“A CPI do Tráfico de Pessoas apurou que as condições que envolveram a adoção eram suspeitas e, após alguns meses de investigação em sigilo, foi possível promover o encontro que hoje presenciamos”, relatou Chico do Uberaba. Após a denúncia contra a organização não-governamental (ONG) Limiar, com sede em São Paulo, a CPI passou a avaliar os 1,7 mil processos de adoção de crianças de várias regiões do Brasil conduzidos pela entidade nos últimos anos.
Um dos quase dois mil casos de adoções irregulares foi o da mãe e da filha separadas há 25 anos. O deputado federal Fernando Francischini (PSDB), vice-presidente da CPI do Tráfico de Pessoas conduzida pelo Congresso Nacional, destacou que ambas, mãe e filha, buscavam um reencontro há anos, mas as circunstâncias não favoreciam. “Graças aos esforços empreendidos pela CPI do Tráfico de Pessoas, em conjunto com os trabalhos da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Câmara Municipal de Curitiba, essas pessoas poderão resolver suas questões passadas e restabelecer seus vínculos”, destacou Francischini.
O vereador Chico do Uberaba destacou a participação da Comissão de Segurança da Câmara na promoção do reencontro entre mãe e filha, há tanto tempo distanciadas. “Esse reencontro demonstra que a Comissão da Câmara Municipal deseja desempenhar um papel objetivo na elucidação dos fatos. Graças ao empenho da Comissão, a CPI do Congresso reuniu condições para promover esse reencontro, que nos emocionou a todos”, declarou o vereador. “Devemos continuar as investigações, confrontar as situações mal esclarecidas e buscar as mudanças necessárias na legislação pertinente, para que pessoas de má-fé não se utilizem de eventuais lacunas e vazios jurídicos em benefício próprio”, esclareceu Uberaba.
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