiro proteger, dar carinho e amparo aos cruéis criminosos; leia o texto.
Ademar Traiano, em sua coluna de hoje, acusa a Gleisi Hoffmann de ter comandado no Senado a derrubada de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos; ideólogo do Palácio Iguaçu e do governador Beto Richa afirma ainda que a petista “garantiu que vai continuar a valer a ‘bolsa-impunidade’ para menores criminosos”; ironicamente, tucano pede para a pré-candidata ao governo pelo PT explicar o por que de o estado brasileiro proteger, dar carinho e amparo aos cruéis criminosos; leia o texto.

Ademar Traiano*
 
A senadora Gleisi Hoffmann comandou a bancada aliada do PT no Senado, no último dia 19, na derrubada de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos.
Dos 11 senadores que derrubaram a PEC – na Comissão de Constituição e Justiça – dez são do PT ou de partidos aliados do governo Dilma Rousseff. Com essa iniciativa, Gleisi garantiu que vai continuar a valer a ‘bolsa-impunidade’ para menores criminosos.
A PEC 33/2012, de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), permitiria a aplicação de penas de adultos a menores envolvidos em crimes hediondos, como homicídio qualificado (intencional, meio cruel, motivo torpe), extorsão mediante sequestro e estupro.
A ação de Gleisi, garantindo a continuação da impunidade, está na contramão da sociedade brasileira que cobra uma resposta para o brutal aumento dos crimes cometidos por menores.
De cada dez brasileiros, nove são a favor da redução da maioridade penal. É o que diz pesquisa CNT/MDA em 134 municípios de 20 estados. Nada menos que 92,7% querem a redução da maioridade. O Datafolha verificou que o apoio à mudança é crescente. Em 2003 83% queriam a redução. Em 2006 foi para 88% e em 2013 chegou a 93%.
A inquietação dos brasileiros com os crimes cometidos por menores não é casual. Em 1998, em cada 20 casos de homicídio, um era cometido por menores. O percentual dobrou e já é de um em cada dez. A cada 3 horas um brasileiro morre nas mãos de um menor.
A sociedade precisa dispor de meios para lidar com menores de grande periculosidade. Hoje, um adolescente que comete qualquer tipo de crime pode ficar internado por, no máximo, três anos e até os 21 anos. E o crime não fica nem registrado nos seus antecedentes.
A responsabilidade criminal nos Estados Unidos ocorre a partir dos 7 anos, na Escócia a partir dos 8, na Inglaterra aos 10, na França aos 13, na Itália, Japão e Alemanha, aos 14, na Argentina aos 16. O envolvimento de menores com o crime é um problema mundial. Nos Estados Unidos um em cada quatro crimes violentos envolve menores. O problema é praticamente o mesmo em toda parte. O que muda é o tratamento dado pelas autoridades.
A proposta derrubada pelo PT e seus aliados é bastante moderada face à escalada de violência que vivemos e comparada ao rigor de outros países. A PEC 33/2012 prevê a aplicação da lei penal a menores de 16 anos envolvidos em crimes hediondos, desde que um laudo médico comprove sua compreensão sobre a gravidade do delito. Que a medida seja encaminhada por promotor da infância e da juventude e julgada por juiz de vara especializada. A pena seria cumprida em estabelecimento prisional separado de presos adultos.
Gleisi Hoffmann usou – como argumento para derrubar o projeto – o fato Brasil ser signatário de convenção da ONU, que recomenda que “não impor a crianças e adolescentes penas aplicadas a adultos”.
Então estamos entendidos. Cidadãos de bem, que forem assaltados, feridos, sequestrados, tiverem parentes mortos, ou filhas estupradas por menores, devem encaminhar suas reclamações para a ONU.
Ou, quem sabe, ligar para a senadora Gleisi Hoffmann, que certamente saberá explicar porque menores – por mais criminosos e cruéis que sejam – merecem toda a proteção, o carinho e o amparo do estado brasileiro.