terça-feira, 29 de outubro de 2013

Saiba como separar o seu lixo

30% do material enviado para a coleta seletiva é rejeitado

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Os caminhões do Lixo que não é Lixo recolhem diariamente mais de 100 toneladas das ruas de Curitiba. Entretanto, quando a separação entre lixo doméstico e reciclável é feita de maneira errada pela população, o material é rejeitado e percorre todo o trajeto de volta até o aterro sanitário comum, o que encarece e sobrecarrega o processo. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em média 30% do montante enviado para a coleta seletiva é rejeitado.
“A maneira como cada cidadão separa, embala e dispõe o lixo doméstico faz muita diferença. Portanto, cada um de nós pode melhorar o processo de coleta de lixo, ajudando a tornar a cidade mais sustentável”, afirma o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima. Para isso, bastam atitudes simples, que não exigem tempo ou custos extras. Uma mudança simples de hábito é suficiente.
A diretora do Departamento de Limpeza Pública, Gisele Ribas, explica que apenas papel, plástico, vidro e metal devem ser encaminhados para a coleta seletiva. “Guardanapos e papeis sujos e objetos como cabos de panela, tomadas, clipes e grampos, por exemplo, não devem fazer parte deste material”, informa.
Para otimizar a coleta, diminuir o índice de rejeito e aumentar a porcentagem de material reciclável separado, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente elaborou uma lista com 20 sugestões simples e importantes:
1.      Separe o resíduo orgânico do resíduo reciclável;
2.      Apresente os resíduos para coleta sempre embalados, de preferência em sacos próprios para lixo;
3.      Use embalagens com capacidade e resistência adequadas à quantidade de lixo que precisa embalar, fechando-as bem;
4.      Vidros quebrados, lâminas de barbear e outros materiais cortantes ou perfurantes podem oferecer perigo ao coletor. Portanto proteja-os dentro de caixas ou em folhas de jornal antes de colocá-los no saco de lixo. A responsabilidade pela segurança do coletor é de cada um;
5.      Apresente os sacos de lixo para coleta na calçada, em frente ao imóvel gerador ou nas lixeiras em perfeitas condições de conservação e higiene, nos dias e horários corretos;
6.      As lixeiras devem estar dentro do imóvel, junto ao alinhamento predial;
7.      Mantenha cães presos no período em que a coleta é realizada e não deixe sacos de lixo sobre muros ou pendurados em grades;
8.      A quantidade máxima de resíduos a ser disposta para coleta orgânica não pode ultrapassar os 600 litros semanais, que devem ser distribuídos nos dias em que a coleta é realizada. Caso exceda este volume, é necessário contratar um serviço particular de coleta;
9.      Para conhecer a frequência e a coleta no seu endereço, acesse o site da Prefeitura em http://coletalixo.curitiba.pr.gov.br;
10.  Para a coleta do Lixo que não é Lixo devem ser dispostos os seguintes materiais: papel limpo, papelão, jornais, revistas, garrafas pet, embalagens plásticas, vidros alimentícios, metais, entre outros;
11.    Não pode ser apresentado à coleta do Lixo que não é Lixo:

·        Lixo de banheiro, como fraldas, absorventes, papel higiênico;
·        Papel toalha e guardanapo;
·        Papéis engordurados;
 12.  Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, fotografias, papéis sujos, papéis sanitários, cabos de panela e tomadas, clipes, grampos, espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana também não são recicláveis e devem ser dispostos à coleta domiciliar convencional, de acordo com a frequência de coleta do endereço;
13.  As embalagens (refrigerante, achocolatados, etc.) devem ser esvaziadas e sempre que possível, rapidamente lavadas com água, para retirada dos resíduos. Essa prática evita contaminação de outros materiais, geração de odor forte e propagação de vetores de doenças no ambiente de triagem. “Não é necessário lavar os materiais com muita água, afinal, economizar água faz parte do processo de sustentabilidade”, explica Gisele;
14.  Trapos, roupas, sapatos, materiais de couro ou similares, travesseiro, espuma, colchões, bicho de pelúcia e carpete, por exemplo, não devem ser apresentados à coleta do Lixo que não é Lixo. “Estes materiais não são recicláveis e sobrecarregam o sistema de coleta e triagem”, informa a diretora;
15.  Se as peças de roupas, calçados e eletrodomésticos, por exemplo, puderem ser reutilizados ou reaproveitados, basta ligar para o Disk Solidariedade da Prefeitura Municipal de Curitiba (telefone 156) e doá-las para instituições. Caso contrário, esses materiais devem ser apresentados à coleta domiciliar;
16.  Entregue o lixo tóxico domiciliar (pilhas, baterias e medicamentos vencidos, com limite de dez quilos no total ou até 10 lâmpadas fluorescentes) nos pontos de coleta próximos aos terminais de ônibus, conforme calendário disponível em site da Prefeitura em http://coletalixo.curitiba.pr.gov.br/.
17.  Além destes resíduos tóxicos, o óleo vegetal, gordura animal ou banha podem ser guardados em garrafas pet transparentes de dois litros, para posterior entrega na coleta de lixo tóxico. Os mesmos serão encaminhados à reciclagem;
18.  É importante lembrar que aos domingos não há coleta; portanto, o lixo não deve ser disposto nas calçadas neste dia. Para saber se há coleta em dias de feriados, consulte o 156;
19.  Móveis sem condições de uso, podas de jardim, restos de madeira, pequenas quantidades de entulhos de construção civil e caliça são coletados pela Prefeitura Municipal de Curitiba através de solicitação no número de telefone 156, sendo que o volume limite de coleta é de 0,5 m3 (ou cerca de cinco carrinhos de mão). “É importante fazer a solicitação, pois esta entra na programação de coleta, o que otimiza e dá qualidade ao serviço prestado”, explica Gisele;
20. Estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços que se enquadrem como grandes geradores (geração acima de 600 litros por semana) devem contratar empresa especializada para a coleta, transporte e disposição final adequada de seus resíduos.

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