terça-feira, 13 de julho de 2010

Paz nos estádios

O Plenário do Senado aprovou, na noite de quarta-feira (7), projeto (PLC 82/09) que foi apresentado pelo deputado federal pelo estado de São Paulo, Arlindo Chinaglia que torna mais rígidas as punições contra torcedores que praticarem ou incentivarem violência dentro dos estádios e ginásios, nas ruas próximas, em pontos de ônibus ou trens que levam passageiros para os jogos.
A proposta prevê uma série de mudanças no Estatuto do Torcedor, com o objetivo de prevenir e reprimir a violência em competições esportivas. Pelo projeto, não é permitido entrar nos estádios com objetos, bebidas ou substâncias proibidas que possibilitem a prática de atos de violência. Além disso, proíbe a entrada de cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas. Até cânticos (ofensivos) de torcedores ou xingamentos a jogadores e juízes.
De acordo com o texto, estádios com capacidade acima de 10 mil torcedores devem ter monitoramento por imagens de todo o público presente, inclusive nas catracas. Listas com os nomes de torcedores impedidos de ir aos estádios deverão ser fixadas ostensivamente em locais visíveis próximo das entradas.
O projeto procura, adicionalmente, coibir a atuação de cambistas, prevendo cadeia de um a dois anos, além de multa, se uma pessoa for flagrada vendendo ingressos por preço superior ao estampado no bilhete.
Quem fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao do bilhete poderá pegar cadeia de dois a quatro anos, mais multa. A pena será aumentada em até metade do tempo se o agente for servidor público, dirigente ou funcionário de entidade de prática desportiva.
Torcedores detidos por violência ligada a jogos poderão ser presos por até três anos.

Outrora, nós íamos aos campos de futebol (não arenas) com meu pai para assistir a um espetáculo. Hoje em dia são verdadeiras arenas de guerra, tamanha a carga de hostilidade, agressividade e violência. Péssimos ambientes para crianças e jovens, que lá adquirem noções deturpadas de relações humanas. Precisamos de leis mais duras, para lidar com essa turma de bagunceiros e valentões. Os jogos de futebol precisão voltar a ser espetáculos, dentro e fora do campo. Dia de festa, de reunir pais e filhos em torno de um esporto nacional. Chega de copiar os maus exemplos das torcidas de fora do Brasil

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