REYNALDO ROCHA
Os blogs que contêm opinião e análise estão prestes a desaparecer. Afinal, Dilma Rousseff disse. Franklin Martins pensou. João Santana ordenou. E Lula ficou feliz! A pérola: para a candidata, “o papel da imprensa não é de investigar e sim de divulgar informações”. Soltou este verdadeiro axioma a favor de um jornalismo amordaçado, em uma entrevista – mais uma vez – no Planalto. Que deixou de ser palácio para ser comitê de campanha! (Lá estou eu indo contra as ordens da Rainha Louca: isso é análise! Não é informação!).
E estava quase histérica. Atacou a Bolsa, tentou ser irônica. Fez acusações à revista VEJA. E externou o desejo incontido do decretar o “controle social” da mídia, o novo nome de CENSURA. A mesma imprensa que retirou do governo ministros ladrões (depois reconduzidos aos cargos), expôs o mensalão, derrubou um Collor a pontapés, trouxe à tona a corrupção nunca vista na Petrobras, entre tantos outros serviços prestados à democracia, deve PARAR de investigar fatos! Tem de limitar-se a publicar press releases produzidos pelo Planalto. Tem de “somente informar”! Sabemos o quê…
Por que Dilma está tão excitada? (No sentido meramente informativo, que fique claro! Há alguma descoberta da imprensa que ela teme ver publicada? Antecipou-se à divulgação dos fatos?
Nem posso responder. Seria análise e interpretação. Espaços de mídia devem ser preenchidos apenas com INFORMAÇÕES, depois de autorizadas pelo poder público. É assim no bolivarianismo! O que nos salva é que Dilma NÃO SERÁ reeleita. Imagino o ódio que derramaria sobre a imprensa livre num segundo mandato, vingando-se da exposição, em plena campanha eleitoral, da corrupção que ela nunca enxergou.
Publiquemos análises e opiniões enquanto é tempo. Caso todas as previsões acabem desmentidas pela consumação do desastre, talvez sejamos expulsos dos espaços livres na WEB. Afinal, se os jornalistas forem serão impedidos de ir além do que Dilma crê ser INFORMAÇÃO, também teremos de ficar calados. Todos em silêncio, por determinação de uma Rainha Louca que deseja continuar cega e surda.
Os blogs que contêm opinião e análise estão prestes a desaparecer. Afinal, Dilma Rousseff disse. Franklin Martins pensou. João Santana ordenou. E Lula ficou feliz! A pérola: para a candidata, “o papel da imprensa não é de investigar e sim de divulgar informações”. Soltou este verdadeiro axioma a favor de um jornalismo amordaçado, em uma entrevista – mais uma vez – no Planalto. Que deixou de ser palácio para ser comitê de campanha! (Lá estou eu indo contra as ordens da Rainha Louca: isso é análise! Não é informação!).
E estava quase histérica. Atacou a Bolsa, tentou ser irônica. Fez acusações à revista VEJA. E externou o desejo incontido do decretar o “controle social” da mídia, o novo nome de CENSURA. A mesma imprensa que retirou do governo ministros ladrões (depois reconduzidos aos cargos), expôs o mensalão, derrubou um Collor a pontapés, trouxe à tona a corrupção nunca vista na Petrobras, entre tantos outros serviços prestados à democracia, deve PARAR de investigar fatos! Tem de limitar-se a publicar press releases produzidos pelo Planalto. Tem de “somente informar”! Sabemos o quê…
Por que Dilma está tão excitada? (No sentido meramente informativo, que fique claro! Há alguma descoberta da imprensa que ela teme ver publicada? Antecipou-se à divulgação dos fatos?
Nem posso responder. Seria análise e interpretação. Espaços de mídia devem ser preenchidos apenas com INFORMAÇÕES, depois de autorizadas pelo poder público. É assim no bolivarianismo! O que nos salva é que Dilma NÃO SERÁ reeleita. Imagino o ódio que derramaria sobre a imprensa livre num segundo mandato, vingando-se da exposição, em plena campanha eleitoral, da corrupção que ela nunca enxergou.
Publiquemos análises e opiniões enquanto é tempo. Caso todas as previsões acabem desmentidas pela consumação do desastre, talvez sejamos expulsos dos espaços livres na WEB. Afinal, se os jornalistas forem serão impedidos de ir além do que Dilma crê ser INFORMAÇÃO, também teremos de ficar calados. Todos em silêncio, por determinação de uma Rainha Louca que deseja continuar cega e surda.
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