quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Contra a privatização de Libra, greve dos petroleiros atinge 18 plataformas na Bacia de Campos

Blog do Esmael
Agência Brasil
Greve dos petroleiros atinge 18 das 42 plataformas na Bacia de Santos; manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Via Campesina ocupam desde as 8h o Ministério de Minas e Energia na área central de Brasília; eles exigem que o governo federal cancele e Leilão do Campo de Libra, marcado para o dia 21; protesto também ocorre em frente à sede da Petrobras, no Rio; ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou hoje qualquer alteração na data do leilão do Campo de Libra.
Greve dos petroleiros atinge 18 das 42 plataformas na Bacia de Santos; manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Via Campesina ocupam desde as 8h o Ministério de Minas e Energia na área central de Brasília; eles exigem que o governo federal cancele e Leilão do Campo de Libra, marcado para o dia 21; protesto também ocorre em frente à sede da Petrobras, no Rio; ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou hoje qualquer alteração na data do leilão do Campo de Libra.
A greve nacional dos petroleiros, que começou à 0h de hoje (17), atinge 18 das 42 plataformas de produção de petróleo da Bacia de Campos, a maior província petrolífera do Brasil, localizada no norte fluminense. As informações são do diretor do Sindicato de Petroleiros do Norte Fluminense (Sind-NF), Marcelo Abraão. De acordo com Abraão, funcionários de refinarias em todo o estado e da parte administrativa da estatal interromperam o serviço de forma parcial. Os profissionais estão atrasando a entrada no serviço ou trabalhando meio-expediente, inclusive no edifício-sede da Petrobras, no centro da cidade. Nas plataformas, equipes de contingência da estatal estão substituindo os petroleiros que aderiram á greve.
“Os profissionais dessas equipes de contingência não têm experiência para operar nas plataformas. Eles representam um risco para todos que estão nas plataformas. Mas, para manter a produção, a Petrobras os convoca quando há greve”, contou Abraão.
A principal reivindicação dos petroleiros é a suspensão imediata do leilão do Campo de Libra no pré-sal, previsto para o dia 21. Além disso, a categoria é contra a terceirização de mão de obra e exige reajuste de 16,53% no salário-base o que, segundo os trabalhadores, não ocorre há 17 anos.

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