Na
sessão plenária desta segunda-feira (1°) da Câmara Municipal, os
vereadores aprovaram em primeiro turno projeto de lei que institui em
Curitiba, no dia 14 de outubro, o Dia de Combate e Prevenção ao Câncer
de Colo de Útero (HPV), doença que é a terceira principal causa de morte
por câncer entre mulheres no Brasil.
Segundo o autor da proposta (substitutivo geral 031.00021.2014), a prevenção, especialmente com o advento da vacina, precisa ser estimulada pelo poder público. “A vacina protege contra o HPV (papiloma vírus humano), responsável por 70% dos casos desse tipo de câncer no mundo e quanto antes for iniciada a prevenção, melhor. Temos que aproveitar o potencial multiplicador das crianças que, bem orientadas, irão ajudar a disseminar estas informações”, completou Mestre Pop (PSC).
O parlamentar lembrou que o Ministério da Saúde começou, em 2014, a vacinar meninas entre 11 e 14 anos para evitar a contaminação pelo HPV, mas alertou para casos de transmissão vertical da doença (de mãe para filho) e nos homens. “Sabemos que a população masculina vai menos ao médico, portanto temos que focar também nesse público”, complementou, ao sugerir a criação de novas campanhas educativas sobre a doença.
Diversos parlamentares manifestaram apoio à proposta e concordaram sobre a necessidade de mais ações preventivas. Para Bruno Pessuti (PSC), a vacinação é um mecanismo inteligente e vai evitar, em alguns anos, “que milhares de reais sejam gastos no tratamento de pessoas doentes”. O posicionamento foi compartilhado pelo líder da maioria, Pedro Paulo (PT), que destacou a parceria da Prefeitura de Curitiba com o Ministério da Saúde, com vacinação nas 109 unidades básicas de saúde do Município. “Já vacinamos mais de 70% das 40 mil adolescentes na faixa etária indicada pelo governo federal”.
Valdemir Soares (PRB), por sua vez, sugeriu que na data escolhida sejam realizadas ações efetivas de conscientização para reforçar o conhecimento sobre a doença, bem como as formas de evitá-la. “É um momento que deve ser aproveitado pelo governo municipal e por toda a sociedade. Ao se aprovar uma data, temos que trabalhar para que ela não passe em branco”, concluiu Soares.
Saiba mais sobre o HPV
O HPV (papilomavírus humano), nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, e de baixo risco (não relacionadas ao aparecimento de câncer). A transmissão se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de autoinoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV.
Em relação ao diagnóstico, as características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados. O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico. O uso do preservativo é medida indispensável de saúde e higiene contra a infecção pelo HPV.
Segundo o autor da proposta (substitutivo geral 031.00021.2014), a prevenção, especialmente com o advento da vacina, precisa ser estimulada pelo poder público. “A vacina protege contra o HPV (papiloma vírus humano), responsável por 70% dos casos desse tipo de câncer no mundo e quanto antes for iniciada a prevenção, melhor. Temos que aproveitar o potencial multiplicador das crianças que, bem orientadas, irão ajudar a disseminar estas informações”, completou Mestre Pop (PSC).
O parlamentar lembrou que o Ministério da Saúde começou, em 2014, a vacinar meninas entre 11 e 14 anos para evitar a contaminação pelo HPV, mas alertou para casos de transmissão vertical da doença (de mãe para filho) e nos homens. “Sabemos que a população masculina vai menos ao médico, portanto temos que focar também nesse público”, complementou, ao sugerir a criação de novas campanhas educativas sobre a doença.
Diversos parlamentares manifestaram apoio à proposta e concordaram sobre a necessidade de mais ações preventivas. Para Bruno Pessuti (PSC), a vacinação é um mecanismo inteligente e vai evitar, em alguns anos, “que milhares de reais sejam gastos no tratamento de pessoas doentes”. O posicionamento foi compartilhado pelo líder da maioria, Pedro Paulo (PT), que destacou a parceria da Prefeitura de Curitiba com o Ministério da Saúde, com vacinação nas 109 unidades básicas de saúde do Município. “Já vacinamos mais de 70% das 40 mil adolescentes na faixa etária indicada pelo governo federal”.
Valdemir Soares (PRB), por sua vez, sugeriu que na data escolhida sejam realizadas ações efetivas de conscientização para reforçar o conhecimento sobre a doença, bem como as formas de evitá-la. “É um momento que deve ser aproveitado pelo governo municipal e por toda a sociedade. Ao se aprovar uma data, temos que trabalhar para que ela não passe em branco”, concluiu Soares.
Saiba mais sobre o HPV
O HPV (papilomavírus humano), nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, e de baixo risco (não relacionadas ao aparecimento de câncer). A transmissão se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de autoinoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV.
Em relação ao diagnóstico, as características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados. O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico. O uso do preservativo é medida indispensável de saúde e higiene contra a infecção pelo HPV.
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