Por Ivan Santos no blog Política em Debate do Bem Paraná
A entrevista que causou a ira do candidato do PMDB ao governo do Estado, senador Roberto Requião e o fez abandonar a entrevista ao vivo hoje na rádio CBN de Cascavel, foi dada pelo empresário Marcos Formiguieri à mesma emissora em setembro de 2011. Nela, Formiguieri diz que Requião assinou um aditivo contratual em julho de 2004, liberando a concessionária Rodovia das Cataratas, de realizar obras de duplicação na BR-277, no Oeste do Estado, em troca da redução momentânea das tarifas.
“As concessionárias foram liberadas de fazer obras de duplicação no dia 29 de julho de 2004. É o tal aditivo ao contrato de concessão do pedágio que passou a se chamar contrato preliminar. Se esse aditivo fosse autorizado pelo Jaime Lerner, por qualquer outro governador, não teria problema. Ocorre que esse aditivo assinado e autorizado pelo Requião é uma traição do Requião ao povo do Paraná. Porque ele dizia e fez mote de campanha e daí criou o estelionato eleitoral, todos nós sabemos. ‘Não, se eu me eleger governador esse pedágio abaixa ou acaba’.”, apontou o empresário.
Segundo ele, a letra G da cláusula 1ª desse aditivo supostamente assinado por Requião quando era governador diz: “Alterações das obrigações das concessionárias mantendo-se as obrigações relativas à operação da concessionária (cobrar pedágio) e conservação e restauração das rodovias (Conservação é roçar a margem da rodovia e pintar a faixa e a restauração é o tapa buraco) – aquela indecência que eles vivem fazendo na rodovia, interrompendo o trânsito e causando problema. Aquilo que ele (Requião) criticava na campanha e, “excluindo-se os investimentos referentes às obras de melhorias e ampliação da capacidade”.
“Isso quer dizer que ele (Requião) desonerou e excluiu a duplicação, as obras de melhorias, como viadutos, pontes, trincheiras, aquilo que custa caro”, afirma Formiguieri.
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