Do Augusto Nunes
Instituída no governo Lula, a política externa da canalhice foi encampada com muita animação por Dilma Rousseff. Ao longo de oito anos, o padrinho sempre escolheu o lado errado. Nesta terça-feira, numa entrevista em Nova York, a afilhada confirmou que também não perde nenhuma chance de envergonhar o país que presta. Ao comentar a ofensiva militar americana contra o Estado Islâmico, Dilma solidarizou-se com a turma da caverna e garantiu que, embora não pareça, até decepadores de cabeças aceitam convites para um diálogo civilizado. “Lamento enormemente os ataques na Síria”, recitou em dilmês primitivo. “Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados”.
O choro de Dilma está condicionado pela nacionalidade do morto. Ela não derramou uma única e escassa lágrima pelas incontáveis vítimas do bando de fanáticos. Não deu um pio sobre a decapitação de três ocidentais ─ dois jornalistas e um agente humanitário ─ em ritos repulsivos filmados pelos carrascos e transformados em programas de TV. Jamais condenou os massacres estupros coletivos, a institucionalização da tortura como rotina, a condenação à morte por heresia de todos os que se subordinem aos mandamentos da seita. A presidente só “lamenta enormemente” a perda de aliados na guerra irremediavelmente perdida que move desde a juventude contra o imperialismo ianque.
Entre o governo constitucional paraguaio e presidente deposto Fernando Lugo, Dilma escolheu o reprodutor de batina. Também se juntou aos patifes vizinhos na conspiração que afastou do Mercosul o Paraguai e permitiu a entrada da Venezuela chavista, fez todas as vontades do bolívar-de-hospício que virou passarinho, arranjou até um estoque de papel higiênico para adiar o naufrágio de Nicolás Maduro, curvou-se à Bolívia governada pelo lhama-de-franja, ficou ao lado do Hamas na conflito entre palestinos e israelenses, presenteou a ditadura cubana com o superporto que o Brasil não tem e transformou a Granja do Torto em residência de verão de Raúl Castro. Fora o resto.
O apoio enviesado ao Estado Islâmico é também uma prova de coerência. Só poderia agir assim quem fez há 12 anos a opção preferencial pela infâmia.
Instituída no governo Lula, a política externa da canalhice foi encampada com muita animação por Dilma Rousseff. Ao longo de oito anos, o padrinho sempre escolheu o lado errado. Nesta terça-feira, numa entrevista em Nova York, a afilhada confirmou que também não perde nenhuma chance de envergonhar o país que presta. Ao comentar a ofensiva militar americana contra o Estado Islâmico, Dilma solidarizou-se com a turma da caverna e garantiu que, embora não pareça, até decepadores de cabeças aceitam convites para um diálogo civilizado. “Lamento enormemente os ataques na Síria”, recitou em dilmês primitivo. “Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados”.
O choro de Dilma está condicionado pela nacionalidade do morto. Ela não derramou uma única e escassa lágrima pelas incontáveis vítimas do bando de fanáticos. Não deu um pio sobre a decapitação de três ocidentais ─ dois jornalistas e um agente humanitário ─ em ritos repulsivos filmados pelos carrascos e transformados em programas de TV. Jamais condenou os massacres estupros coletivos, a institucionalização da tortura como rotina, a condenação à morte por heresia de todos os que se subordinem aos mandamentos da seita. A presidente só “lamenta enormemente” a perda de aliados na guerra irremediavelmente perdida que move desde a juventude contra o imperialismo ianque.
Entre o governo constitucional paraguaio e presidente deposto Fernando Lugo, Dilma escolheu o reprodutor de batina. Também se juntou aos patifes vizinhos na conspiração que afastou do Mercosul o Paraguai e permitiu a entrada da Venezuela chavista, fez todas as vontades do bolívar-de-hospício que virou passarinho, arranjou até um estoque de papel higiênico para adiar o naufrágio de Nicolás Maduro, curvou-se à Bolívia governada pelo lhama-de-franja, ficou ao lado do Hamas na conflito entre palestinos e israelenses, presenteou a ditadura cubana com o superporto que o Brasil não tem e transformou a Granja do Torto em residência de verão de Raúl Castro. Fora o resto.
O apoio enviesado ao Estado Islâmico é também uma prova de coerência. Só poderia agir assim quem fez há 12 anos a opção preferencial pela infâmia.
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