quinta-feira, 31 de julho de 2014

Rede de atenção à saúde mental tem 143 unidades, diz PMC


Em resposta a um pedido de informações protocolado na Câmara Municipal, a prefeitura de Curitiba apresentou dados sobre os atendimentos prestados pelo município na área da saúde mental. A solicitação 062.00242.2014 questiona sobre a rede de atendimento disponível e se os tratamentos ofertados estão em conformidade com a lei federal 10.216/2001, norma que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtorno mental.

“As informações servirão para diagnóstico e mapeamento do tratamento dado a estes pacientes, especialmente nos casos de internação voluntária e compulsória”, diz o requerimento. Segundo a prefeitura, a Rede de Atenção Psicossocial é formada por 143 estabelecimentos de saúde aptos a receberem pacientes com transtorno mental - Unidades de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), hospitais e o SAMU. Entre os meses de abril e junho deste ano, informa o Executivo, estes equipamentos realizaram 711 internamentos voluntários e 14 compulsórios (via medida judicial, sem o consentimento do paciente).

O Poder Executivo garante que os atendimentos realizados estão de acordo com a regulamentação federal, que prevê, além da internação psiquiátrica voluntária e compulsória, a involuntária, que é feita sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiros. Acrescenta o ofício que os internamentos se dão por meio de avaliação médica, podendo ser realizada por profissionais das Unidades de Saúde, CAPS e UPAS.

Por fim, a administração municipal esclarece que há uma Central de Regulação de Leitos Psiquiátricos e que os leitos integrais estão vinculados aos hospitais Bom Retiro, Hélio Rotemberg, Zilda Arns, San Julian e Adauto Botelho. Os casos de internamento compulsório são imediatamente inseridos nesta central e assim que a vaga é disponibilizada, é acionada a Unidade de Saúde de referência e o SAMU para a efetivação do internamento.

“Requião liberou concessionária de pedágio de fazer duplicação em 2004″, diz Formighieri

Por Ivan Santos no blog Política em Debate do Bem Paraná

A entrevista que causou a ira do candidato do PMDB ao governo do Estado, senador Roberto Requião e o fez abandonar a entrevista ao vivo hoje na rádio CBN de Cascavel, foi dada pelo empresário Marcos Formiguieri à mesma emissora em setembro de 2011. Nela, Formiguieri diz que Requião assinou um aditivo contratual em julho de 2004, liberando a concessionária Rodovia das Cataratas, de realizar obras de duplicação na BR-277, no Oeste do Estado, em troca da redução momentânea das tarifas.
“As concessionárias foram liberadas de fazer obras de duplicação no dia 29 de julho de 2004. É o tal aditivo ao contrato de concessão do pedágio que passou a se chamar contrato preliminar. Se esse aditivo fosse autorizado pelo Jaime Lerner, por qualquer outro governador, não teria problema. Ocorre que esse aditivo assinado e autorizado pelo Requião é uma traição do Requião ao povo do Paraná. Porque ele dizia e fez mote de campanha e daí criou o estelionato eleitoral, todos nós sabemos. ‘Não, se eu me eleger governador esse pedágio abaixa ou acaba’.”, apontou o empresário.

Segundo ele, a letra G da cláusula 1ª desse aditivo supostamente assinado por Requião quando era governador diz: “Alterações das obrigações das concessionárias mantendo-se as obrigações relativas à operação da concessionária (cobrar pedágio) e conservação e restauração das rodovias (Conservação é roçar a margem da rodovia e pintar a faixa e a restauração é o tapa buraco) – aquela indecência que eles vivem fazendo na rodovia, interrompendo o trânsito e causando problema. Aquilo que ele (Requião) criticava na campanha e, “excluindo-se os investimentos referentes às obras de melhorias e ampliação da capacidade”.
“Isso quer dizer que ele (Requião) desonerou e excluiu a duplicação, as obras de melhorias, como viadutos, pontes, trincheiras, aquilo que custa caro”, afirma Formiguieri.

Coisa de doido

Claudio Humberto


Candidato ao Senado, João Paulo (PT-PE) virou alvo de chacota após entrevista sobre maioridade penal na qual falou de valorização da vida, meditação transcendental e terminou contando sobre amigo que tentou suicídio e cujo dia mais feliz da vida foi quando conseguiu fazer cocô.

Graça Foster pode ser responsabilizada pela compra de Pasadena

Do Karlos Kolbach

Todo julgamento está sujeito a erros. E o processo do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a compra da refinaria de Pasadena, Estados Unidos, não seria diferente. Alguns crassos, outros perfeitamente aceitáveis. Mas, mudar o rol de responsáveis pelo prejuízo bilionário da aquisição da refinaria foi além dos erros considerados “perfeitamente aceitáveis”. O TCU condenou na semana passada 11 ex-diretores a devolver mais de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos. Agora o próprio TCU admite que pode ter havido um “equívoco” no relatório que  culpou os 11 ex-diretores. A mudança pode resultar na inclusão de dois novos culpados pelo negócio – sendo que um deles é a presidente da estatal, Graça Foster. Logo ela que nos inúmeros depoimentos no Congresso Nacional defendeu tanto a aquisição da refinaria – dizendo que não havia nada de ilegal, que tinha sido apenas um mau negócio. Deputados e senadores de oposição no Congresso Nacional já haviam estranhado a rapidez com que o processo da compra de Pasadena foi julgado no TCU. A intenção do Palácio do Planalto era evitar a todo custo um desgaste da imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) com o escândalo envolvendo a Petrobras. Dilma, que era presidente do Conselho de Administração da estatal na época da aquisição da refinaria, foi inocenta de qualquer responsabilidade. A pressa do governo federal era tanto, que alguns emissários do Palácio do Planalto foram enviados ao TCU para conversar com os ministros. Entre os emissários estava o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A “visita” repercutiu muito mal e foi entendida como uma forma de pressionar os ministros antes do julgamento do processo de Pasadena.

União cobra R$ 18 mi de réus do mensalão


Seis dos 24 condenados no processo do mensalão já são considerados devedores da União por não terem pago a multa fixada como pena pelo Supremo Tribunal Federal.
As dívidas inscritas no nome deles somam R$ 17,65 milhões, segundo levantamento feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
O órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda, é responsável por cobrar quem deve aos cofres públicos.
Se o pagamento não é parcelado ou quitado dentro do prazo estabelecido, a cobrança é feita judicialmente e os devedores passam a ter o nome lançado no cadastro da dívida ativa da União.
O prazo para o pagamento da multa acabou em janeiro e os valores iniciais, fixados pelo STF, foram corrigidos pela taxa básica de juros além de terem acréscimo de 20%, previsto em lei.
Até agora a Procuradoria informou ter recebido apenas seis certidões de condenação com as respectivas multas. “Já se encontram em procedimento de cobrança”, informou a Procuradoria.
Entre os seis condenados, Marcos Valério Souza, o operador do esquema, tem o maior valor inscrito na dívida ativa: R$ 6,61 milhões.
O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, pediu que a multa fosse abatida dos bens bloqueados do empresário. O então relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, não autorizou, mas o advogado diz que pretende recorrer.
Além da multa, Valério tem outros 37 débitos inscritos da dívida da União, que ultrapassam R$ 307 milhões.
Do advogado e ex-sócio de Valério, Ramon Hollerbach, a União cobra R$ 6,43 milhões. Ele também já tinha dívida ativa, de R$ 188 milhões.
Entraram para a lista de devedores os ex-deputados Valdemar Costa Neto (R$ 1,9 milhão), Bispo Rodrigues (R$ 1,1 milhão) e José Borba (R$ 1 milhão). O ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas parcelou a multa de R$ 523,9 mil e tem pago a dívida em dia.
Somente os petistas José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo Cunha pagaram suas multas, após arrecadarem doações.
O restante dos sentenciados ainda negocia, questiona o valor da multa na Justiça ou espera o cálculo do montante devido. Na semana passada, por exemplo, a Vara de Execuções da Justiça do Distrito Federal determinou que fosse levantado o valor devido pelo ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Condenado a 12 anos e oito meses de prisão, ele fugiu para a Itália, onde foi preso e aguarda decisão sobre possível extradição.
A Folha não localizou os advogados de Rogério Tolentino, Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Bispo Rodrigues. O advogado de José Borba disse que não acompanha a execução da multa.
Do Correio Braziliense

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Lei do provador adaptado em lojas de roupas é sancionada


A lei municipal 14.490/2014, que estabelece a obrigatoriedade de os estabelecimentos que comercializam roupas a possuírem pelo menos um provador adequado para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, foi sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet. A decisão foi publicada na edição 138 do Diário Oficial do Município, na última quarta-feira (23), contudo, haverá prazo de 180 dias para que as empresas possam se adaptar à norma. A medida, aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, no dia 23 de junho, não se aplica aos estabelecimentos que não possuem provadores.

Na ocasião da votação da proposta, o autor da iniciativa lamentou que “ainda hoje” pessoas com deficiência deixem de frequentar estabelecimentos comerciais por terem seu acesso impedido, seja por obstáculos, degraus, etc. O vereador explicou que o objetivo “é que todas as pessoas, inclusive idosos, obesos, ou que tenham qualquer outra dificuldade de locomoção, tenham a possibilidade de experimentar uma roupa ou calçado na loja que deseja”.

O provador
O artigo segundo da lei detalha os parâmetros mínimos que os provadores adaptados devem ter: dimensão não inferior de 150cm x 150cm; área de giro de 130cm de diâmetro; barras de apoio; portas com vão-livre de 120cm (largura) por 210cm (altura); ausência de barreiras e existência de corredores, portas e passagens de acesso ao provador com largura de 120cm.

O texto impõe penalidades para quem descumprir a regra. No primeiro descumprimento, será emitida notificação e concedido prazo de 90 dias para a regularização. Passado o prazo, e não cumpridas as exigências, será aplicada multa de R$ 500,00 e concedidos mais 30 dias para adaptação. Decorrido este último período, e não sanada a irregularidade, será cassado o alvará de funcionamento.

Compra de Pasadena: Dilma é sim responsável

Antonio Imbassahy

O Tribunal de Contas da União decidiu excluir a presidente Dilma Rousseff e demais ex-integrantes do Conselho de Administração da Petrobras da relação de responsáveis pelo prejuízo bilionário causado pela compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Pelo menos por ora, já que o relator do caso, ministro José Jorge, avisou que os conselheiros também poderão entrar na lista se fatos novos surgirem. E isso não será difícil, já que o próprio tribunal abriu uma Tomada de Contas Especial, para aprofundar as investigações, e há uma CPI Mista em andamento no Congresso.
Foram responsabilizados 11 diretores ou ex-diretores da estatal, entre eles José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, preso sob a acusação de lavagem de dinheiro. Todos tiveram os bens declarados indisponíveis para que se discuta a necessidade de devolução aos cofres da Petrobras de US$ 792,3 milhões.
Este é o tamanho do prejuízo apurado até agora pelo TCU na criminosa compra da refinaria de Pasadena pela estatal. E enquanto o Governo Federal comemorou a decisão do TCU e, assim, o prejuízo à Petrobras, Dilma copia Lula: não sabe de nada, não viu nada e ninguém a avisou.
Não creio que a presidente Dilma escape de ser responsabilizada. No mínimo, ela tem responsabilidade moral sobre o negócio. Para relembrar: a refinaria foi comprada pela Petrobras por US$ 1,25 bilhão da belga Astra Oil, que adquirira o empreendimento por US$ 42,5 milhões um ano antes. Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras em 2006 e aprovou a compra.
Questionada, alegou que concordou com a aquisição porque se baseou em um resumo falho, de duas páginas e meia. Escreveu ela mesma a resposta à imprensa, depois de ter rasgado a nota sobre o negócio preparada pela presidência da Petrobras. Tamanha fúria tem explicação: a presidente sabia que poderia ser acusada de crime de responsabilidade por não ter barrado tal operação. Que boa gestora autorizaria um negócio bilionário como se estivesse comprando uma caixa de bananas?
O PT não dá ponto sem nó. Com a responsabilização apenas de diretores e ex-diretores, Dilma tirou o corpo fora e transferiu a culpa para seus subordinados. Conforme a imprensa, o ex-presidente Lula comandou a operação para que o TCU livrasse Dilma. O comando foi dado a José Múcio Monteiro, ex-ministro de Lula e indicado por ele ao TCU, dois dias antes de o tribunal analisar o caso.
A operação para tentar blindar Dilma é bem visível. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em abril, Gabrielli foi taxativo: “não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela, que era presidente do Conselho”. Na CPI do Senado, um mês depois, Gabrielli recuou e aliviou para a presidente.
Certamente foi enquadrado pelo PT. O que se fala e o que se acorda numa conversa dessas, que faz o cidadão mudar de posição tão radicalmente e rapidamente, suscitam a curiosidade de qualquer um. O que teriam os interlocutores da presidente Dilma dito e prometido a Gabrielli? A troco de quê ele teria recuado? Ou teria Gabrielli caído na conversa do PT, assumido a bronca, e sido abandonado?
Em se tratando do governo do PT, nada acontece por acaso. Há uma estratégia por trás de tudo. E, pelo visto, também neste caso de Pasadena, o PT, de Lula e Dilma, está disposto a entregar os anéis para preservar os dedos. É o sentimento que se tem a partir do que já se viu. No imaginário coletivo, os mensaleiros presos na Papuda agiram em benefício de algo ou de alguém. Mas, tiveram de assumir a responsabilidade e estão lá, no calabouço.
Dilma é sim responsável pela operação criminosa que prejudicou a Petrobras e, por tabela, os brasileiros. Temos de confiar que as investigações terminarão por responsabilizá-la. Enquanto isso, diretores e ex-diretores da estatal vão pagar caro. Pelo que vimos até agora, o PT os abandonou. E os brasileiros, que ficaram com a conta do prejuízo, saberão dar a resposta certa a todas essas maracutaias.

Uso da máquina

A Coligação Muda Brasil representou no TSE contra presidenta Dilma por bate-papo com internautas sobre Mais Médicos no Facebook, em horário de expediente e feito do Palácio da Alvorada, com críticas a Aécio Neves.

Claudio Humberto

Dilma tenta se descolar de ‘Top-Top’ no caso Israel

  • O governo “plantou” nos jornais de ontem correção importante no seu discurso sobre o Oriente Médio: destacou que a presidenta Dilma qualifica de “massacre” e não “genocídio” o que ocorre em Gaza, em razão da ofensiva israelense. Dilma isola e se descola do aspone lulista Marco Aurélio “Top-Top” Garcia – que usou a expressão “genocídio”, provocando reação de Israel e fazendo do Brasil motivo de chacota.
  • O governo de Israel chutou o pau da barraca e chamou de “anã” a diplomacia brasileira por saber que “Top-Top” Garcia a lidera de fato.
  • Estreito, atrasado, trapalhão, Marco Aurélio Garcia jamais foi diplomata, mas define a política externa desde o governo Lula.
  • Subservientes, os diplomatas assistem Marco Aurélio Garcia esfacelar o prestígio construído pela Itamaraty ao longo de mais de cem anos.

    Claudio Humberto

Petista Luiz Moura é suspeito de lavar dinheiro para criminosos do PCC

Petista é suspeito de lavar dinheiro para criminosos do PCC

Deputado foi flagrado pela Polícia Civil em reunião com bandidos do PCC(Foto: Reprodução)
Deputado foi flagrado pela Polícia Civil em reunião com bandidos do PCC(Foto: Reprodução)

O enrolado deputado estadual Luiz Moura (PT-SP), flagrado pela Polícia Civil em uma reunião da qual participaram dezoito bandidos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), agora tem mais uma complicação em sua conturbada vida política. O Ministério Público paulista investiga o parlamentar e outras cinco empresas de ônibus que operam em São Paulo por suspeita de lavar dinheiro para o PCC.
O parlamentar apareceu na investigação do Ministério Público depois de os promotores apurarem denúncia de que o Consórcio Leste 4, grupo contratado pela SPTrans em 2007 para operar linhas de ônibus na zona leste da capital, era formado por três empresas cujos sócios eram “indivíduos que estariam lavando dinheiro, produto do cometimento de crimes” para a facção que opera nos presídios, segundo os autos. Moura era sócio da empresa Happy Play Tour, uma das empresas que compõem o consórcio. Ao todo, sete pessoas foram denunciadas. Inicialmente, o nome de Moura estava fora das acusações.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, apresentou ao Tribunal de Justiça de SP uma representação criminal contra o deputado. O procurador vai investigar se Moura cometeu sete tipos de crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade.
Como Moura tem foro privilegiado, somente o chefe do MP-SP pode investiga-lo. O relator do caso, desembargador Guerrieri Rezende, determinou no último dia 14 que Moura fosse notificado a apresentar defesa em quinze dias. Após esse prazo, o desembargador decidirá sobre a abertura do inquérito contra o deputado.

3 anos depois de ‘faxina’ ética, Dilma reabilita Lupi

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Quase três anos após sair do governo federal na “faxina ética” promovida pela presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro Carlos Lupi (PDT) se reabilita frente à candidata à reeleição. Disputando uma cadeira do Senado no Rio, o pedetista foi elogiado pela presidente e será o principal candidato do Planalto no estado. Lupi se tornou candidato a pedido do ex-presidente Lula.O presidente do PDT foi nomeado ministro do Trabalho em 2011. Acabou demitido no fim do mesmo ano, após suspeitas de irregularidades em contratos com ONGs. As informações são da FolhaPress.

Durante a crise que culminou em sua demissão, ele chegou a afirmar que só sairia do ministério “a bala”. A declaração soou mal no Planalto, que viu a frase como um ultimato a Dilma. Dias depois, o então ministro buscou minimizar a saia justa.“Presidente Dilma, desculpa se eu fui agressivo. Eu te amo. Desculpe”, disse, em depoimento na Câmara dos Deputados.
Quase três anos depois, Dilma cobrou a manutenção da declaração de amor. “O Lupi é nosso candidato ao Senado, que já fez várias declarações de amor. E eu espero que ele mantenha as declarações de amor que fez ao longo da vida”, disse Dilma, durante evento da campanha do governador Luiz Fernanda Pezão (PMDB), na última quinta-feira, na Baixada Fluminense.
O ex-ministro, em seu discurso, citou as origens brizolistas de Dilma, e afirmou que, “na política, é necessário lealdade e gratidão”.“Tenho muito orgulho, presidente Dilma, de ter sido seu ministro durante um ano. Foram os melhores dias da minha vida”, disse Lupi.A candidatura de Lupi foi decidida nos últimos dias de prazo para registro de candidatura. O PDT fazia parte da chapa de Pezão, mas com a entrada de Cesar Maia (DEM) na chapa ele decidiu lançar uma candidatura “avulsa” ao Senado.

‘Vão ter que demitir muita gente’ ironiza Aécio sobre demissão de funcionário do Santander

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Maria Lima, O Globo


O candidato à Presidência da República pelo PSDB Aécio Neves ironizou a demissão de um funcionário do banco Santander, anunciado nesta terça-feira pelo presidente mundial da instituição Emílio Botín, por ter associado a presidente Dilma à piora do quadro econômico no país. O presidenciável disse que muitas pessoas precisariam ser demitidas por fazerem avaliações negativas do governo.
— Se forem demitir todos que fizeram avaliação negativa do governo, vão ter que demitir muita gente. Ninguém contestou a avaliação, se contentaram em pedir a punição — comentou o tucano em Brasília, onde cumpre agenda com reuniões internas. — Ao invés de estimular a punição, ela (Dilma) tinha era de fazer uma agenda positiva para o Brasil. O problema da economia não é político — alfinetou Aécio.

Ainda sobre o caso, o candidato tucano disse que o governo está próximo a “um ataque de nervos”, e que Dilma precisa “inspirar credibilidade”:
— Eu dizia sempre que esse governo estava à beira de um ataque de nervos, mas hoje eu digo que o governo já está vivendo um ataque de nervos. O que ela (Dilma) tinha de fazer era mostrar uma agenda para o Brasil. A critica da presidente é inócua, só coloca mais luz sobre a percepção geral de que o governo perdeu a capacidade de inspirar credibilidade. Essa é uma avaliação geral — complementou Aécio.

STF diz que Vargas tem até sexta para apresentar defesa

Pela segunda vez em menos de uma semana, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), negou à defesa do deputado André Vargas (Sem partido-PR) a paralisação do processo disciplinar que corre no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em decisão tomada no início desta noite, Lewandowski indeferiu o pedido de paralisação da representação contra o parlamentar, mas garantiu a Vargas o prazo até sexta-feira, 1º, para apresentar defesa escrita no processo.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Vereadores pedem providências para restaurante popular desativado


A Câmara de Curitiba votará em agosto, após o recesso parlamentar, uma indicação à prefeitura com a proposta de implantação de um módulo da Guarda Municipal sob o viaduto do Capanema (201.00165.2014), no antigo restaurante popular. O espaço vem sendo utilizado para consumo de drogas e até mesmo para abrigar famílias.

O viaduto fica localizado na avenida Presidente Affonso Camargo com rua Ubaldino do Amaral. “Ele foi desativado e o local está abandonado. Com tal situação, desocupados e usuários de drogas estão depredando o patrimônio público, assim como aterrorizando quem mora e transita na região”, justifica o documento.

“Com a instalação do módulo a população estará mais segura e o patrimônio público protegido”, completa. O texto destaca, ainda, que os guardas municipais estariam próximos da Rodoferroviária e do Mercado Municipal.

O problema tem sido frequentemente alertado pelos vereadores. Encaminhado em junho à Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), o requerimento 044.07035.2014 pede, por exemplo, o envio de equipe assistencial para atendimento aos cidadãos instalados sob o viaduto, “principalmente em razão do consumo e tráfico de drogas”.

Também há a proposição 044.08012.2014, apresentada no início do mês. “Há a necessidade de fazer uma verificação neste viaduto, pois as pessoas que transitam pelo local relatam grande fluxo de pessoas que o utilizam para uso de drogas, efetuar atos ilícitos e também para residir”, diz.

Paraná supera Minas Gerais


“Paraná passa Rio Grande do Sul e Minas em ranking de competitividade“, diz  manchete  de Mercado da  Folha de S. Paulo deste sábado.É o que mostra o terceiro ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros, elaborado pela consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) em parceria com o brasileiro CLP (Centro de Liderança Pública). O topo do ranking segue com São Paulo que, segundo os pesquisadores, dá sinais de esgotamento da atratividade, devido ao baixo crescimento, aumento da burocracia e redução dos gastos privados com pesquisa. O segundo posto continua, pelo terceiro ano, com o Rio. Segundo a Folha,  reviravolta ocorreu no terceiro lugar, ocupado nas duas pesquisas anteriores por Minas. A mudança decorre mais da ascensão econômica de Paraná e Santa Catarina do que da piora dos indicadores mineiros. O Rio Grande do Sul continuou estável no quarto lugar, mas teve melhora na economia e renda em relação ao ano anterior.O ranking avalia os Estados segundo o ambiente político, econômico, infraestrutura, regulação, até recursos humanos, criminalidade, inovação e sustentabilidade. O período pesquisado foi de abril de 2013 a abril deste ano.

Reintegração de posse no Morumbi segue de forma pacífica até agora


Polícia cumpre reintegração e surpreende Sem-Teto


Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
Invasores foram obrigados a deixar o local após a chegada da PM para cumprir ordem do governador, Geraldo Alckmin, de reintegração de posse. Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo

São Paulo - O MTST contestou a reintegração de posse nesta segunda-feira, 28, em terreno na rua Doutor Luiz Migliano, no Morumbi, zona sul de São Paulo, em nota publicada em sua página no Facebook. Os sem-teto alegaram que assinaram em 17 de julho um acordo com o comando da PM, na qual pedia 15 dias de prazo para o despeço das famílias que ocupam o Portal do Povo. Segundo o movimento, o prazo expiraria nesta quarta-feira, 30.
“No entanto, fomos surpreendidos com a chegada da Polícia Militar no terreno com ordens expressas do próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), para efetuar a remoção das mais de 4000 mil famílias”, declarou a nota.
“Os advogados do movimento entraram com um pedido de prazo no Tribunal de Justiça pedindo mais tempo, uma vez que havia uma negociação em curso com a Prefeitura”, disse o MTST. “Negociação que se confirmou com a concessão de terrenos para a construção de moradias. Também foi acordado com a Prefeitura um cadastramento de todas as famílias que se iniciaria nesta segunda-feira.”
A reintegração estava marcada para último dia 17, mas um dia antes cerca de 400 sem-teto ocuparam a sede da Even, dona do terreno. O MTST deixou a construtora após firmar acordo com a Justiça e a Polícia Militar para prorrogar por 15 dias o cumprimento da liminar de despejo.
A desocupação ocorre de forma pacífica. 4.000 famílias chegaram a ocupar o terreno da construtora e a maioria que estava no acampamento já deixou o local.
Reintegração
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a juíza Monica Lima Pereira, da 2ª Vara Cível do Foro Regional XV – Butantã, determinou a desocupação do terreno. A reintegração foi solicitada por Luiz Migliano I Empreendimentos Imobiliários Ltda, nome fantasia da Construtora Even, proprietária da área. A ordem judicial requisitou o auxílio da Polícia Militar.
O terreno foi invadido em 21 de junho por um grupo de pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Os invasores demarcaram o espaço com 200 barracos de lona.
Desde o começo de julho, a PM negocia com os moradores para que seja feita a desocupação pacífica do local. O prazo dado pela Justiça para o cumprimento da decisão termina no dia 31 de julho.
De acordo com o processo judicial, o proprietário do terreno adota, desde meados de 2011, providências para a implantação de um projeto de construção de um empreendimento no local.
A SSP informou que a PM participou de reunião com representantes do MTST, proprietários do terreno e oficiais de Justiça para garantir uma reintegração pacífica.
Já a Even afirmou, em nota, que a ação desta segunda-feira cumpre determinação judicial que garante o direito à propriedade privada previsto na Constituição. “A Even reconhece que o País enfrenta um déficit habitacional e entende que a luta por moradia é legítima. Entretanto, a empresa refuta os métodos adotados pelo movimento e acredita que o assunto precise ser endereçado ao poder público.” Por meio de sua assessoria, a construtora informou também que é proprietária de 60 mil metros quadrados na região e não de 200 mil metros quadrados, conforme divulgado anteriormente. (Agência Estado)

Lula usa tática de Dilma para proteger ‘olheiro’ Reclama de ‘fritura’ dos protegidos Gilberto Carvalho e Franklin Martins




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Gilberto carvalho é o ‘olheiro’ de Lula dentro do Planalto

Do mesmo jeito que a presidenta Dilma usou a mídia para queimar os homens de Lula – Gilberto Carvalho e Franklin Martins –, o ex-presidente usou a mesma tática. Partiu dele a iniciativa de criticar a atitude de Aloizio Mercadante (Casa Civil) com o secretário-geral Gilberto Carvalho, seu olheiro no Planalto. E Lula já avisou: se a fritura de Gilberto e Franklin não parar, ele dará entrevista que criará problemas à reeleição de Dilma.
Lula anda irritado com a gula de Mercadante por poder no Planalto, e com a omissão de Dilma, que não dá um “chega pra lá” no ministro.
O atual ocupante da Casa Civil tem mais influência nas decisões do que José Dirceu nos seus melhores dias. E isso é um perigo, prega Lula.
Mercadante chegou a sondar nomes para substituir Gilberto Carvalho na Secretaria-geral da Presidência, mas Lula abortou a operação.
A presidenta Dilma não engole Gilberto Carvalho, que declarou que as vaias dirigidas a ela na abertura da Copa não partiram só da elite.

Claudio Humberto

Estilo mensalão

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Quando o ex-presidente Lula resolveu comandar subterrâneas manobras junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) queria mesmo era engavetar o processo sobre a compra da refinaria de Pasadena, repetindo igual esforço às vésperas do julgamento do mensalão. No caso da Petrobras, não queria apenas salvar Dilma Rousseff (o que foi muito comemorado no Planalto) e ver condenados 11 diretores da estatal a devolverem quase US$ 1 bilhão aos cofres públicos. Entre eles, tem amigos e figuras nomeadas pelo próprio Lula e acha que, sentindo-se injustiçados e pressionados, poderão ter as mais surpreendentes reações. De Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da Petrobras e demitido da BR Distribuidora, já recebeu um recado: “Eu não tenho vocação para Marcos Valério”.

Novos rounds
Malgrado o envolvimento nas manobras no TCU envolvessem Luis Adams, da Advocacia-Geral da União, José Múcio Monteiro, ex-ministro da Articulação Política e outros, todos sabem – e o próprio Lula também – que poderão acontecer novos rounds, com a convocação dos condenados e até mesmo da própria Dilma para depor em outras etapas. As manobras, contudo, evidenciam o poder de Lula: ele chamou quem queria a São Paulo, deu as ordens e todos trataram de obedecer. Esse nefasto capítulo – e nem poderia ser diferente – será explorado nas campanhas dos rivais de Dilma.

domingo, 27 de julho de 2014

Aécio não deve limitar-se a mostrar que nada fez de errado. É hora de desafiar Lula a contar o que sabe sobre as pilantragens de Rose e o enriquecimento de Lulinha.


Diante das provocações de Lula, ressalva o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, Aécio Neves não deveria limitar-se a deixar claro que nada houve de irregular na construção de um “aeroporto” na cidade mineira de Cláudio. Já que o ex-presidente descobriu que toda denúncia ou suspeita precisa ser investigada, o principal adversário de Dilma Rousseff poderia convidá-lo a revelar o que sabe sobre pelo menos duas histórias muito mal contadas: as aventuras criminosas de Rose Noronha e o enriquecimento rapídissimo do filho Fábio Luiz, o Lulinha.
O que o palanque ambulante tem a dizer sobre as patifarias da amiga especialmente íntima que reduziu a subsede de quadrilha o escritório paulista da Presidência da República? Por que esconde da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário informações que apressariam o completo esclarecimento do caso? Por que o Instituto Lula banca as despesas de Rose e os honorários (cobrados em dólares por minuto) da tropa de advogados contratados para defendê-la?
Só o chefe e parceiro de Rose conhece os detalhes desse enredo. E só o pai de Fábio Lulinha pode desvendar mistérios que há tempos intrigam milhões de brasileiros. Se continuasse com o status de filho de metalúrgico, o jovem monitor de zoológico teria virado empresário e pecuarista em menos de cinco anos? Teria conseguido a carteira de sócio do clube dos milionários se não apresentasse na portaria a carteira de identidade premiada?
Um vídeo de 58 segundos não comporta mais que dois exemplos. O timaço de comentaristas está convidado a fazer a lista de vigarices, maracutaias e safadezas que envolvem o chefe supremo da seita que só celebra missas negras. E os candidatos oposicionistas que tratem de transformar o imenso acervo de safadezas em munição para o combate ainda em seu começo.
Dilma avisou que em ano eleitoral costuma fazer o diabo. Lula e seus devotos imaginam que, numa disputa pelo poder, o único pecado imperdoável é perder. Aécio já mostrou que sabe disso. Precisa agora deixar claro que não teme o bando de incapazes capazes de tudo. Só assim conseguirá identificar-se com as multidões decididas a encerrar nas urnas a era da bandidagem.
Elegância não pode ser o outro nome da tibieza. Tolerância não é sinônimo de capitulação. Acaba no chão quem tenta dançar minueto com quem só conhece forró. Não se tira para uma valsa quem só sabe mover-se ao som de quadrilhas. O avanço do primitismo não será detido com buquês de rosas. É preciso escancarar a nudez do reizinho.
Se Lula continuar fantasiado impunemente de campeão da moral e dos bons costumes, os pedófilos não demorarão a assumir o controle de todos os orfanatos.

Blog do Tupan

MST importa famílias de SP, SC e RS, denuncia Araupel


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Há duas semanas, três mil famílias do MST invadiram as áreas da Araupel, em Quedas do Iguaçu. Os invasores estavam acampados no assentamento 1º de Maio, em Rio Bonito. A Araupel denuncia que famílias de outros estados engordaram o acampamento dias antes da invasão às áreas da madeireira. Segundo a Polícia Militar, foi registrada a presença de automóveis de São Paulo, Santa Catarina e até do Rio Grande do Sul. “Essas pessoas, que estão no frio e na chuva, chegaram aqui iludidas por falsas promessas de distribuição de lotes, promessas que não podem ser cumpridas”, lamenta o diretor da Araupel, Tarso Giacomet. As informações são d’O Paraná.
“Acreditamos que conflitos agrários devem ser solucionados pelo governo federal na figura do Incra. Cabe ao Estado negociar e cumprir com as determinações judiciais enquanto nosso dever é investir, crescer e gerar empregos”, disse Giacomet. O diretor da Araupel comenta que a possibilidade de ceder temporariamente 30 alqueires de terra aos invasores é nula. “Os 30 alqueires solicitados hoje podem ser 100 alqueires daqui a seis meses ou mil alqueires daqui a um ano, a julgar pelo histórico das invasões anteriores”.
Giacomet afirma ainda que a empresa, que já contribuiu significativamente com os movimentos sociais, não pode pagar pelo que é de responsabilidade da esfera federal. “Estamos sofrendo a falta de uma ação concreta do governo federal, que já vinha sendo advertido sobre essa situação há muito tempo”. Os acampados querem 30 alqueires de terra, o que corresponde a cerca de 70 hectares de área pertencente à Araupel.
A empresa informou que nos próximos dias as atividades estarão comprometidas, já que no local em que os sem-terra permanecem é que estão as áreas mais produtivas. Há especulações de que os invasores estão interessados na madeira produzida na região. Na semana passada, os operadores do maquinário florestal trabalharam com escolta policial. A Araupel já providenciou a terceirização da matéria-prima

Malafaia se nega a encontrar Gilberto Carvalho

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Gilberto Carvalho falhou na primeira semana de operação do comitê evangélico da campanha de Dilma Rousseff — montado para estancar a aliança de Everaldo Pereira com as principais lideranças do segmento. Pediu para a deputada Benedita da Silva um encontro com o pastor Silas Malafaia. Acabou negado.
É grande a rejeição a Carvalho no segmento. Em 2012, no Fórum Social de Porto Alegre, o secretário-geral da Presidência afirmou aos militantes do PT que seria preciso travar uma “batalha ideológica” contra os evangélicos nas eleições futuras.
Por Lauro Jardim

A Saúde em coma

Por Mary Zaidan

Saúde frequenta o discurso de 110% dos políticos. Durante o período eleitoral, então, falam tanto do tema que põem em risco a sanidade do eleitor. Até candidatos à Presidência da República abusam de coisas genéricas como “mais saúde”.
Mas, efetivamente, governos só se mexem quando muito pressionados.
Na terça-feira, 22, a Santa Casa de São Paulo fechou as portas de seu Pronto Socorro por falta de insumos básicos. Não mais do que de repente, o governo federal pareceu descobrir algo que deveria estar careca de saber: a agonia quase terminal da maior instituição filantrópica da América Latina. Pior: apostou no jogo do empurra, acusando o governo paulista de erro nos repasses de recursos para o hospital. Esse, por sua vez, colocou em dúvida a gestão da Santa Casa e exigiu auditoria nas contas da entidade.
A radicalização de 30 horas processou milagres: um aporte emergencial de R$ 3 milhões do governo do Estado de São Paulo e até a promessa do ministro da Saúde, Arthur Chioro, de auxílio do BNDES para solucionar a dívida de mais de R$ 300 milhões acumulada ao longo de anos.
Sabe-se lá por que o ministro demorou tanto para aviar receita tão fabulosa.
O vírus que contamina as finanças de instituições 100% SUS é disseminado pelo próprio governo, que passou a golpear os princípios do avançado Sistema Universal de Saúde, quer nos recursos, quer nas prioridades.
O Mais Médicos – ainda que fosse bem planejado e não feito à toque de caixa – é prova disso: adia soluções e estende um véu róseo sobre um sistema gravemente enfermo.
Segundo o provedor da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla, o SUS não atualiza os valores da tabela de procedimentos há mais de uma década, inviabilizando todos aqueles que trabalham unicamente com atendimento gratuito.
Com uma tabela que cobre entre 40% a 60% dos custos, quase três centenas de hospitais foram fechados nos últimos cinco anos, reduzindo em 4.770 a oferta de leitos hospitalares.
O site Contas Abertas informa que no ano passado os investimentos do Ministério da Saúde somaram R$ 3,9 bilhões. Apenas R$ 1,5 bilhão a mais do que o Ministério da Reforma Agrária gastou só no primeiro semestre de 2014 na compra de veículos e equipamentos para alavancar a campanha da presidente Dilma Rousseff, com festivas distribuições às prefeituras. Menos da metade dos R$ 8 bilhões consumidos para erguer os 12 estádios da Copa do Mundo.
Pior área nas avaliações dos governos Lula e Dilma, a Saúde está em coma. Um dos temores dos publicitários da campanha de reeleição da presidente deve ser o de que o remédio venha das urnas.
Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília, e na Agência Estado (SP).

CONCURSO: CÂMARA TORRA R$3 MILHÕES SEM LICITAÇÃO


  • A Câmara dos Deputados gastou mais de R$ 3 milhões, sem licitação, na realização de concurso público no início deste ano. O lançamento aparece na Transparência da Casa como pago no último dia 30 de junho, dois dias antes da divulgação do resultado final do certame que oferecia salários altíssimos e arrecadou mais R$ 5 milhões com as inscrições dos 51.789 candidatos. Pela chance, cada um pagou entre R$ 110 e R$ 150.
  • O motivo de tanta procura eram os salários de R$ 12 mil para as vagas de policial legislativo e de R$ 25 mil para consultor legislativo.
  • A organizadora do concurso, CespeUnB, divulgou que houve 10.989 pedidos de isenção do pagamento da taxa de inscrição deferidos.
  • CespeUnB explica que as inscrições custeiam a segurança do processo e investimentos em tecnologia, além dos gastos na aplicação das provas.
  • Claudio Humberto

FANTASMA DO ‘MENSALÃO’ PREJUDICA PT EM SÃO PAULO

  • O presidente nacional do PT, Rui Falcão, admitiu a coordenadores de campanha que a repercussão negativa do julgamento do mensalão no eleitorado paulista deve inviabilizar o partido de fazer a mesma bancada de 26 deputados federais nas eleições deste ano. Segundo dirigentes, além do desgaste da “marca PT”, o partido perdeu puxadores de votos importantes como João Paulo Cunha, preso condenado no mensalão.
  • Puxadores de votos em SP, os ministros Ricardo Berzoini (SRI) e José Eduardo Cardozo (Justiça) também estão fora da disputa este ano.
  • A ausência de Berzoini nas urnas dificulta obtenção de votos pelo PT no setor sindical, onde o ministro construiu sua trajetória política.
  • Além de atrapalhar deputados, o desgaste do PT em SP atinge em cheio Alexandre Padilha, que não sai do lugar nas pesquisas ao governo.
  • O fantasma que assombra Padilha atende por outro nome: Labogen, do doleiro Youssef, que fechou parceria com a Saúde na gestão do ministro.
Claudio Humberto

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Atropelando o Legislativo

Lúcia Vânia

No último mês de maio, a presidente da República editou um decreto, de número 8.243/2014, cujo objetivo explícito é consolidar a participação social como método de governo”Em outras palavras está sendo determinada a implantação da chamada Política Nacional de Participação Social (PNPS) e, consequentemente, do Sistema Nacional de Participação Social (SNPS).
Em síntese o decreto em questão prevê a criação de “conselhos populares”, formados por integrantes de movimentos sociais, que poderão “opinar sobre os rumos de órgãos e entidades do governo federal”.
Os alaridos do momento que estamos vivendo, da realização da Copa do Mundo de Futebol da FIFA, abafaram a chegada do decreto a um público mais amplo.
Entretanto, a sua importância para as instituições brasileiras pode ser medida pela enorme repercussão entre a intelectualidade formadora de opinião, os jornais de todo o país através dos seus editoriais, os juristas, os articulistas, os políticos e, de forma veemente, a direção do Congresso Nacional, através da presidência do Senado e da Câmara dos Deputados.
O eminente jurista Miguel Reale, ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, emitiu uma ideia síntese do que propõe o decreto, ao afirmar: “É uma democracia pior que a Venezuela, uma balbúrdia, mais grave do que os governos bolivarianos da América do Sul”. 
O meu entendimento é de que, como procurei expressar no título deste artigo, a proposição presidencial atropela as atribuições do Congresso Nacional e, ainda, cria um acesso privilegiado às instâncias da administração federal para os integrantes dos movimentos sociais, muitos dos quais são cooptados pelo governo. Ademais é um decreto que tem, de forma patente, vários conflitos em relação ao texto constitucional.
Destaco, também, a definição de sociedade civil, contida no inciso I do artigo 2º do referido decreto: “O cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Nessa definição, diz-se, cabe tudo.
O ministro Carlos Veloso, que presidiu a mais alta corte de justiça do país, guardiã da Constituição, diz nada mais nada menos que “este decreto diz respeito à participação popular no processo legislativo e administrativo, mas a Constituição, quando fala de participação popular, é expressa ao prever como método de soberania o voto secreto.”
Sobre o comentário do ministro, todos sabemos que até os casos de referendo, plebiscito e projeto de iniciativa popular têm de passar pelo Congresso, que é, sem dúvida, “a representação máxima da população na nossa ordem constitucional”.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, como que conclui todos esses pensamos e raciocínios sobre os objetivos nefastos desse projeto, afirmando: “Tudo que vem desse eixo de inspiração bolivariano não faz bem para a democracia”. 
Aqui no Senado, muito nos agradou ouvir o presidente da Casa, Senador Renan Calheiros, sair, em pronunciamento, em defesa do Congresso Nacional. Disse o presidente que, embora seja louvável falar-se em ampliar a participação popular, isso não pode ser feito por decreto, sem que os deputados e senadores sejam ouvidos, como legítimos representantes da população para esse fim. Essa é uma discussão, diz ele, que deve ser legitimada pelo Congresso Nacional.
Não poderia ausentar-me dessa discussão, honrando o mandato que, pela quinta vez, é-me confiado pela população de Goiás.
Estejamos atentos, pois, em defesa da democracia representativa em nosso país. O assunto muito será discutido ainda e voltarei ao assunto em defesa das liberdades públicas, que devem ser a marca de uma sociedade plural e democrática.

Planalto breca Congresso para evitar nova derrota

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    O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) se reuniu ontem com o presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), e o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), tentando “dar férias” logo aos deputados e evitar votações que rendam novas derrotas à presidenta Dilma. O Planalto teme não conseguir impedir a base aliada de aprovar projetos com forte apelo eleitoral, mas que impliquem em gastos ao governo federal.
  • Dentre as matérias que preocupam o Planalto está o aumento para 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), articulado pelo PMDB.
  • Líderes aliados ficaram irritados com a sensação de que estavam sendo levados no bico pelo ministro da Articulação, Ricardo Berzoini,
  • Enquanto perdiam tempo com Berzoini, os líderes viram Henrique Alves e Eduardo Cunha decidindo tudo com Aloizio Mercadante.
  • Henrique Alves prometeu a Mercadante que só haverá esforço concentrado em uma semana em agosto e outra em setembro.

Renan, um show de cinismo, por Ricardo Noblat



Do Ricardo Noblat:
De agosto a outubro, período de campanha eleitoral, o Senado só terá duas sessões. Quer dizer: os senadores só serão obrigados a trabalhar durante dois dias. Receberão, no entanto, seus salários sem desconto.
O que Renan Calheiros, presidente do Senado, alegou para que seja assim? Confira:
- E temos uma outra preocupação: É que a necessidade de deliberar em pleno processo eleitoral pode nos levar para a zona cinzenta de votar matérias que não sejam do interesse nacional, ou que sejam entendidas por alguns setores como matérias demagógicas, que apenas dificultarão ainda mais a situação da economia.
Quer dizer: dada à proximidade das eleições, os senadores são suficientemente irresponsáveis para votar matérias que contrariem o interesse nacional.
Renan é ou não é um cínico?

Até agora, nada


No alvo
Do Lauro Jardim:
André Vargas segue com sua estratégia rasteira de tentar protelar seu julgamento político no Conselho de Ética. Nenhuma das testemunhas arroladas pela defesa de Vargas confirmou presença para depor no colegiado, a menos de duas horas da próxima sessão, marcada para 14 horas.
O único que talvez apareça é o prefeito de Apucarana, Carlos Gebrim Preto, que informalmente sinalizou com a possibilidade de comparecer.
Luiz Gustavo Flores já avisou para o esquecerem. A justificativa: Flores é advogado de Alberto Youssef em diversas ações e, como conhece o processo judicial resultado da operação Lava-Jato, não pode prestar esclarecimentos sobre um caso que corre em sigilo envolvendo seu cliente.
Os demais pediram adiamento para agosto ou sequer responderam, caso da chefe de gabinete de Vargas, Cleide Amorim.
Qual funcionário não comparece a um convite para defender o chefe, a menos que tenha sido orientado para isso?
Pois assim age André Vargas.

Petrobras fez adiantamento de US$ 30 milhões por Pasadena


A Petrobras adiantou US$ 30 milhões à empresa belga Astra Oil antes de concluir as negociações da compra da primeira metade da refinaria de Pasadena, no Texas. Foram pagos US$ 10 milhões em maio de 2006 e US$ 20 milhões no primeiro dia do mês seguinte. Autorizado em fevereiro de 2006 pelo Conselho de Administração da Petrobras, presidido então por Dilma Rousseff, o negócio só foi oficializado em setembro daquele ano. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) questiona a antecipação de recursos e destaca que eles eram “não-reembolsáveis”, caso o acordo fracassasse. No ano anterior, a Astra tinha adquirido a refinaria toda por US$ 42,5 milhões.
Os adiantamentos constam de documentos internos da Petrobras obtidos pelo GLOBO e de relatórios do TCU sobre a compra da refinaria. A justificativa é de que a negociação inicial previa a aquisição de 70% de Pasadena, mas o acordo acabou sendo fechado com a compra de 50%. Com isso, houve demora na preparação da documentação contratual, e a Petrobras estava obrigada pelo acordo anterior a antecipar os recursos para a futura sócia.
Segundo os documentos da Petrobras, o adiantamento de US$ 30 milhões foi descontado dos U$$ 360 milhões pagos pela compra da primeira metade da refinaria. A estatal, no entanto, pagou mais do que o valor anunciado porque “ajustes contratuais” consumiram US$ 71 milhões. A parceria com a Astra foi de curta duração e, após uma briga judicial iniciada em 2008, na qual a Petrobras sofreu seguidas derrotas, foi fechado um acordo para o pagamento de outros US$ 820 milhões. Com isso, o valor total pago por Pasadena foi de US$ 1,251 bilhão.

AUDITOR QUESTIONA CONTABILIDADE

Relatório do auditor do TCU Alberto Henriques de Araújo Pereira, de 4 de junho deste ano, questiona o adiantamento. Ele levanta dúvidas inclusive sobre se os US$ 30 milhões foram mesmo descontados no fechamento do negócio porque uma das memórias de cálculo enviadas pela estatal ao tribunal não trazia essa informação. Ele observou que mesmo o desconto deveria ter levado em conta a correção monetária, uma vez que os adiantamentos ocorreram até quatro meses antes da conclusão. Pereira ressaltou ainda que, como a Astra era a dona da companhia de forma solitária até setembro de 2006, a empresa belga pode ter incluído os recursos na contabilidade da refinaria e ter cobrado o valor da Petrobras nos ajustes finais do negócio.
“Há, igualmente, o risco de o montante dos adiantamentos ter sido indevidamente considerado pela Astra como sua parcela de despesas não-amortizadas de capital, uma vez que, em maio de 2006, a Astra ainda era a única proprietária e geria sozinha a refinaria”, ressaltou o auditor.
Procurada pelo GLOBO, a Petrobras disse que não se manifestaria sobre o adiamento. “A Petrobras informa que vem colaborando com todos os órgãos públicos (CGU, TCU, Ministério Público, entre outros), fornecendo informações sobre o processo de compra da refinaria, a fim de contribuir com as respectivas apurações. De modo a preservar o desenvolvimento dos trabalhos externos de apuração, a Petrobras não comentará o assunto”, registrou a assessoria da estatal.
A compra da refinaria de Pasadena já provocou um prejuízo contábil admitido pela Petrobras de US$ 530 milhões. Investigações em curso do TCU, porém, sugerem que os responsáveis pelos negócios devem ressarcir um valor ainda maior. O auditor Pereira sugeriu em seu relatório final que devem ser devolvidos US$ 873,1 milhões. Relatório mais recente, assinado pelo diretor Bruno Lima Caldeira, estima o montante em US$ 620,1 milhões.
Os dois técnicos têm visão divergente também sobre a responsabilidade pelo prejuízo. Pereira defende que os integrantes do conselho de administração, entre eles a presidente Dilma Rousseff, devem ser chamados a uma audiência pública para dar explicações sobre o caso. Caldeira, por sua vez, entende não haver como responsabilizar os conselheiros. Na sua visão, devem ser citados para explicar os prejuízos o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, o ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso desde julho, além de outros diretores e gerentes da estatal.
Do O Globo

Alvaro põe Requião numa saia justa.


O senador Alvaro Dias, querendo ou não, deixou o senador Roberto Requião numa tremenda saia justa ao revelar que deixará o Senado no período de campanha. Nesse tempo, assume o suplente Wilson Matos, dono da Cesumar, um complexo de ensino baseado em Maringá. Roberto Requião havia anunciado que permaneceria no Senado. Com isso, manteria a estrutura da Rua Carlos Pioli e o pessoal pago pelo Senado a sua disposição, independentemente do escritório que está sendo montado em um palacete na Rua Alberto Foloni, com recursos da campanha.
O suplente de Requião é o empresário Francisco Simeão, coordenador financeiro. “Não quero ouvir que estou recebendo e usando a estrutura do gabinete para fazer campanha”, justifica o tucano. Ao contrário de Requião, Alvaro Dias já havia aberto mão da verba de gabinete, que inclui assessores, passagens aéreas e outras mordomias até o limite de R$ 80 mil reais/mês. Aliás, Requião já foi flagrado usando o site oficial do Senado fazendo lincagem para material de campanha do filho, Maurício Thadeu, candidato a deputado estadual, o que foi proibido pelo TRE.

Do Cícero Cattani

terça-feira, 15 de julho de 2014

Governo camarada

 
Claudio Humberto
 
Isentada de IPI, a indústria automobilística continua dispensada de melhorar suas carroças e reduzir preços para aumentar as vendas.

Prefeitos andam irritados com Dilma, que renovou a isenção do IPI para carros, em mais uma ajuda o setor que financia campanhas do PT. O IPI alimenta boa parte do Fundo de Participação dos Municípios.

Governo ‘maltrata’ recrutas na Copa, acusa deputado

Eles recebem menos de um salário e só comeram ‘um catanho’ no evento
Jair Bolsonaro sai em defesa de recrutas. Foto: Reprodução/Facebook

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) acusou o Governo Federal, nesta segunda-feira (14), de “maltratar” os recrutas das Foças Armadas que participaram da segurança da Copa do Mundo de 2014. Segundo o parlamentar, eles recebem uma remuneração bruta de R$ 588,00 quando o salário mínimo atual é de R$724,00.
Bolsonaro diz ainda que, durante o evento, os recrutas mal tiveram o que comer. “Sem qualquer diária, estes militares recebiam um catanho – pão com milimétrica fatia de mortadela, ovo cozido, mariola e suco”, afirmou. “Nenhuma palavra de agradecimento às FFAA se fez ouvir por parte daquela que fará o diabo para continuar no poder, como ela mesma disse”, concluiu.
Ao todo, 12 mil homens das ”tropas de elite” do exército atuaram na segurança das cidades-sede do evento para casos emergência. As operações começaram antes mesmo da chegada das delegações. Desde o início de 2014, o exército apreendeu 36 toneladas de maconha e 21 toneladas de explosivos nas fronteiras.

Lentíssima, CPMI da Petrobras é só embromação

  • A CPI Mista da Petrobras nem se dá ao trabalho de fingir que funciona. Acumula 395 requerimentos sem votar porque os parlamentares não comparecem e, controlada pelo governo, a CPMI nem sequer quebrou sigilos de um dos principais acusados no esquema de corrupção: Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Tem outra sessão marcada para esta quarta (16).
  • A CPMI foi instalada para investigar o que a Polícia Federal chamou de “quadrilha instalada na Petrobras” para a prática da corrupção.
  • Além do superfaturamento na refinaria de Pasadena (EUA), a CPMI deveria investigar corrupção na obra da refinaria de Abreu e Lima (PE).
  • O Planalto controla a CPMI por meio do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o presidente, e do deputado Marco Maia (PT-RS), o relator.
  • Instalada em 28 de maio, a CPMI só ouviu os depoimentos inócuos de Sergio Gabrielli e Graça Foster, ex e atual presidente da Petrobras.

    Claudio Humberto

Após “recesso” na Copa, deputados continuam ganhando sem trabalhar


Deputados continuam sob ‘folga remunerada’

Diário do Poder
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Plenário vazio da Câmara durante a Copa. Foto: Ana Paula Leitão/Diário do Poder

Após a vagabundagem das semanas anteriores, a pretexto da Copa do Mundo, quando as sessões deliberativas chegaram a ser formalmente canceladas, a Câmara dos Deputados seguiu a folga remunerada ontem, quando apenas 21 dos 513 deputados deram as caras no trabalho. E olhe que havia convocação do presidente da Casa, Henrique Alves, para votar projeto de resolução destinado a derrubar o decreto presidencial que criou os chamados “conselhos populares”.
Registrou-se ontem a presença de menos de 10% do mínimo de 257 deputados federais necessários para se abrir uma sessão deliberativa.
Os deputados federais também estão devendo a votação da medida provisória 641, que altera regras de comercialização de energia.
Após enforcar o mês da Copa, o Congresso entra em recesso na sexta (18), a menos que não votem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
  • Registrou-se ontem a presença de menos de 10% do mínimo de 257 deputados federais necessários para se abrir uma sessão deliberativa.
  • Os deputados federais também estão devendo a votação da medida provisória 641, que altera regras de comercialização de energia.
  • Após enforcar o mês da Copa, o Congresso entra em recesso na sexta (18), a menos que não votem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).