Visão do Correio Braziliense
Os assalariados de todo o país ganharam na semana passada mais um motivo para se preocupar com a perda do poder de compra do dinheiro que recebem por seu trabalho. Aparentemente contida abaixo do teto de 6,5% fixado para este ano pelo governo (longe, portanto, do centro da meta, de 4,5%), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, passou a correr sério risco de escapar desse limite, com a liberação de alguns preços controlados.Pode parecer picuinha de especialista, mas não é. Muitos economistas de boa escola e sem compromissos com a bancada governamental não param de alertar para o mal que representam os preços controlados pelo governo. Muitos são básicos na planilha de custos de quase tudo que se produz e se vende no país, além das tarifas de serviços públicos (prestados ou não pela iniciativa privada) que fazem parte da vida cotidiana das pessoas. É o caso dos combustíveis (incluindo o gás), da energia elétrica, do transporte coletivo, dos planos de saúde, das tarifas de água e esgoto e até do salário mínimo, entre outros.
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