A professora Viviane Passos, diretora do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), subiu à tribuna em nome da categoria. "Estamos iniciando uma greve por tempo indeterminado para que o plano de carreira seja implementado este ano, como foi prometido em março deste ano. A minuta amarra o prazo em 27 meses, e a gente não aceita", disse.
Viviane pediu apoio dos parlamentares na mediação da pauta de reivindicações. Dentre outros itens, também foram cobradas a destinação de 30% do orçamento do município à educação, a renegociação dos critérios para crescimento no 10º e 14º anos da carreira e a revisão do valor da gratificação pelo mestrado. "Sábado ouvimos que a greve é injusta. Injusta são as condições de trabalho que temos na rede municipal", declarou a servidora.
O líder do prefeito na Casa, Pedro Paulo (PT), disse que o Executivo precisa sinalizar disponibilidade orçamentária para a implantação imediata, e não gradual, do plano de carreira. Ele explicou que precisariam ser remanejados cerca de R$ 80 milhões. "Estamos abertos ao diálogo e para mediar a pauta de reivindicações", afirmou o vereador, que garantiu a celeridade na tramitação da proposta de lei.
Os Sismmac declinou a participação em uma reunião proposta para às 15 horas desta segunda, na presidência do Legislativo, entre lideranças do movimento e as comissões de Legislação, de Economia, de Serviço Público e de Educação da Câmara. Os professores municipais convidaram os vereadores para acompanhá-los, à tarde, em manifestação em frente à Prefeitura de Curitiba. Não foi agendada nova data para o encontro.
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