quarta-feira, 16 de abril de 2014

O PAC 3 e as eleições’, um artigo de Gil Castello Branco


Publicado no Globo desta terça-feira
GIL CASTELLO BRANCO

Há dez dias, quando a presidente-candidata anunciou que lançará em agosto ─ dois meses antes das próximas eleições ─ a terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), lembrei-me dos filmes da série Rambo, que agradavam aos cinéfilos menos exigentes, especialmente pela pirotecnia. Na verdade, Lula e Dilma não inovaram ao “batizar” e associar um conjunto de ações aos seus mandatos. Assim foi em governos anteriores com o “Avança Brasil”, o “Brasil em Ação”, o “Programa de Metas”, o “Plano Salte”, entre outros. Estrategicamente, são “títulos fantasia” para Planos Plurianuais (PPAs), previstos na Constituição federal, que os governantes têm por obrigação realizar.
Às vésperas da divulgação do PAC 3, a Associação Contas Abertas reuniu dados oficiais sobre a execução do PAC 2, que abrange o período de 2011 a 2014. Essa etapa do programa foi anunciada com pompa e cerimônia em 29 de março de 2010, na presença de 30 ministros do governo Lula, prefeitos de várias capitais, empresários e líderes de movimentos sociais.

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