Carlos Chagas
Em carta aberta aos militantes do PT, o ex-presidente
Lula pede que façam proselitismo das obras sociais de seu governo e do
governo da Dilma. A iniciativa tem uma leitura certa: o
primeiro-companheiro sentiu o golpe que foi o acordo Marina
Silva-Eduardo Campos. É preciso agilizar a campanha da reeleição e
recuperar o tempo supostamente perdido quando se tinha a reeleição da
presidente como certa. Ainda que confiando na vitória, torna-se
necessário um esforço adicional para evitar o segundo turno. Todo
cuidado é pouco.
Há um ano das eleições, as campanhas começam a ganhar as ruas. Parece tempo demais, será preciso pensar no desgaste dos candidatos. Dilma está viajando duas vezes por semana aos estados, claro que para inaugurar obras e distribuir recursos aos municípios, sem falar em sua candidatura. Mas faz comentários a respeito das críticas que recebe dos adversários. Trata-se da conseqüência de um dos maiores escândalos dos últimos tempos, praticado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso ao levar o Congresso a aprovar a disputa pelo segundo mandato no exercício do primeiro, sem o pretendente precisar desincompatibilizar-se. O sociólogo aproveitou-se da maracutaia, o Lula também, e agora é a vez de Dilma. A reforma política não sai mesmo, mas dentro dela, só por milagre seria revogada a reeleição, que veio para ficar por força do poder do governo federal.
Aécio Neves, Jose Serra, Eduardo Campos e Marina Silva antecipam suas campanhas, mais por necessidade, menos por gosto, em função dos espaços ocupados pela presidente Dilma em suas viagens ditas administrativas.
Bom senso nunca faltou ao Lula. Tem seus motivos, se alerta para a importância da divulgação de tudo o que foi e vem sendo feito em termos de políticas sociais. Quer sedimentar ainda mais o apoio do eleitorado socialmente emergente, com certeza desconfiado das tendências das elites e de parte da classe média. Senão o prenúncio do eterno conflito entre pobres e ricos, é quase isso.
Há um ano das eleições, as campanhas começam a ganhar as ruas. Parece tempo demais, será preciso pensar no desgaste dos candidatos. Dilma está viajando duas vezes por semana aos estados, claro que para inaugurar obras e distribuir recursos aos municípios, sem falar em sua candidatura. Mas faz comentários a respeito das críticas que recebe dos adversários. Trata-se da conseqüência de um dos maiores escândalos dos últimos tempos, praticado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso ao levar o Congresso a aprovar a disputa pelo segundo mandato no exercício do primeiro, sem o pretendente precisar desincompatibilizar-se. O sociólogo aproveitou-se da maracutaia, o Lula também, e agora é a vez de Dilma. A reforma política não sai mesmo, mas dentro dela, só por milagre seria revogada a reeleição, que veio para ficar por força do poder do governo federal.
Aécio Neves, Jose Serra, Eduardo Campos e Marina Silva antecipam suas campanhas, mais por necessidade, menos por gosto, em função dos espaços ocupados pela presidente Dilma em suas viagens ditas administrativas.
Bom senso nunca faltou ao Lula. Tem seus motivos, se alerta para a importância da divulgação de tudo o que foi e vem sendo feito em termos de políticas sociais. Quer sedimentar ainda mais o apoio do eleitorado socialmente emergente, com certeza desconfiado das tendências das elites e de parte da classe média. Senão o prenúncio do eterno conflito entre pobres e ricos, é quase isso.
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