do Brasil 247
A Polícia investiga cerca de 40 pessoas suspeitas de comandarem manifestações violentas do grupo black bloc em São Paulo. Segundo o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Wagner Giudice, os suspeitos podem ser indiciados por formação de quadrilha armada no inquérito, com risco de pena de quatro a oito anos de prisão.
“Eles são suspeitos de usarem a internet e telefones para liderarem e organizarem essas manifestações. Foram pedidas as quebras dos sigilos de meia dúzia de páginas do Facebook e celulares”, disse o delegado.
Uma lista de financiadores dos arruaceiros mascarados mostra políticos do PSOL e até um delegado, além de um juiz. Em depoimento, Caio Silva de Souza, disparador do rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, contou que tinha reuniões com deputado estadual do Rio de Janeiro; Marcelo Freixo é o mais destacado quadro político da legenda. A Sininho, que aparece como influente Black Bloc, admitiu no Facebook que vândalos recebem pagamento. Ela também pegou; pagamentos eram regulares e de até R$ 400 por quebra-quebra, o que explica episódios como invasão da Câmara Municipal, fechamento da Avenida Rio Branco e depredação de ônibus e pontos comerciais.
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