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A expressão fechada dos principais líderes do Congresso, ontem, não tinha relação com a campanha eleitoral, tampouco com a pauta de votações do “esforço concentrado”. Eles estão na expectativa dos depoimentos, já iniciados, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba, delatando muitos figurões da política, na tentativa de obter redução de pena.
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Circulou ontem que Paulo Roberto faz depoimentos minuciosos, por enquanto concentrados em dois importantes senadores, não revelados.
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Somente depois de Paulo Roberto Costa contar o que sabe é que o MPF avaliará a proposta de “delação premiada” feita pelo ex-diretor.
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Delação premiada pressupõe sigilo absoluto, até mesmo sobre o fechamento ou não do acordo com o MPF, autorizado pela Justiça.
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Figurões dizem temer algum “acerto de contas” de Paulo Roberto Costa, com acusações sem provas, mas suficientes para destruí-los.
Claudio Humberto
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Delação de ex-diretor tira o sono dos políticos
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