Uma ex-contadora do doleiro Alberto Youssef resolveu colaborar com
as investigações da Operação Lava Jato e afirmou que ele movimentava
grandes quantias em dinheiro vivo “sem justificativa contábil”. Ela
revelou como o doleiro construiu um império, inclusive com participação
na rede hoteleira, e contou que o esquema avançou sobre os caixas de
prefeituras e Estados, que dirigiam recursos municipais para fundos
operados por ele. Citou Paranaguá (PR), Cuiabá (MT), Petrolina (PE),
Hortolândia (SP), Holambra (PR) e Tocantins.
Em dois depoimentos à Polícia Federal, Meire Bonfim da Silva Poza detalhou suas funções na GFD Investimentos, empresa de fachada de Youssef, e relatou as operações de empreiteiras. Youssef está preso desde março.
Meire depôs pela primeira vez no dia 23 de julho. Dois dias depois, retornou à PF e disse estar disposta a colaborar com as investigações alegando que não participou de esquema criminoso. Ela relata que em julho de 2011 lhe pediram que elaborasse um contrato de serviços com uma construtora, sendo que “o objeto que deveria constar do contrato era o estudo de viabilidade de plataformas de petróleo, atividade estranha à GFD”.
Segundo Meire, a GFD nada fez e apenas emitiu uma nota de serviços no valor de R$ 300 mil. A simulação se repetiu outras três vezes, com a empresa de Youssef fornecendo notas frias para a empreiteira e embolsando R$ 2,32 milhões.
Do Estado de São Paulo
Em dois depoimentos à Polícia Federal, Meire Bonfim da Silva Poza detalhou suas funções na GFD Investimentos, empresa de fachada de Youssef, e relatou as operações de empreiteiras. Youssef está preso desde março.
Meire depôs pela primeira vez no dia 23 de julho. Dois dias depois, retornou à PF e disse estar disposta a colaborar com as investigações alegando que não participou de esquema criminoso. Ela relata que em julho de 2011 lhe pediram que elaborasse um contrato de serviços com uma construtora, sendo que “o objeto que deveria constar do contrato era o estudo de viabilidade de plataformas de petróleo, atividade estranha à GFD”.
Segundo Meire, a GFD nada fez e apenas emitiu uma nota de serviços no valor de R$ 300 mil. A simulação se repetiu outras três vezes, com a empresa de Youssef fornecendo notas frias para a empreiteira e embolsando R$ 2,32 milhões.
Do Estado de São Paulo
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