Do Cícero Cattani
“Aqueles que vivem pela espada, morrerão pela espada”. A frase de Cristo parece especialmente apropriada para definir a situação de Roberto Requião na reta final da campanha pelo governo do Paraná. O senador peemedebista passou toda a sua vida política botando fé em soluções violentas para conflitos políticos.
Requião sempre acreditou em coisas como golpe de mão, tiro de graça, bala de prata, chose de loque. Sempre fez campanhas baseado na desqualificação dos adversários. Só a baixaria levada as últimas consequências teria a capacidade de fazer com que a verdade aparecesse para o eleitor, teorizava para explicar seu estilo político.
Nos últimos dias, abatido por uma dianteira de 15 pontos percentuais do adversário Beto Richa, que pode ganhar a eleição já no primeiro turno, segundo o Datafolha, Requião, bem ao seu estilo, prometeu uma “bomba”, uma “bala de prata” que destruiria o adversário. Essa suposta arma nuclear seria detonada na segunda, dia 29.
O problema é que gente que não gosta de Requião e conhece bem suas patranhas decidiu não esperar. Um grupo de dissidentes do PMDB, liderado por Doático Santos, jogou no ventilador na quinta-feira, 25, uma legítima bomba atômica em cima de Requião.
São 37 páginas manuscritas de uma estranha contabilidade. Por ela se descobre que o senador e seus parentes negociam entre si em dólares. Que existe uma mala atulhada de moeda americana que é usada como uma espécie de banco privado pelo clã. O documento foi esquecido pelo senador em um cofre no Palácio das Araucárias em 2010, quando passou o governo do Paraná par seu vice, Orlando Pessuti, que hoje integra a ala dissidente do partido.
As tenebrosas transações registradas pelos papéis do cofre de Requião atingem um conceito que sempre manteve o senador à tona ao longo de sua tormentosa carreira política. Ele poderia ser ‘insano’ mas seria ‘honesto’, a papelada do “dossiê Araucárias” coloca até esse conceito redentor em dúvida.
A essa altura do campeonato pouco importa se a tal ‘bala de prata’ que o senador promete existe ou não. Ele próprio está mortalmente baleado por um tiro político disparado por seu antigo grupo de leais servidores.
Depois de passar uma vida vivendo pela espada o senador chega as urnas com um ferimento letal produzido por uma espada manejada por um antigo aliado. A violência acaba se voltando contra os violentos, conforme a frase profética de Jesus.
“Aqueles que vivem pela espada, morrerão pela espada”. A frase de Cristo parece especialmente apropriada para definir a situação de Roberto Requião na reta final da campanha pelo governo do Paraná. O senador peemedebista passou toda a sua vida política botando fé em soluções violentas para conflitos políticos.
Requião sempre acreditou em coisas como golpe de mão, tiro de graça, bala de prata, chose de loque. Sempre fez campanhas baseado na desqualificação dos adversários. Só a baixaria levada as últimas consequências teria a capacidade de fazer com que a verdade aparecesse para o eleitor, teorizava para explicar seu estilo político.
Nos últimos dias, abatido por uma dianteira de 15 pontos percentuais do adversário Beto Richa, que pode ganhar a eleição já no primeiro turno, segundo o Datafolha, Requião, bem ao seu estilo, prometeu uma “bomba”, uma “bala de prata” que destruiria o adversário. Essa suposta arma nuclear seria detonada na segunda, dia 29.
O problema é que gente que não gosta de Requião e conhece bem suas patranhas decidiu não esperar. Um grupo de dissidentes do PMDB, liderado por Doático Santos, jogou no ventilador na quinta-feira, 25, uma legítima bomba atômica em cima de Requião.
São 37 páginas manuscritas de uma estranha contabilidade. Por ela se descobre que o senador e seus parentes negociam entre si em dólares. Que existe uma mala atulhada de moeda americana que é usada como uma espécie de banco privado pelo clã. O documento foi esquecido pelo senador em um cofre no Palácio das Araucárias em 2010, quando passou o governo do Paraná par seu vice, Orlando Pessuti, que hoje integra a ala dissidente do partido.
As tenebrosas transações registradas pelos papéis do cofre de Requião atingem um conceito que sempre manteve o senador à tona ao longo de sua tormentosa carreira política. Ele poderia ser ‘insano’ mas seria ‘honesto’, a papelada do “dossiê Araucárias” coloca até esse conceito redentor em dúvida.
A essa altura do campeonato pouco importa se a tal ‘bala de prata’ que o senador promete existe ou não. Ele próprio está mortalmente baleado por um tiro político disparado por seu antigo grupo de leais servidores.
Depois de passar uma vida vivendo pela espada o senador chega as urnas com um ferimento letal produzido por uma espada manejada por um antigo aliado. A violência acaba se voltando contra os violentos, conforme a frase profética de Jesus.
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