Jorge Oliveira
Rio – É balela essa conversa de que a Dilma mantém
mais de 150 mil reais em casa, como declarou ao TSE, para pagar despesa
de viagem. Aliás, vamos ser mais sincero: é mentira. O contribuinte,
como todos sabem, é o responsável pelo pagamento das contas da
presidente e da sua incontável trupe pelo mundo afora. Lembra, por
exemplo, de Portugal, onde a farra no melhor restaurante de Lisboa foi
paga com dinheiro do seu bolso? Pois é, até hoje a Dilma não apresentou a
Nota Fiscal de que teria se responsabilizado pelo banquete. Uma
autoridade que governa o seu país não pode manter embaixo do colchão
quase 70 mil dólares de origem desconhecida. Desconfia-se, portanto, que
o dinheiro é de procedência duvidosa ou a presidente não acredita no
sistema financeiro do seu próprio governo.
Não existe, na verdade, nada que proíba você de ter uma quantia em casa como uma reserva de urgência conhecendo o país em que vive. O dinheiro é seu e você pode mantê-lo no cofre o tempo que quiser. O que não está correto, no entanto, é a Chefe do Executivo mandar seus assessores justificar a bolada como dinheiro para ser gasto em viagens. Além disso, a pergunta que se faz é a seguinte: por que a presidente mantém toda essa grana guardada, quando se sabe que as suas despesas são pagas no cartão corporativo, com o carimbo de confidencial para manter o contribuinte longe da farra com o dinheiro dos seus impostos.
A farsa dos assessores para justificar a poupança doméstica da Dilma pode ser desmascarada pelos próprios gastos das despesas presidenciais com o cartão corporativo, diga-se de passagem, criado no governo de Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos onze anos do governo petista, foram R$ 524 milhões em despesas no cartão sem prestação de contas. Só o gabinete da Dilma gastou nos dois primeiros meses deste ano quase 2 milhões de reais, mais de 60% do que gastava em 2010 quando assumiu o governo com a proposta da faxina ética. Até fevereiro a presidente já havia torrado na sua gestão à frente do Executivo 12 milhões de reais com compras no corporativo.
Os números das benesses à presidente mostram, portanto, que não são verdadeiras as informações de que ela guarda seu dinheirinho para gastar em viagens. E por que não falar a verdade? Como a presidente tem direito a um salário, moradia, roupa lavada e comida não é impossível economizar a quantia que declarou ao TSE ao registrar sua candidatura. Mas aí vem outra questão: por que não manter os subsídios no banco, aplicados em alguma conta investimento em vez de sacar da boca do caixa e guardar em casa com risco de ser roubada?
Na verdade, os políticos têm feito os brasileiros de idiotas. Muitos deles, com patrimônio acima das suas remunerações, declaram aos tribunais eleitorais que mantêm quantias irrisórias em casa (com exceção da presidente) para tentar convencer o eleitor da sua honestidade. Como não basta ser honesto, precisam parecer honesto certamente não vão enganar porque essas declarações não representam a realidade patrimonial de nenhum deles.
Quanto a Dilma o melhor é falar a verdade. Não adianta botar band-dai em ferida que está sangrando há muito tempo, desde que a própria presidente falsificou seu perfil na rede social para falar de um mestrado em economia que na verdade não fez na Universidade de Campinas. A presidente deveria aconselhar seus áulicos a não subestimar o povo.
Não existe, na verdade, nada que proíba você de ter uma quantia em casa como uma reserva de urgência conhecendo o país em que vive. O dinheiro é seu e você pode mantê-lo no cofre o tempo que quiser. O que não está correto, no entanto, é a Chefe do Executivo mandar seus assessores justificar a bolada como dinheiro para ser gasto em viagens. Além disso, a pergunta que se faz é a seguinte: por que a presidente mantém toda essa grana guardada, quando se sabe que as suas despesas são pagas no cartão corporativo, com o carimbo de confidencial para manter o contribuinte longe da farra com o dinheiro dos seus impostos.
A farsa dos assessores para justificar a poupança doméstica da Dilma pode ser desmascarada pelos próprios gastos das despesas presidenciais com o cartão corporativo, diga-se de passagem, criado no governo de Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos onze anos do governo petista, foram R$ 524 milhões em despesas no cartão sem prestação de contas. Só o gabinete da Dilma gastou nos dois primeiros meses deste ano quase 2 milhões de reais, mais de 60% do que gastava em 2010 quando assumiu o governo com a proposta da faxina ética. Até fevereiro a presidente já havia torrado na sua gestão à frente do Executivo 12 milhões de reais com compras no corporativo.
Os números das benesses à presidente mostram, portanto, que não são verdadeiras as informações de que ela guarda seu dinheirinho para gastar em viagens. E por que não falar a verdade? Como a presidente tem direito a um salário, moradia, roupa lavada e comida não é impossível economizar a quantia que declarou ao TSE ao registrar sua candidatura. Mas aí vem outra questão: por que não manter os subsídios no banco, aplicados em alguma conta investimento em vez de sacar da boca do caixa e guardar em casa com risco de ser roubada?
Na verdade, os políticos têm feito os brasileiros de idiotas. Muitos deles, com patrimônio acima das suas remunerações, declaram aos tribunais eleitorais que mantêm quantias irrisórias em casa (com exceção da presidente) para tentar convencer o eleitor da sua honestidade. Como não basta ser honesto, precisam parecer honesto certamente não vão enganar porque essas declarações não representam a realidade patrimonial de nenhum deles.
Quanto a Dilma o melhor é falar a verdade. Não adianta botar band-dai em ferida que está sangrando há muito tempo, desde que a própria presidente falsificou seu perfil na rede social para falar de um mestrado em economia que na verdade não fez na Universidade de Campinas. A presidente deveria aconselhar seus áulicos a não subestimar o povo.
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