quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

MP denuncia feijoada e sugere mudar mensaleiros de presídio


O julgamento do mensalão no STF200 fotos

24.fev.2014 - O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), condenado no processo do mensalão, deixou o Presídio Ary Franco às 17h15 desta segunda-feira (24) e seguiu para o Hospital Penitenciário, no Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. O advogado de Jefferson, Marcos Pedreira de Lemos, acredita que o ex-deputado será encaminhado ao presídio, onde cumprirá a pena de sete anos e 14 dias em regime semiaberto, a que foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Lemos afirmou esperar que Jefferson seja levado ao Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, em Niterói, por ser uma instituição mais adequada Tomaz Silva/Agência Brasil
O MP (Ministério Público) do Distrito Federal e Territórios denunciou nesta terça-feira (25) a realização de uma feijoada no Centro de Progressão Provisória por condenados do mensalão e pediu à Vara de Execuções Penais que convoque o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, para que ele tome previdências contra esse fato considerado "grave".


Caso não seja possível resolver o problema, o MP pede que os condenados sejam transferidos para um presídio federal.
Sem citar os nomes dos condenados, o órgão questionou a influência política que eles teriam e suas consequências na forma de cumprimento das penas. "É fato preocupante a alardeada influência política dos condenados e sua provável implicação diante da noticiada pretensão política de alguns ocupantes de cargos no Sistema Penitenciário", diz a petição.


"Além disso, em razão de ser Brasília a sede dos poderes Executivo e Legislativo federal, a mencionada influência política faz-se sentir de forma ainda mais contundente", continua o texto.
O MP cita a visita constante de parlamentares petistas e diz ainda que a presença dos condenados no julgamento do mensalão agravou a situação penitenciária do Distrito Federal. "É de conhecimento público que o sistema prisional do DF tem sofrido com os problemas decorrentes da superlotação e da falta de efetivo para dar cumprimento adequado às rotinas carcerárias há muitos anos. Ocorre que essa situação se agravou ainda mais com a vinda dos condenados da Ação Penal nº 470 para o DF."

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