Polícia cumpre reintegração e surpreende Sem-Teto
São Paulo - O MTST contestou a reintegração de posse nesta segunda-feira, 28, em terreno na rua Doutor Luiz Migliano, no Morumbi, zona sul de São Paulo, em nota publicada em sua página no Facebook. Os sem-teto alegaram que assinaram em 17 de julho um acordo com o comando da PM, na qual pedia 15 dias de prazo para o despeço das famílias que ocupam o Portal do Povo. Segundo o movimento, o prazo expiraria nesta quarta-feira, 30.
“No entanto, fomos surpreendidos com a chegada da Polícia Militar no
terreno com ordens expressas do próprio governador Geraldo Alckmin
(PSDB), para efetuar a remoção das mais de 4000 mil famílias”, declarou a
nota.
“Os advogados do movimento entraram com um pedido de prazo no Tribunal de Justiça pedindo mais tempo, uma vez que havia uma negociação em curso com a Prefeitura”, disse o MTST. “Negociação que se confirmou com a concessão de terrenos para a construção de moradias. Também foi acordado com a Prefeitura um cadastramento de todas as famílias que se iniciaria nesta segunda-feira.”
A reintegração estava marcada para último dia 17, mas um dia antes cerca de 400 sem-teto ocuparam a sede da Even, dona do terreno. O MTST deixou a construtora após firmar acordo com a Justiça e a Polícia Militar para prorrogar por 15 dias o cumprimento da liminar de despejo.
A desocupação ocorre de forma pacífica. 4.000 famílias chegaram a ocupar o terreno da construtora e a maioria que estava no acampamento já deixou o local.
Reintegração
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a juíza Monica Lima Pereira, da 2ª Vara Cível do Foro Regional XV – Butantã, determinou a desocupação do terreno. A reintegração foi solicitada por Luiz Migliano I Empreendimentos Imobiliários Ltda, nome fantasia da Construtora Even, proprietária da área. A ordem judicial requisitou o auxílio da Polícia Militar.
O terreno foi invadido em 21 de junho por um grupo de pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Os invasores demarcaram o espaço com 200 barracos de lona.
Desde o começo de julho, a PM negocia com os moradores para que seja feita a desocupação pacífica do local. O prazo dado pela Justiça para o cumprimento da decisão termina no dia 31 de julho.
De acordo com o processo judicial, o proprietário do terreno adota, desde meados de 2011, providências para a implantação de um projeto de construção de um empreendimento no local.
A SSP informou que a PM participou de reunião com representantes do MTST, proprietários do terreno e oficiais de Justiça para garantir uma reintegração pacífica.
Já a Even afirmou, em nota, que a ação desta segunda-feira cumpre determinação judicial que garante o direito à propriedade privada previsto na Constituição. “A Even reconhece que o País enfrenta um déficit habitacional e entende que a luta por moradia é legítima. Entretanto, a empresa refuta os métodos adotados pelo movimento e acredita que o assunto precise ser endereçado ao poder público.” Por meio de sua assessoria, a construtora informou também que é proprietária de 60 mil metros quadrados na região e não de 200 mil metros quadrados, conforme divulgado anteriormente. (Agência Estado)
“Os advogados do movimento entraram com um pedido de prazo no Tribunal de Justiça pedindo mais tempo, uma vez que havia uma negociação em curso com a Prefeitura”, disse o MTST. “Negociação que se confirmou com a concessão de terrenos para a construção de moradias. Também foi acordado com a Prefeitura um cadastramento de todas as famílias que se iniciaria nesta segunda-feira.”
A reintegração estava marcada para último dia 17, mas um dia antes cerca de 400 sem-teto ocuparam a sede da Even, dona do terreno. O MTST deixou a construtora após firmar acordo com a Justiça e a Polícia Militar para prorrogar por 15 dias o cumprimento da liminar de despejo.
A desocupação ocorre de forma pacífica. 4.000 famílias chegaram a ocupar o terreno da construtora e a maioria que estava no acampamento já deixou o local.
Reintegração
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a juíza Monica Lima Pereira, da 2ª Vara Cível do Foro Regional XV – Butantã, determinou a desocupação do terreno. A reintegração foi solicitada por Luiz Migliano I Empreendimentos Imobiliários Ltda, nome fantasia da Construtora Even, proprietária da área. A ordem judicial requisitou o auxílio da Polícia Militar.
O terreno foi invadido em 21 de junho por um grupo de pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Os invasores demarcaram o espaço com 200 barracos de lona.
Desde o começo de julho, a PM negocia com os moradores para que seja feita a desocupação pacífica do local. O prazo dado pela Justiça para o cumprimento da decisão termina no dia 31 de julho.
De acordo com o processo judicial, o proprietário do terreno adota, desde meados de 2011, providências para a implantação de um projeto de construção de um empreendimento no local.
A SSP informou que a PM participou de reunião com representantes do MTST, proprietários do terreno e oficiais de Justiça para garantir uma reintegração pacífica.
Já a Even afirmou, em nota, que a ação desta segunda-feira cumpre determinação judicial que garante o direito à propriedade privada previsto na Constituição. “A Even reconhece que o País enfrenta um déficit habitacional e entende que a luta por moradia é legítima. Entretanto, a empresa refuta os métodos adotados pelo movimento e acredita que o assunto precise ser endereçado ao poder público.” Por meio de sua assessoria, a construtora informou também que é proprietária de 60 mil metros quadrados na região e não de 200 mil metros quadrados, conforme divulgado anteriormente. (Agência Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário