Delgado o cumprimentou, explicando não ter nada pessoal contra Vargas, mas deixando claro que não pegará leve na condução do processo. Vargas tentou se explicar:
- Olha, eu não sou sócio em nada de Alberto Youssef. Eu só peguei o avião emprestado, era amigo dele.
Julio Delgado sequer lembrou das tentativas de negócios da dupla no Ministério da Saúde, tampouco dos diálogos que mostram muito além de mera amizade.
Delgado fez ouvido de mercado e cobrou de Vargas ter anunciado desde o início das denúncias qual era exatamente a relação entre doleiro e deputado.
Vargas então fez o apelo velado para tentar, mais uma vez, adiar a decisão do Conselho de Ética:
- Por que você está com tanta pressa nessa processo? Vamos deixar isso mais para frente.
Julio Delgado ouviu e arrematou que ambos caminhavam para lados opostos: o colegiado rumo à conclusão do caso o quanto antes e Vargas, para procrastinar a degola o máximo possível.
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