De Ricardo Noblat, O Globo:
Em carreata ao lado de Dilma, em São Bernardo do Campo, São Paulo, Lula pregou enfático:
- [O eleitor] não tem duas escolhas nem uma e meia para fazer o país continuar avançando econômica… e socialmente, sem ser subordinado ao sistema financeiro.
E encaixou:
- Eu tenho fé nesse povo, em Deus, que no dia 5 de outubro valerá a razão, o coração e reconhecimento do povo brasileiro a uma mulher que apanhou, foi torturada, foi massacrada por um setor da imprensa desse país e nem assim essa mulher se curvou.
Lula é gigolô do seu passado de retirante nordestino que levou uma vida de pobreza em São Paulo enquanto era jovem. Sempre que pode ele lembra disso. Como se lhe devêssemos algo.
Lula virou também gigolô do passado de Dilma, uma adversária da ditadura militar que pegou em armas. E que por isso foi presa e torturada.
Arrogância! É o que transpira Lula desde que chegou ao poder pela primeira vez em 2002.
A democracia é o regime que permite ao cidadão escolher com liberdade seus governantes. Não haverá liberdade de escolha se o cidadão não puder optar entre vários nomes.
Marina foi ministra de Lula. Exaltada por ele como administradora competente e uma política capaz e honesta.
Os bancos jamais ganharam tanto dinheiro como no governo Lula. E ele já falou sobre isso.
Na verdade, o discurso de Lula envelheceu. E ele não se deu conta.
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