O texto prevê a expropriação dos bens de ex-dirigentes que deixam heranças malditas nas finanças dos clubes que dirigiram. Se virar lei, a regra vai coibir a velha prática de presidentes que assinam contratos faraônicos de toda espécie para serem pagos tempos depois de eles deixarem a cadeira.
Consciente do risco de ser obrigado a ressarcir o clube quando assumir compromissos impagáveis, a tendência é o cartola pensar algumas vezes antes de recorrer ao imediatismo que já deixou bandeiras de todas as cores com seus caixas próximos do estado de insolvência.
Relator do projeto, Álvaro Dias deu parecer favorável à aprovação e justificou:
- A medida inibe o endividamento excessivo, problema da maioria dos clubes, ao ameaçar os dirigentes com a penalização da responsabilidade patrimonial pessoal.
Se aprovado, o projeto seguirá para a Câmara, onde, ressalte-se, a bancada da bola vira e mexe dá às ordens de acordo com interesses nada republicanos.
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