Petista é suspeito de lavar dinheiro para criminosos do PCC
O parlamentar apareceu na investigação do Ministério Público depois de os promotores apurarem denúncia de que o Consórcio Leste 4, grupo contratado pela SPTrans em 2007 para operar linhas de ônibus na zona leste da capital, era formado por três empresas cujos sócios eram “indivíduos que estariam lavando dinheiro, produto do cometimento de crimes” para a facção que opera nos presídios, segundo os autos. Moura era sócio da empresa Happy Play Tour, uma das empresas que compõem o consórcio. Ao todo, sete pessoas foram denunciadas. Inicialmente, o nome de Moura estava fora das acusações.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, apresentou ao Tribunal de Justiça de SP uma representação criminal contra o deputado. O procurador vai investigar se Moura cometeu sete tipos de crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade.
Como Moura tem foro privilegiado, somente o chefe do MP-SP pode investiga-lo. O relator do caso, desembargador Guerrieri Rezende, determinou no último dia 14 que Moura fosse notificado a apresentar defesa em quinze dias. Após esse prazo, o desembargador decidirá sobre a abertura do inquérito contra o deputado.
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