segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pagot tem de abrir o bico.

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), fez um apelo neste sábado (09/07) para que o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Antonio Pagot, preste um grande serviço a Nação e revele tudo o que sabe sobre as licitações do Ministério dos Transportes. Ele presta depoimento, terça-feira, no Senado, e quarta-feira, na Câmara.
Envolvido no esquema batizado de “Mensalão do PR”, Pagot vem afirmando nos últimos dias que o PT comandava 90% dos contratos suspeitos de superfaturamento e levou para dentro do escândalo de corrupção o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron (PT), amigo pessoal da presidente Dilma, e o ex-ministro do Planejamento e atual comandante da pasta das Comunicações, Paulo Bernardo (PT).
“É importante que ele revele tudo o que sabe para que a investigação possa ir a fundo. Neste momento, Pagot é uma das figuras mais importantes da República e pode prestar um grande papel nesse processo para passar a limpo todas as denúncias de corrupção que pesam sobre o Ministério dos Transportes”, afirma o líder do PPS.
Para Rubens Bueno, o diretor-geral do Dnit, homem que veio da iniciativa privada, é peça-chave na apuração das irregularidades. “Ele esteve nos dois lados do balcão (na iniciativa privada e no governo) e sabe muito bem como as coisas funcionam. Esperamos um depoimento franco e que ele colabore com o país. O Brasil precisa, de uma vez por todas, acabar com essa promiscuidade entre o público e o privado, principal combustível dos escândalos que ocorreram no governo do PT. Tenho certeza que Pagot está ciente de sua responsabilidade”, conclui o líder do PPS.

Mas, cá entre nós, voces acham, que o cara vai se denunciar, se entregar e entregar os amigos, para a oposição, para o Ministério Público, para a Polícia Federal? O cara é esperto, não é burro. Vai dizer que tudo estava previsto. Este tudo, diz respeito as alterações nos valores das obras licitação, alterações em torno de 60% a mais, a favor das empreiteiras.

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