(foto) Ministro Roberto Barroso
Roberto
Barroso é do tipo que dá o tapa e esconde a mão. Seu voto está ancorado
na suposição de que houve má-fé do tribunal. Ele acusou, sim, o
tribunal de ter agido pautado por duas intenções:
a: evitar a prescrição da pena;
b: majorar o máximo possível a sanção por quadrilha para mudar o regime inicial de cumprimento da pena.
a: evitar a prescrição da pena;
b: majorar o máximo possível a sanção por quadrilha para mudar o regime inicial de cumprimento da pena.
Logo,
ele não fez voto de mérito coisa nenhuma. Ele especulou sobre as
intenções do tribunal — ou, ao menos, dos ministros de quem ele
discorda.
Joaquim
Barbosa, evidentemente, reagiu. E indagou se o voto de Barroso estava
ponto antes de chegar ao tribunal — isto é, antes mesmo de ter sido
indicado por Dilma Rousseff.
Barroso
resolveu dar um pequeno chilique e disse que a reação de Barbosa, a
quem acusou de intolerante com a divergência, era um “déficit
civilizatório”.
Claro, Roberto Barroso! Civilizado é acusar parceiros do tribunal de má-fé.
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