A ação é reivindicada por moradores prejudicados com a frequência de chuvas, que provocam alagamentos nas residências. O rio Belém possui a maior extensão dentro do perímetro urbano da cidade. É também o mais poluído, de acordo com medições da qualidade da água realizadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), mesmo que em sua nascente, exista o Parque Nascente do Rio Belém. A área, de infraestrutura preservacionista, tem mais de quarenta mil metros quadrados.
Jairo Marcelino lembrou que, “ao longo de 36 anos, diversos projetos modificaram a fisiografia do rio, margeado atualmente por ciclovias, ruas e parques. Uma das primeiras obras foi em 1977. A sua canalização sob a rua Tibagi colaborou para o saneamento da região central. Contudo, até hoje, ainda muitos problemas margeiam os quase 20 quilômetros do rio que deságua no canal do Iguaçu”.
De acordo com o IAP, a falta de correnteza é que influencia na ocorrência de contaminantes. Isto preocupa os moradores que Jairo Marcelino quer beneficiar, considerando, ainda, que o rio Belém tem outros pontos de poluição no bairro Prado Velho. “A grande quantidade de lixo despejada dentro do seu leito é um dos fatores da contaminação e formação de alagamentos nos dias de chuva forte”, alertou. Ele lembrou que outro agravante é o esgoto despejado por algumas indústrias.
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