quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Black blocs promovem quebra-quebra no Rio e em SP. Como é mesmo o nome daquele representante da OAB preocupado com a violência dos policiais?





Os black blocs partiram para a quebradeira no Rio de Janeiro. Tentaram incendiar a Câmara dos Vereadores. Chamem Wadih Damous, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB para falar com esses patriotas. O doutor estava na passeata. Segundo ele, era para evitar a violência dos policiais.

Em São Paulo, delinquentes mascarados que invadiram a Reitoria da USP com uma marreta marcaram um protesto em favor dos… professores do Rio! Um dos promotores da invasão da USP é o PSOL, mesmo partido que está no comando da greve do Rio. Trata-se, portanto, de uma questão partidária. Os black blocs também saíram quebrando tudo. Jogaram coquetéis molotov contra a polícia, depredaram agências bancárias, fizeram o diabo. Esses queridinhos de Caetano Veloso, o “apenas um velho baiano” , são fogo! Literalmente.

Eu sei o que escrevi a respeito desses protestos desde junho. Nunca foram pacíficos. É mentira! Os black blocs sempre estiveram presentes, desde as primeiras manifestações em São Paulo. Mas se estabeleceu, na imprensa, o quase-consenso burro de que qualquer reação da polícia era “violência desproporcional”. Como não se inventou ainda uma forma bonita de enfrentar brucutus que saem por aí quebrando tudo, assistiu-se a uma demonização da polícia de norte a sul do país.

E vão se acumulando, então, as circunstâncias que vão deseducando o país, mantendo-o prisioneiro da espiral de violência. Cometam os policiais excessos ou não, são demonizados pela imprensa, seus respectivos nomes circulam nas redes sociais, passam a ser tratados como bandidos. Se um membro dos black blocs é preso, aparece lá um batalhão de advogados para soltá-lo, e ninguém conhece a sua identidade, de sorte que se tem a seguinte inversão moral: quem atua para proteger o patrimônio púbico e privado passa a ser tratado como bandido, e o bandido passa a ser tratado com o cidadão de bem.
Para onde isso nos leva? Ora, para a casa do chapéu.

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