sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Requião diz que “aposentadoria de marajá” serve para custear ações judiciais movidas por adversários


Do Ucho
Roberto Requião (PMDB), candidato ao governo do Paraná, embolsa mensalmente, além do salário de senador (R$ 26,7 mil), uma aposentadoria de ex-governador no valor de R$ 29 mil. O senador tem uma explicação original para esses R$ 55,7 mil que aterrissam mensalmente em sua conta bancária. Precisa da aposentadoria de marajá para indenizar os adversários que o processam. Segundo resposta ao jornalista André Gonçalves, do jornal “Gazeta do Povo”, o senador diz que usa “os R$ 29 mil mensais para pagar ações por danos morais movidas por adversários.”
Por algum motivo obscuro o senador paranaense parece acreditar que o contribuinte é obrigado a bancar o custo das ações judiciais a que ele é regularmente condenado por insultar, agredir, acusar sem provas e falsamente seus adversários. O argumento pífio não esconde que a divulgação do recebimento dessa aposentadoria nababesca de ex-governador é um fato que incomoda sobremaneira Requião. O senador ganhou sua primeira campanha para o governo do Paraná (1990) acusando o adversário (ex-governador) de ganhar esse tipo de benefício que, na época, classificava como imoral.
Quando indagado sobre o tema aposentadoria, Requião perde a cabeça. Já torceu o dedo e tomou o gravador de um jornalista que o interrogou sobre o assunto no Paraná e roubou o gravador de um repórter que o questionou sobre o tema em Brasília.

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