Presidente do conselho da Petrobras, ele fez a empresa excluir o roubo do balanço para se proteger
Ministros, ex-ministros e a própria presidente Dilma Rousseff estão por trás da decisão de expurgar do balanço financeiro da Petrobras as perdas decorrentes do assalto à estatal, no maior caso de corrupção da História do Brasil e um dos maiores de todos os tempos, no mundo, desmantelado pela Operação Lava, da Justiça Federal. Dilma inclusive participou pessoalmente as tratativas.
Os ex-ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) estiveram à frente dos entendimentos e cuidaram da “maquiagem” do balanço financeiro, a pedido de Dilma, segundo fontes do Planalto.
Na concepção dessas pessoas, incluir o prejuízo no balanço colocaria em risco a empresa, que poderia ter suas contas rejeitadas por CVM e SEC (órgãos de controle das bolsas de valores no Brasil e nos EstadosUnidos, respectivamente), com sérias consequências para a diretoria e conselheiros. Mantega presidiu e Belchior integrtou o conselho de administração da Petrobras, no período do assalto à empresa. Graças a essa decisão, já no primeiro dia após a divulgação do balanço as ações “derreteram” e a estatal passou a valer R$ 13,9 bilhões a menos.
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