Um grupo de 50 adolescentes moradores da Vila Verde, na CIC,
criou, como parte das atividades desenvolvidas pelo programa Projovem
Adolescente, um jornal, o 3ª Opinião, para debater questões de segurança
pública no bairro. O jornal é resultado de uma das oficinas do
programa, realizado pela Fundação de Ação Social (FAS), que acontece em
regime de contraturno escolar. Durante três meses, os jovens de 15 a 17
anos conheceram um pouco sobre a rotina do Jornalismo, elaboração de
pautas, técnicas de entrevistas e jornais nacionais e internacionais.
“A partir daí, eles mesmos escolheram o tema que seria tratado (segurança pública), levando em conta o grau de importância para a comunidade da Vila Verde”, conta o facilitador da oficina, Daniel Zanella.
O tema, de acordo Zanella, foi escolhido por causa da relação entre a comunidade jovem do bairro com os policiais. “Eles não conseguiam ver nos policiais um poder de segurança, apenas de repressão, então foi ótimo para mostrar a necessidade de ouvir todos os lados da história”, detalha.
Segundo Zanella, que é estudante do último ano de Jornalismo, os adolescentes ainda tinham uma visão muito distante do que era o Jornalismo. “A ideia era que eles conhecessem a dinâmica por trás do jornalismo, além de estimular o senso crítico. Conforme o jornal estava sendo desenvolvido, percebemos neles um sentimento de utilidade, de relevância”, diz.
Quando saiu para as reportagens, o grupo recebeu crachá de repórter e entrevistou até um delegado. “A comunidade os recebeu muito bem. Em uma das matérias, sobre uma fábrica que os moradores reclamavam do mau-cheiro, foram até convidados a conhecer o funcionamento da empresa e ganharam almoço em um restaurante”, conta a educadora social do CRAS Vila Verde, Angeline Pacheco.
O nome, 3ª Opinião, faz a alusão à participação do jovem na mídia. “Percebemos a emoção deles, mostrando os nomes impressos para os pais. Um inclusive até se emocionou, dizendo que nunca tinha imaginado ler o nome dele sem ser nas páginas policiais”, lembra Angeline.
Para Igor de Castro, de 17 anos, que além de estar participar da elaboração de pautas e entrevistas foi o fotógrafo do jornal, a experiência foi muito importante. “Me sinto mais informado e mais crítico. Agora analiso de outra maneira as notícias”, diz.
Programa
Implantado em maio de 2008, o ProJovem Adolescente é coordenado pela FAS. Em Curitiba, o programa possui 75 grupos, que atendem cerca de 1.650 adolescentes entre 15 e 17 anos.
O objetivo do programa é criar mecanismos para o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e oferecer condições para inclusão social e permanência do jovem no sistema educacional. Para isso, cada grupo desenvolve atividades pedagógicas, culturais, esportivas, de capacitação e cidadania no período de contraturno escolar.
“A partir daí, eles mesmos escolheram o tema que seria tratado (segurança pública), levando em conta o grau de importância para a comunidade da Vila Verde”, conta o facilitador da oficina, Daniel Zanella.
O tema, de acordo Zanella, foi escolhido por causa da relação entre a comunidade jovem do bairro com os policiais. “Eles não conseguiam ver nos policiais um poder de segurança, apenas de repressão, então foi ótimo para mostrar a necessidade de ouvir todos os lados da história”, detalha.
Segundo Zanella, que é estudante do último ano de Jornalismo, os adolescentes ainda tinham uma visão muito distante do que era o Jornalismo. “A ideia era que eles conhecessem a dinâmica por trás do jornalismo, além de estimular o senso crítico. Conforme o jornal estava sendo desenvolvido, percebemos neles um sentimento de utilidade, de relevância”, diz.
Quando saiu para as reportagens, o grupo recebeu crachá de repórter e entrevistou até um delegado. “A comunidade os recebeu muito bem. Em uma das matérias, sobre uma fábrica que os moradores reclamavam do mau-cheiro, foram até convidados a conhecer o funcionamento da empresa e ganharam almoço em um restaurante”, conta a educadora social do CRAS Vila Verde, Angeline Pacheco.
O nome, 3ª Opinião, faz a alusão à participação do jovem na mídia. “Percebemos a emoção deles, mostrando os nomes impressos para os pais. Um inclusive até se emocionou, dizendo que nunca tinha imaginado ler o nome dele sem ser nas páginas policiais”, lembra Angeline.
Para Igor de Castro, de 17 anos, que além de estar participar da elaboração de pautas e entrevistas foi o fotógrafo do jornal, a experiência foi muito importante. “Me sinto mais informado e mais crítico. Agora analiso de outra maneira as notícias”, diz.
Programa
Implantado em maio de 2008, o ProJovem Adolescente é coordenado pela FAS. Em Curitiba, o programa possui 75 grupos, que atendem cerca de 1.650 adolescentes entre 15 e 17 anos.
O objetivo do programa é criar mecanismos para o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e oferecer condições para inclusão social e permanência do jovem no sistema educacional. Para isso, cada grupo desenvolve atividades pedagógicas, culturais, esportivas, de capacitação e cidadania no período de contraturno escolar.
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