terça-feira, 19 de agosto de 2014

Advogados apelam a Henrique Alves para evitar que Conselho de Ética conclua processo contra André Vargas antes das eleições

Lauro Jardim


Não colou
Não colou

Vendo que não sei cria no Conselho de Ética, André Vargas resolveu pedir socorro a Henrique Eduardo Alves. O objetivo? O de sempre: protelar o conclusão do processo de cassação.
Na última sessão do colegiado, no dia 5, três deputados pediram vista ao relatório de Julio Delgado, que determina a perda de mandato de Vargas.
Os advogados de Vargas procuraram Henrique Alves pedindo que o Conselho de Ética dê prazo de duas sessões no plenário para que os colegas que pediram vista cheguem a uma conclusão.
Não por acaso. Vargas sabe que, a depender das reuniões no plenário, em tempo de recesso branco e Congresso vazio, tem tudo para que seu caso não chegue ao fim antes das eleições.
E sem a pressão de uma revanche das urnas, suas excelências ficariam mais à vontade para votar contra a cassação. Mas a estratégia não colou.
Henrique Alves passou o pleito da defesa à assessoria jurídica, que recomendou prazo de dois dias – já estourado – para os deputados que pediram vista no dia 5 deste mês.
Assim, o Conselho de Ética votará a degola de Vargas depois de amanhã.
A menos que os fraternos amigos de Vargas não apareçam na reunião do colegiado, apesar do risco de pagarem na urna (Leia mais aqui).
Por Lauro Jardim

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