segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Privatizações, porque o PT tem medo.

A Vale foi privatizada há dez anos. Antes disso o governo tinha que cobrir os prejuizos todos os anos. A ineficiencia tomava conta. Após a privatização, a Vale comprou 16 empresas no Brasil e no exterior. Fez parcerias com a China. Prospectou negócios  na África. Em 2006, comprou a canadense Inco por US$ 13 bilhões (maior negócio já feito por uma empresa latino-americana).Além disso, explora outros metais e até energia elétrica.O número de empregados multiplicou-se por cinco: são 56 mil funcionários e 620 mil empregos indiretos.   Atualmente o Estado arrecada R$ 4 BILHÕES EM IMPOSTOS com a Vale. O seu valor de mercado é dez vezes maior que antes da privatização, US$ 115 bilhões. Dilma Rousseff recita de meia em meia hora que o processo de privatização da telefonia foi mais que um erro: foi um crime contra a nação, tramado por traidores da pátria a serviço de Fernando Henrique Cardoso. Se em 1998 fosse ela a presidente, proclama a candidata do PT, o setor estaria até hoje sob o controle do Estado. Pode-se deduzir, portanto, que caso chegue à chefia do governo tentará desfazer o que foi feito. Dilma sonha com a telefonia estatizada. É preciso lembrar, sobretudo aos jovens que já nascem com um celular na mão e um telefone fixo ao lado do berço — como era o Brasil da Telebrás, da Telesp, da Telerj e de outras teles  eternizadas na memória de quem conviveu com o custo de uma linha telefônia, que era artigo de luxo no Brasil. Chegava a custar quase o valor de um carro. Nas áreas urbanas especialmente congestionadas, um aparelho custava mais de 3.000 dólares.oje a instalação ocorre em poucas horas, quase de graça e com tarifas menores que antes.A existência de linhas adicionais encarecia o preço de qualquer apartamento. A posse de aparelhos telefônicos era declarada no imposto de renda. Quem não tinha dinheiro para enfrentar o mercado anabolizado pelo excesso de demanda devia conformar-se com dois ou três anos de espera na fila dos “planos de expansão”. Se ressuscitasse por aqui em julho de 1998, quando foram privatizados os paquidermes estatais, Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, imaginaria que o século 19 não chegara ao fim. Havia 16,6 milhões de aparelhos fixos. Hoje passam de 50 milhões. Celular era coisa de americano ou extravagância de bilionário. Hoje todo brasileiro tem um. Graças à concorrência, os preços dos aparelhos e das ligações estão permanentemente em queda. A privatização da telefonia tornou o Brasil extraordinariamente mais moderno.

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