quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O silêncio de Dilma



REYNALDO ROCHA

“Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade” (Aristóteles).
Dilma conseguiu levar ao inferno da farsa até mesmo Joaquim Levy. Até a verdade revelada por Levy hoje é encarada como farsa por ter a marca de Dilma. Até onde Levy irá resistir?

Dilma tem hoje como opositor o próprio PT de Lula, que a acusa de mentir. Não é acusação. É constatação, reforçada pelo preço que pagou (em notas de três reais) para continuar candidata ao título de pior presidente da história deste país.
Isto explica o silêncio que Dilma se impôs. A oposição tem a oportunidade de revelar do que Dilma é capaz. Para além das mentiras. Para além do marqueteiro de 70 milhões. A Dilma apegada a um cargo que nunca fez por merecer. Um poste que desagrada, hoje, até o seu inventor.
E até onde haverá oposição? O debate entre a lógica e a defesa do indefensável continuará a pautar o futuro do Brasil? Fizemos a nossa parte. Somos 51 milhões de brasileiros que gritamos NÃO, apesar da campanha que usou a baixaria moral como única plataforma.
Não é preciso interpretar nada. Basta que a oposição – dia sim e outro também – lembre ao Brasil o que foi prometido no Brasil de cartório de Dilma, que era somente uma versão piorada do país inventado pelo Imperador Alcoólatra.
O Brasil decente exige que a oposição prove o tempo todo que nossos votos foram consistentes. Que a confiança depositada nos oposicionistas tinha razão de ser.
O que o PT e a presidente fizeram em 20 dias já expôs a farsa dantesca. Basta ao guarda da esquina chamar o camburão. Os criminosos que busquem algum esconderijo. Como tem feito.

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