Ministério Público denuncía Perrella por desvio de verba
A Promotoria acusa Gustavo Perrella de ter recebido R$ 14 mil de verba indenizatória da Casa para custear o abastecimento do helicóptero. O pai do deputado, senador Zezé Perrella (PDT-MG) também usou verba indenizatória do Senado para bancar combustível para a aeronave.
De acordo com o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende os Perrella no processo criminal envolvendo a apreensão da aeronave, o deputado “usou rigorosamente a verba a que tinha direito, e não fez nada irregular”. Ainda segundo Kakay, esta denúncia da Promotoria de Minas Gerais é “fruto, infelizmente, de uma visão utilitarista que tem o MP no momento de disputa eleitoral”.
O MPE pede que o parlamentar seja condenado à perda do mandado, tenha os direitos políticos cassados por até oito anos e seja obrigado a devolver aos cofres públicos o dinheiro que teria recebido irregularmente.
“Helicoca”
A aeronave em questão foi apreendida pela Polícia Federal em novembro do ano passado, no Espirito Santo, com quase meia tonelada de pasta base de cocaína. Além do piloto, Rogério Almeida Antunes, de 37 anos, foram presos com a cocaína o copiloto Alexandre José de Oliveira Júnior, de 26, Róbson Ferreira Dias, de 56, e Everaldo Lopes de Souza, de 37. O processo ainda tramita na Justiça Federal.
O piloto também era funcionário da Limeira Agropecuária, empresa da família Perrella, mas também recebia salário mensal de R$ 1,7 mil da Assembleia Legislativa de Minas por um cargo na 3ª Secretaria da Mesa, apesar de não comparecer à Casa e, na ocasião da prisão, ninguém do Legislativo saber explicar quais atividades ele exercia
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