segunda-feira, 12 de março de 2012

Barrados no baile


Do jornal O Globo:

ONG lista mais de 30 que poderão ser barrados pela Ficha Limpa
Na lista encontram-se três políticos paranaenses: José Borba (PP-PR), Cássio Taniguchi (DEM-PR) e Bernardo Carli (PSDB-PR)

Em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) do último dia 16 de fevereiro, a Lei da Ficha Limpa foi considerada constitucional. Muitos políticos, portanto, já podem ser enquadrados e não mais poderão se candidatar por um determinado período de tempo. A ONG “Congresso em Foco” elaborou uma lista de 31 homens públicos que não terão o direito de pleitear um vaga nas eleições em função da lei. São eles 12 ex-deputados estaduais e distritais; nove ex-deputados federais; cinco ex-senadores; três ex-prefeitos; 3 ex-prefeitos; e dois ex-governadores.
Bernardo Carli (PSDB-PR)
O deputado estadual de 25 anos foi condenado à perda do mandato, em outubro passado, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por crime eleitoral. De acordo com a denúncia, o parlamentar não declarou em sua prestação de contas o pagamento a 36 cabos eleitorais em Guarapuava, cidade administrada por seu pai, o prefeito Fernando Carli. Segundo a acusação, o trabalho foi informado como “voluntário”. A defesa do tucano recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde conseguiu a suspensão da decisão graças a uma liminar do ministro Marco Aurélio. Com a liminar, ele segue no cargo. Mas falta a análise do mérito da decisão do TRE-PR. Caso o TSE mantenha a condenação, poderá ficar inelegível com base na Ficha Limpa, que prevê inelegibilidade por oito anos a contar do término do mandato, previsto, no caso, para janeiro de 2015. Bernardo é irmão do ex-deputado estadual Fernando Carli Filho, que renunciou ao mandato após causar um acidente que resultou na morte de dois jovens em Curitiba. Carli Filho será julgado em júri popular.

Cássio Taniguchi (DEM-PR)
O ex-deputado federal e ex-prefeito de Curitiba foi condenado por crime de responsabilidade pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento realizado em maio. Apesar de não ter de cumprir os seis meses de prisão a que foi sentenciado por mau uso de dinheiro público, porque o STF considerou o caso prescrito, ele está na mira da Ficha Limpa por causa da condenação. Em tese, fica oito anos inelegível.

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