No começo, a grande imprensa, acusada
pela esquerda golpista de ser golpista de direita, entrou no jogo. Aqueles
vândalos e criminosos que transformavam qualquer manifestação “pacífica” em
quebra-quebra eram retratados como jovens rebeldes e românticos, em luta pela
justiça social, ainda que com métodos questionáveis.
A policia ficou acuada. Qualquer ação mais rigorosa
era logo vista como agressão ao direito de manifestação. Os criminosos
mascarados foram sentindo que o campo estava livre, e foram avançando, como
cães de Pavlov que reagiam aos incentivos. Impunidade? Oba, vamos nessa!
O clima de anomia foi se instalando. A anarquia
substituiria a lei e a ordem, instrumentos burgueses de opressão. Por trás dos
marginais, uma legião de artistas e “intelectuais” que sempre se encantam com a
violência “revolucionária”. Vamos destruir o “sistema”!
Já
tivemos a Fiocruz se manifestando a favor dos “professores” em greve, em
parceria agora com os Black Blocs, contra a polícia. Já tivemos Caetano
Veloso posando
como se fosse um Black Bloc, endossando na imagem as práticas criminosas do
grupo. Já tivemos psicanalista
coordenador de pós-graduação da Uerj copiando de forma patética Caetano Veloso. E
por aí vai.
Mas a
cada dia que passa a ficha cai para mais gente. O editorial do GLOBO de hoje dá um basta e diz que vandalismo
passou dos limites. Mas ainda insiste em chamar os criminosos de “arruaceiros”
ou “vândalos”, em vez de criminosos, que são. E conclui um tanto
contemporizador: “É preciso evitar as faíscas para não alimentar incêndios”.
Evitar as faíscas? É preciso impedir o crime, ponto. A
lei já existe. Que a polícia use balas de borracha, que prenda os delinquentes,
que trancafie quem ataca policial e depreda patrimônio alheio, pois essa é sua
função! É vergonhosa a aliança que alguns “professores” fizeram com marginais,
assim como é asqueroso o apoio que eles recebem de artistas e “intelectuais”.
Tem que prender mesmo essa gente! Aplicar a lei,
impedir o avanço dessa “tática”. Afinal, o Black Bloc não é um partido, e sim
uma tática, como seus defensores mesmo gostam de lembrar. Só tem um detalhe:
tal prática é criminosa e precisa ser contida pela força da lei. Borracha
e cadeia neles!
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