Em sua coluna na Folha desta quarta-feira, o jornalista
Fernando Rodrigues publicou uma constatação, de autoria ainda ignorada,
que tem feito muito sucesso nas redes sociais: “Em 2002, eu achava que o
PT estava despreparado para assumir o governo. Mas eu não sabia que o
PT estaria agora tão despreparado para deixar o governo”. O parecer
condensado em duas frases, endossa o colunista, é “uma avaliação tão
cruel quanto verdadeira”. Já tem vaga assegurada nas boas antologias de
definições definitivas.
Se Dilma Rousseff for derrotada, milhares de militantes do PT não vão apenas perder a eleição. Perderão também os cargos de confiança que garantem aos ocupantes o que é mais que um emprego. É um passaporte para expedientes magros e salários obesos, um salvo-conduto para desfrutar do feriadão a cada 15 dias, a certeza da vida mansa. Os pendurados nos cabides em poder do Partido dos Trabalhadores perderam o sono não com o destino do Bolsa Família ou do Fome Zero. O que confiscou o sossego da turma é a iminente desativação da mais bem sucedida pilantragem assistencialista forjada pelo lulopetismo: o programa Desemprego Zero para a Companheirada.
Incluído na lista das espécies extintas desde janeiro de 2003, o petista desempregado logo vai multiplicar-se por todo o país. Fernando Rodrigues prevê que o fenômeno se manifestará com especial intensidade na capital federal. “Em Brasília, é possível respirar um certo pânico no ar”, informou no mesmo artigo cujo título é um perfeito resumo da ópera: Haja Prozac. “Só aqui há mais de 20 mil cargos de confiança, todos ocupados pelo petismo e adjacências. Por baixo, serão mais de 40 mil desamparados. Voltarão a seus Estados para pedir trabalho na iniciativa privada ou em algum governo, prefeitura ou sindicato sob o comando do PT”.
A procura será dramaticamente maior que a oferta. Se o quadro desenhado pelas pesquisas eleitorais não sofrer mudanças radicais, o PT será demitido sumariamente de dois dos cinco governos estaduais que controla. Com a perda do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, sobrarão o Piauí e o Acre. O desfecho da disputa na Bahia ainda é incerto. No Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro, os índices anêmicos dos candidatos companheiros recomendam aos retirantes sem-contracheque que procurem sustento em outra freguesia.
“Em Harvard, a universidade oferece um serviço gratuito de atendimento psicológico a estudantes estrangeiros que passam um tempo por lá e depois têm de retornar a seus países”, lembra o colunista da Folha. “Dilma poderia pensar no assunto. Uma ‘bolsa psicólogo’ ajudaria a manter mais calmas as pessoas a seu lado”. É uma boa ideia. Outra é sugerir aos flagelados do Desemprego Zero que se dirijam ao Instituto Lula em busca de adjutórios. Ali há dinheiro de sobra.
Se Dilma Rousseff for derrotada, milhares de militantes do PT não vão apenas perder a eleição. Perderão também os cargos de confiança que garantem aos ocupantes o que é mais que um emprego. É um passaporte para expedientes magros e salários obesos, um salvo-conduto para desfrutar do feriadão a cada 15 dias, a certeza da vida mansa. Os pendurados nos cabides em poder do Partido dos Trabalhadores perderam o sono não com o destino do Bolsa Família ou do Fome Zero. O que confiscou o sossego da turma é a iminente desativação da mais bem sucedida pilantragem assistencialista forjada pelo lulopetismo: o programa Desemprego Zero para a Companheirada.
Incluído na lista das espécies extintas desde janeiro de 2003, o petista desempregado logo vai multiplicar-se por todo o país. Fernando Rodrigues prevê que o fenômeno se manifestará com especial intensidade na capital federal. “Em Brasília, é possível respirar um certo pânico no ar”, informou no mesmo artigo cujo título é um perfeito resumo da ópera: Haja Prozac. “Só aqui há mais de 20 mil cargos de confiança, todos ocupados pelo petismo e adjacências. Por baixo, serão mais de 40 mil desamparados. Voltarão a seus Estados para pedir trabalho na iniciativa privada ou em algum governo, prefeitura ou sindicato sob o comando do PT”.
A procura será dramaticamente maior que a oferta. Se o quadro desenhado pelas pesquisas eleitorais não sofrer mudanças radicais, o PT será demitido sumariamente de dois dos cinco governos estaduais que controla. Com a perda do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, sobrarão o Piauí e o Acre. O desfecho da disputa na Bahia ainda é incerto. No Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro, os índices anêmicos dos candidatos companheiros recomendam aos retirantes sem-contracheque que procurem sustento em outra freguesia.
“Em Harvard, a universidade oferece um serviço gratuito de atendimento psicológico a estudantes estrangeiros que passam um tempo por lá e depois têm de retornar a seus países”, lembra o colunista da Folha. “Dilma poderia pensar no assunto. Uma ‘bolsa psicólogo’ ajudaria a manter mais calmas as pessoas a seu lado”. É uma boa ideia. Outra é sugerir aos flagelados do Desemprego Zero que se dirijam ao Instituto Lula em busca de adjutórios. Ali há dinheiro de sobra.
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