sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ex-diretor da Petrobras se soma a Requião: privatização do Campo de Libra é crime contra o Brasil

Blog do Esmael
da Agência Brasil
Engenheiro Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobras, uma das poucas vozes destoantes do consenso neoliberal se soma às denúncias que vêm sendo feitas pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), afirma que o leilão do Campo de Libra é “a maior privatização da história brasileira” e maior crime que se comete contra a Nação; Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima o tamanho das reservas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo;  parlamentar paranaense promete ingressar na Justiça contra megaleilão previsto para o próximo dia 21 de outubro.
Engenheiro Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobras, uma das poucas vozes destoantes do consenso neoliberal se soma às denúncias que vêm sendo feitas pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), afirma que o leilão do Campo de Libra é “a maior privatização da história brasileira” e maior crime que se comete contra a Nação; Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima o tamanho das reservas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo; parlamentar paranaense promete ingressar na Justiça contra megaleilão previsto para o próximo dia 21 de outubro.
O diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobras, espera que o Poder Judiciário ainda possa se manifestar para inviabilizar a licitação do Campo de Libra, primeira na área do pré-sal, programada para o próximo dia 21, no Rio de Janeiro. Para Sauer, esse é um ato “contra o interesse nacional”. “Sou totalmente contrário”, disse o diretor do IEE/USP á Agência Brasil. “Quem disse que vai ser bom para o país é porque ou deve estar equivocado ou não sabe fazer contas”. Sauer sublinhou que nenhum país do mundo que conseguiu identificar uma nova província petrolífera, ainda mais da importância de Libra, coloca em produção e efetua leilões sem primeiro pesquisar a fundo qual é o tamanho da reserva.
“Se é para mudar o país, você tem que saber quanto petróleo tem. Nenhum fazendeiro vende uma fazenda sem saber quantos bois têm”, argumentou para sinalizar a necessidade que haja um controle estratégico sobre o ritmo de produção.

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