quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Defesa da OAS teve a ousadia de pedir afastamento do juiz Sérgio Moro

Executivo da OAS pede afastamento de juiz da Lava Jato

Diário do Poder
Executivo da OAS pede afastamento de juiz Sérgio Moro (Foto: JF Diorio/AE)
Executivo da OAS pede afastamento de juiz Sérgio Moro (Foto: JF Diorio/AE)

A defesa do presidente da OAS, José Adelmário Filho, preso na Operação Lava Jato, pediu hoje (21) que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, se declare suspeito para julgar o caso. Os advogados pedem também a anulação das provas obtidas contra o investigado, que está preso desde novembro passado na Polícia Federal, em Curitiba.
A defesa de Adelmário Filho alega que Moro não pode continuar conduzindo os processos, porque se declarou impedido de julgar outra ação envolvendo o doleiro Alberto Youssef, em 2010. No entendimento dos advogados, o juiz “jamais” poderia relatar os processos relacionados à Lava Jato e dar validade a um “questionável e imoral” acordo de delação premiada firmado com o doleiro.
“Diante dos atos levados a efeito justamente em virtude deste foro íntimo que motivou a declaração pretérita, é facilmente perceptível que esse juízo não pode ser considerado imparcial para a condução de qualquer investigação ou processo que envolva o corréu Alberto Youssef, violando regras e princípio básicos constitucionais”. alega a defesa.
No mesmo documento, a defesa do executivo alega que as autorizações para quebra de sigilo telefônico foram ilegais e que tramitação dos processos deveria ser de competência da Justiça Federal no Rio de Janeiro.

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