Deve-se deduzir, portanto, que os ex-pobres que ingressaram na classe média graças a Lula não têm dinheiro para o ingresso que lhes permitiria ver um jogo de perto. Mas estão mais felizes do que nunca, como os demais excluídos dos monumentos à gastança irresponsável: do lado de fora dos estádios, a euforia com a Copa das Copas segue garantindo aos inventores do Brasil Maravilha a liderança do campeonato mundial de popularidade. Todos estão grávidos de gratidão ao padrinho e à afilhada.
Se é assim, o que esperam o ex-presidente e a sucessora para vingar-se dos bárbaros que traíram a pátria no Itaquerão? Para tanto, bastaria que Lula e Dilma aparecessem sem aviso prévio numa estação do metrô de São Paulo. Já que a dupla está tão bem no retrato, não há nada a temer. Coragem, companheiros.
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