quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pacientes da Santa Casa de Colombo terão que remarcar consultas

Gazeta do Povo

Os 15 médicos da prefeitura que atendiam no local foram remanejados para unidades de saúde


Todos os pacientes que tinham consultas agendadas na Santa Casa de Misericórdia de Colombo, na região de metropolitana de Curitiba, terão que remarcar todos os procedimentos, segundo informou na tarde desta quarta-feira (11) a Secretaria Municipal de Saúde. As pessoas devem procurar uma das 25 unidades de saúde da cidade para agendar novamente o atendimento. A medida foi anunciada após o hospital ser interditado pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) na manhã desta quarta. Com a “interdição ética”, os médicos estão proibidos de atender no local. Não há pacientes internados porque desde dezembro não era autorizado este tipo de procedimento.
A secretária municipal de Saúde de Colombo, Ivonne Cecília Busato, disse que os 15 médicos contratados pela prefeitura e que atendiam na Santa Casa foram remanejados para as unidades de saúde. Por isso, seria necessário o agendamento, uma vez que cada médico atenderá em um local diferente. O número de consultas que deverão ser remarcadas não foi informado.

Saiba mais

Santa Casa de Misericórdia de Colombo é interditada pelo CRM.  A secretária de saúde, confirmou, em coletiva à imprensa durante a tarde, que os atendimentos de emergência em Colombo serão remanejados para o pronto-socorro do Alto Maracanã e de Osasco, enquanto a Santa Casa permanecer interditada. A secretária adiantou que deve procurar a direção do Hospital e Maternidade Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, para tentar firmar um convênio para encaminhar pacientes de média e alta complexidade.
Busato também declarou que a prefeitura manterá a suspensão do repasse de dinheiro à instituição enquanto a Santa Casa não providenciar as certidões negativas necessárias. O repasse de R$ 80 mil por mês está bloqueado deste outubro de 2011. Porém, segundo a secretária, o Sistema Único de Saúde mantinha o pagamento de cerca de R$ 214 mil por mês ao hospital. Sem atendimento, é possível que este recurso diminua a partir de agora

Intervenção

O procurador do município de Colombo, Alexandre Martins, disse que a Santa Casa entrou em processo de solvência financeira em 1995 e, desde então, está sob intervenção judicial, com um representante da Justiça administrando a instituição.

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