Denúncia do jornal “Estado de S.Paulo” de hoje revela que os
Correios abriram uma exceção para o PT e distribuíram quase cinco
milhões de panfletos de campanha da presidente Dilma Rousseff, sem
chancela ou comprovante de que houve postagem oficial (a chancela serve
para demonstrar que houve pagamento para o envio, de forma regular, da
propaganda eleitoral). Segundo o “Estadão”, a exceção para os petistas
foi aberta pela ECT a partir de um comunicado interno da instituição em
São Paulo, no qual a empresa autoriza, em caráter “excepcional”, a
postagem dos folders na modalidade de mala postal domiciliária (MPD). A
Diretoria Regional Metropolitana, responsável pelo aval à distribuição
dos panfletos, é chefiada por Wilson Abadio de Oliveira, afilhado
político do vice-presidente da República, o peemedebista Michel Temer.
Os panfletos distribuídos pelos Correios destacam realizações em programas federais como o Mais Médicos e o Brasil Sorridente. “Mais cuidados, mais investimentos, mais futuro. Campinas pode sempre contar comigo”, diz Dilma na propaganda. De acordo com a matéria do “Estadão”, a distribuição dos panfletos regionalizados sem estampa oficial fez com que parte dos carteiros se rebelasse, ameaçando não entregá-los. Além disso, motivou denúncia das entidades que os representam à Justiça Eleitoral, que cobrou explicações à estatal. Carteiros informaram que, ao questionarem seus chefes sobre os panfletos de Dilma, enviados em caixas aos setores dos Correios, foram orientados pelos gestores dos centros de distribuição a entregá-los como estavam.
Os panfletos distribuídos pelos Correios destacam realizações em programas federais como o Mais Médicos e o Brasil Sorridente. “Mais cuidados, mais investimentos, mais futuro. Campinas pode sempre contar comigo”, diz Dilma na propaganda. De acordo com a matéria do “Estadão”, a distribuição dos panfletos regionalizados sem estampa oficial fez com que parte dos carteiros se rebelasse, ameaçando não entregá-los. Além disso, motivou denúncia das entidades que os representam à Justiça Eleitoral, que cobrou explicações à estatal. Carteiros informaram que, ao questionarem seus chefes sobre os panfletos de Dilma, enviados em caixas aos setores dos Correios, foram orientados pelos gestores dos centros de distribuição a entregá-los como estavam.
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