quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Não satisfeita em cometer um ministério miseravelmente tosco, Dilma convoca até ex-presidiários para ajudá-la a arruinar o país


VALENTINA DE BOTAS

A presidente que governa contra o Brasil é muito séria, não faz experiências com a saúde dela, o visual dela e a o cargo dela. Copiando o jeca que se diverte brincando de ser povo na saúde enquanto na doença prefere ser dazelite, tratou-se em um dos melhores hospitais do mundo na capital paulista. Não foi a um hospital do SUS encarar três horas numa fila para marcar um exame para dali a quatro meses. Fizeram muito bem, saúde é coisa valiosa demais para ter preço. Pena a excelência de nenhum hospital curar o caráter.

Para cuidar do visual, a pior presidente que o país – qualquer país – já teve escolheu um dos melhores cabeleireiros. Agiu muito bem outra vez, não foi a uma daquelas escolas de cabeleireiros que funcionam na sobreloja de sórdidos edifícios pichados de dois andares no Largo 13, no bairro-mundo de Santo Amaro, também em Sampa, a pobre cidade que elegeu um prefeito contra si. Dilma não se preocupou com o preço dos serviços do hair stylist, afinal, não poderia deixar em mãos inexperientes os cuidados com a aparência, pois a uma fraude não basta ser presidente – ela tem de parecer presidente. Assim, não deve se apresentar feiosa nas entrevistas em que perguntas são ensaiadas, nos pronunciamentos que oficializam mentiras, nem nos debates que sabotou.
Para dirigir uma campanha eleitoral do diabo, somente o mago da embalagem e do slogan para que o conteúdo não seja denunciado, assim, o marqueteiro-que-se-acha levou R$70 milhões para fazer o Brasil comprar o quarto governo da nefasta série lulopetista que já nos custou bilhões em roubalheira e incompetência. Valeu cada centavo: o diabo da campanha deu tão certo que, provando que um slogan é mais eficiente para administrar um país do que uma dilma, já brilha no céu da pátria o “pátria educadora”.
Compreendo que, como chefe de governo, é uma legítima prerrogativa de Dilma ser atendida pelos melhores porfissionais. Mas é intolerável que vá ao extremo oposto buscar o que há de pior para (não) servir o país. Ela não precisa garantir um leito no Sírio-Libanês para cada brasileiro, mas tem a obrigação de escolher o ministro da educação, exemplo escolhido por ser o campo onde é semeado o futuro de uma nação, seguindo os mesmos critérios pelos quais chamou Nakamura e João Santana.
Não satisfeita em cometer um ministério miseravelmente tosco, a presidente convoca até ex-presidiários no esforço de arruinar o país para satisfazer as cópulas políticas que pariram seu segundo mandato. E o Brasil que cede à corja nova chance de torná-lo mais primitivo, hein? Em experiências de laboratório, ratinhos acionam incessantemente o botão do eletrodo conectado ao cérebro deles que lhes proporciona orgasmos a cada acionamento levando-os à morte por esgotamento. No laboratório de cafajestices em que o lulopetismo confinou o Brasil, é a corja quem se satisfaz enquanto os ratinhos se esgotam no acionamento ininterrupto de um botão que os atraem com slogans ocos.

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