O baiano José Sérgio Gabrielli, que presidiu a
Petrobras nos anos em que na estatal se instalou o maior esquema de
corrupção de que se tem registro nos 514 anos da história do Brasil,
jura de pés juntos que é santo, inocente como a flor, e que desconhecia
a roubalheira desbragada que corria solta a seu redor.
Seus orixás seriam os do bem, nada parecido com um Oxóssi desviado, cujo desígnio seria o de proteger os caçadores instalados pelo PT na empresa, os quais – como vem sendo levantado pela operação Lava Jato – se revelaram como um bando hienas famintas com as fuças em gorda carniça.
Cabe à Justiça comprovar culpas ou inocências. Gabrielli pode mesmo ser inocente. Nesse caso, comprovará sua honestidade, mas passará à história apenas como o mais incompetente, incapaz e omisso dirigente que já teve a estatal desde sua criação em 1953.
Se esse atestado de santidade for passado a Gabrielli pela Justiça, as investigações devem buscar identificar os nomes que elevaram uma pessoa desprovida das qualificações necessárias a tão elevado posto de mando. Não se coloca, sem razão forte, uma pessoa despreparada para comandar uma empresa do porte da Petrobras.
Não se sabe se foi o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, hoje todo poderoso Ministro da Defesa, quem instruiu seu ex-secretario de Planejamento (e ex-colega sindicalista) a botar a boca no trombone. Mas o fato é que mal largou o cargo, Gabrielli (que disse contar com o apoio total do PT) voltou a deitar falação da grossa contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro Guido Mantega, apontando-os como responsáveis por tentar jogar toda a responsabilidade dos escândalos (na Petrobras ) em sua gestão.
Ipsis literis, disse Gabrielli: “Não tem como estar jogando sobre nós, porque não há possibilidade. O conselho de administração da companhia era presidido pela presidente Dilma e foi presidido pelo ministro Guido Mântega. Como podem querer jogar sobre a Petrobras as responsabilidades? Não há possibilidade disso”.
A presidente Dilma,como se sabe, presidiu o Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, primeiro na condição de ministra de Minas e Energia e depois quando estava no comando da Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesses mesmos anos a estatal teve como presidente executivo o alegadamente inocente Gabrielli.
Mas a Presidente da República já negou repetidamente que tivesse tido conhecimento da ladroagem da Petrobras, antes que ela começasse a ser revelada, em 2014. Se assim for, e as duas partes estiverem dizendo a verdade, estará o País diante de uma gravíssima revelação, a de que os dois ocupantes da cúpula de uma dasprincipais empresas petrolíferas do mundo seriam, confessadamente, incapazes, ineptos e omissos.
Mas que durante seus anos no Conselho de Administração da Petrobras a governança da Petrobras não era a melhor possível, admitiu a própria Presidente quando, em suas manifestações no dia de sua posse, observou que “a realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil”.
Seus orixás seriam os do bem, nada parecido com um Oxóssi desviado, cujo desígnio seria o de proteger os caçadores instalados pelo PT na empresa, os quais – como vem sendo levantado pela operação Lava Jato – se revelaram como um bando hienas famintas com as fuças em gorda carniça.
Cabe à Justiça comprovar culpas ou inocências. Gabrielli pode mesmo ser inocente. Nesse caso, comprovará sua honestidade, mas passará à história apenas como o mais incompetente, incapaz e omisso dirigente que já teve a estatal desde sua criação em 1953.
Se esse atestado de santidade for passado a Gabrielli pela Justiça, as investigações devem buscar identificar os nomes que elevaram uma pessoa desprovida das qualificações necessárias a tão elevado posto de mando. Não se coloca, sem razão forte, uma pessoa despreparada para comandar uma empresa do porte da Petrobras.
Não se sabe se foi o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, hoje todo poderoso Ministro da Defesa, quem instruiu seu ex-secretario de Planejamento (e ex-colega sindicalista) a botar a boca no trombone. Mas o fato é que mal largou o cargo, Gabrielli (que disse contar com o apoio total do PT) voltou a deitar falação da grossa contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro Guido Mantega, apontando-os como responsáveis por tentar jogar toda a responsabilidade dos escândalos (na Petrobras ) em sua gestão.
Ipsis literis, disse Gabrielli: “Não tem como estar jogando sobre nós, porque não há possibilidade. O conselho de administração da companhia era presidido pela presidente Dilma e foi presidido pelo ministro Guido Mântega. Como podem querer jogar sobre a Petrobras as responsabilidades? Não há possibilidade disso”.
A presidente Dilma,como se sabe, presidiu o Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, primeiro na condição de ministra de Minas e Energia e depois quando estava no comando da Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesses mesmos anos a estatal teve como presidente executivo o alegadamente inocente Gabrielli.
Mas a Presidente da República já negou repetidamente que tivesse tido conhecimento da ladroagem da Petrobras, antes que ela começasse a ser revelada, em 2014. Se assim for, e as duas partes estiverem dizendo a verdade, estará o País diante de uma gravíssima revelação, a de que os dois ocupantes da cúpula de uma dasprincipais empresas petrolíferas do mundo seriam, confessadamente, incapazes, ineptos e omissos.
Mas que durante seus anos no Conselho de Administração da Petrobras a governança da Petrobras não era a melhor possível, admitiu a própria Presidente quando, em suas manifestações no dia de sua posse, observou que “a realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil”.
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