Solange Jurema
Nada mais esclarecedor para um político do que a
opinião pública e sua percepção da realidade, capturada pelas pesquisas.
Ainda mais quando o registro vem de fora, de institutos e instituições
livres de amarras ou de quaisquer suspeitas de manipulação.
Esse é o caso recente de duas pesquisas realizadas sobre o Brasil e o humor do brasileiro, uma pelo instituto norte-americano Pew Research Center e a outra, pelo Serviço Mundial da BBC, divulgadas nessa semana.
Em ambas, revela-se o descontentamento do povo brasileiro com o atual estado das coisas, tais como a inflação crescente; a violência absurda nas ruas; a saúde precária; o transporte público deficiente e a falta de combate à corrupção. Todos esses problemas foram devidamente registrados e traçam o painel do desgaste do atual governo da presidente Dilma Rousseff, e do pessimismo reinante em relação ao futuro do país.
As pesquisas constatam o que se vê e escuta nas ruas: a insatisfação generalizada com a gestão econômica e administrativa do governo Dilma. Nada menos do que 72% das pessoas estão insatisfeitas com a situação do país, percentual bem maior do o que captado em junho do ano passado, de 55%, quando as manifestações de rua tomaram conta do país.
Mais significativa ainda é a percepção da população sobre a influência negativa que Dilma exerce sobre o Brasil, e que alcança 52% dos consultados, contra 48% dos que a vêem como positiva. Em outras palavras: ela perdeu a confiança e a credibilidade dos brasileiros e em sua gestão econômica, que 67% consideram “ruim” .
No exterior, a percepção negativa do Brasil subiu de 21% para 26% em apenas um ano, como divulgou a BBC, que pesquisou cerca de 24 mil pessoas em 24 países. No país e fora dele, a imagem do Brasil não é boa e tende a piorar, com a incapacidade demonstrada pelo governo federal em cumprir seus compromissos e preparar o país para receber bem os turistas que vêm para a Copa do Mundo – só para dar um exemplo, o recém inaugurado terminal do aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, simplesmente alagou com a última chuva!
Então, presidente Dilma, não adianta querer responsabilizar a oposição, não adianta culpar e querer censurar a imprensa com códigos de conduta, ou criar conselhos populares para tentar controlar os movimentos sociais.
A insatisfação do brasileiro com a inflação, com o pibinho próximo de zero, com a corrupção desenfreada e o temor do desemprego, que começa a subir, ganhará forma em outubro, nas urnas.
Esse é o caso recente de duas pesquisas realizadas sobre o Brasil e o humor do brasileiro, uma pelo instituto norte-americano Pew Research Center e a outra, pelo Serviço Mundial da BBC, divulgadas nessa semana.
Em ambas, revela-se o descontentamento do povo brasileiro com o atual estado das coisas, tais como a inflação crescente; a violência absurda nas ruas; a saúde precária; o transporte público deficiente e a falta de combate à corrupção. Todos esses problemas foram devidamente registrados e traçam o painel do desgaste do atual governo da presidente Dilma Rousseff, e do pessimismo reinante em relação ao futuro do país.
As pesquisas constatam o que se vê e escuta nas ruas: a insatisfação generalizada com a gestão econômica e administrativa do governo Dilma. Nada menos do que 72% das pessoas estão insatisfeitas com a situação do país, percentual bem maior do o que captado em junho do ano passado, de 55%, quando as manifestações de rua tomaram conta do país.
Mais significativa ainda é a percepção da população sobre a influência negativa que Dilma exerce sobre o Brasil, e que alcança 52% dos consultados, contra 48% dos que a vêem como positiva. Em outras palavras: ela perdeu a confiança e a credibilidade dos brasileiros e em sua gestão econômica, que 67% consideram “ruim” .
No exterior, a percepção negativa do Brasil subiu de 21% para 26% em apenas um ano, como divulgou a BBC, que pesquisou cerca de 24 mil pessoas em 24 países. No país e fora dele, a imagem do Brasil não é boa e tende a piorar, com a incapacidade demonstrada pelo governo federal em cumprir seus compromissos e preparar o país para receber bem os turistas que vêm para a Copa do Mundo – só para dar um exemplo, o recém inaugurado terminal do aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, simplesmente alagou com a última chuva!
Então, presidente Dilma, não adianta querer responsabilizar a oposição, não adianta culpar e querer censurar a imprensa com códigos de conduta, ou criar conselhos populares para tentar controlar os movimentos sociais.
A insatisfação do brasileiro com a inflação, com o pibinho próximo de zero, com a corrupção desenfreada e o temor do desemprego, que começa a subir, ganhará forma em outubro, nas urnas.
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